Conheci em tempos uma rapariga, chamemos-lhe E.
A E era daquelas pessoas,aposto que conhecem o tipo. Aquelas que têm que mostrar constantemente que são felizes contentes e realizadas,e que fazem tudo incrivelmente bem.
Basicamente, aquelas pessoas a quem uma pessoa tem vontade de espancar com um saco cheio de tijolos, ou assim.
Conheci a E acabada de começar a namorar - há coisa de um mês mais ou menos - com um rapaz, o W.
E ela e o W eram almas gémeas - obviamente.
O W era o homem perfeito, lindo, maravilhoso que a entendia, que lhe dava presentes e orgasmos - havia alguma dúvida? - e a quem ela confiava tudo.
Eram 3546541654165164651 fotos no facebook de todos os ângulos que uma máquina fotográfica consegue captar quando segurada sobre a cabeça.
Era o passeio de barco com o W, era o presente que o W lhe deu, era a discussão que tiveram antes de acabarem a fazer as pazes nus ao pé da lareira.
Todos aqueles pormenores íntimos que qualquer pessoa quer saber estampados - aparentemente - na blogosfera portuguesa, e recheado dos comentários semi invejosos de algumas leitoras encalhadas que queriam um igual.
O própio W tinha uma conta no blogger exclusivamente para lhe comentar o blog e causar a muito boa gente vómitos e azia durante semanas.
Aquele mel todo incomodava-me.
Peço desculpa mas não acredito numa fase de lua de mel que dure mais de 4 meses.
É simplesmente contra natura.
Não sei porquê, há sempre a conversa das invejas e dores de cotovelo. Não percebo essa lógica porque não gosto de couve de Bruxelas cozida e nem por isso tenho inveja dela.
Como toda a bela história de amor, veio o contratempo.
A E foi passar uns tempos para a Inglaterra, acho que foi trabalhar ou assim, e andava desolada, porque já estavam juntos há coisa de um ano e tal.
E foram as despedidas e os abraços e toda a descrição melosa de como ia sentir saudades e reu peu peu pardais ao ninho.
Uma semana depois de estar lá enrolou-se com um inglês qualquer e o W passou à história.
Admito que até me ri um bocadinho quando aconteceu isto... okay, pronto, ri imenso, shame on me.
Eh pah, eu não sou uma pessoa particularmente romântica, mas não consigo deixar de achar que há qualquer coisa de errado nestes romances instantâneos, que se fazem à base de uns beijos na boca e de umas quecas regulares e passado um mês são considerados amor vitalício.
Parece que estamos num qualquer filme da disney em que a princesa e o principe se conhecem, e passada uma hora e meia se casam e vão viver para o palácio sem saberem mais nada um do outro para além do primeiro nome.
Casam-se e 4 meses depois já se separaram, por divergências inconciliáveis, porque a fada madrinha em vez de oferecer um cérebro capaz de avaliar relacionamentos oferece um vestido que muda de cor.
E vocês, o que acham do assunto?
Já conheceram alguma E?
Vá, toca acomentar ler subscrever e essas coisas todas!
Acho que todos já conhecemos uma E. A mim faz-me muita confusão esse tipo de "amor". Quando se mostra muito é porque a coisa não vai durar.
ResponderExcluirManda o link! xD
ResponderExcluirEu definitivamente não acredito em romances desses que cruzou uma esquina e trocaram olhares já está apaixonado. Ou em internet, que a pessoa troca meia duzia de emails e já diz que ama você loucamente. Essa seguna então volta e meia acontece comigo e todas as vezes eu chamo o cara à relidade.
ResponderExcluirBeijocas
sigo*
ResponderExcluirhaha, muito bom o texto!
ResponderExcluirTeu blog é lindo, parabéns!
Vem conhecer o meu:
leiakarine.blogspot.com
ai não, quantos casos existem assim, de "amor verdadeiro" e lamechices de nos encharcarmos em vómito, que acabam num "one night stand" ou algo do género... boa verdade!
ResponderExcluireu não acredito muito nessas histórias de "e viveram felizes para sempre". e acho sinceramente k uma pessoa nunca deve fiar-se muito nessas coisas pk hoje em dia, o amor vai e vem
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