quarta-feira, novembro 30, 2011

3 é 1 a mais, a sina duma vela


Este fim de semana, lá no alentejo a minha prima convidou-me para ir jantar com ela. Isto até seria uma coisa agradável, se ficássemos por aí, mas não. Era ela e o namorado. Eu gosto muito dela, mas nem pisquei os olhos quando lhe disse que estava muito agradecido, mas dispensava ir segurar a vela.
Tenho a sensação que ela ficou um bocadinho chateada, mas a verdade é que há muito poucas coisas que me façam tanta impressão no que toca a interacções sociais, como fazer de vela

Não falo disto como aquelas pessoas que dizem que não gostam de comida indiana sem nunca terem provado na vida, baseando-se na cocózice como critério de apreciação. Oh não, eu tenho uma experiência razoável com o estatuto de vela (infelizmente os casais gostam todos muito de mim, vá-se lá saber porquê), o que me dá um certo à vontade para falar sobre o assunto.
Eu sempre fui uma vela involuntária*, e muito resumidamente, é uma merda.
Por isso, antes de mais nada, um apelo a todos os casais/pessoas acasaladas que lêem este blog:
4 é bom, 2 é melhor, 3 é um martírio (sem contar com os menages a trois e assim).
Acho que é uma regra bastante válida que os casais (mais ou menos recentes) se esquecem de seguir demasiadas vezes. Sim, a intenção até pode ser muito bonita, mas é uma tortura para o contemplado, como uma espécie de azia contínua misturada com instintos homicidas e depressão ligeira (sim, tudo ao mesmo tempo).
É inevitável para uma vela (involuntária) passar por aquela incrível sensação de que estamos a fazer ali tanta falta como um saleiro numa cafeteria, a dado ponto da conversa, porque o casal acaba sempre por falar de coisas “do casal”, deixando o “plus one” especado a ouvir melosices e piadinhas privadas como se não houvesse amanhã, e então o papel de uma vela acaba por se tornar meramente confirmatório.
Estamos lá para concordar ou discordar do que nos perguntam, porque o assunto vai faltar, e as respostas vão provavelmente virar monossilábicas quando o evento passa a ser “1 casal e 1 amigo” em vez de “3 amigos, 2 dos quais sendo um casal”.
Sim, porque é muito bonita essa ideia de que os amigos não se importam, que ficam felizes por nós estarmos felizes... mas não é por isso que um amigo vai ficar feliz por estar a ver marmelada e trocas de saliva dos amigufos. E não, não é por inveja que digo isto, nem por achar mal demonstrações públicas de afecto nem nada dessas coisas, mas eu também quero que os pandas não se extingam e tenham filhotes, e não é por isso que me vou sentar a vê-los a copular.

*-Existem dois tipos de velas. A vela oferecida (aka a lapa) - que é por exemplo aquela amiga chata e encalhada que acha por bem ir-se enfiar no cinema justamente no meio do casalinho, e passa o filme todo a interromper qualquer tipo de marmelada possível e imaginário - , e a involuntária - que é vítima das circunstâncias e acaba a fazer de decoração num encontro romântico, e bastante mais comum.

E vocês?
Alguma vez apanharam uma vela oferecida?
Qual foi a última vez que tiveram o azar de fazer de vela?
O que é que fazem quando se apanham nessa situação?
Vá, toca a ler comentar e subscrever e essas coisas todas! Amanhã ou sexta respondo aos comentários desta semana!

terça-feira, novembro 29, 2011

Factos (Des)aprendidos

Uma pessoa anda uns bons anos a estudar, e vendo bem as coisas, no fim aprendem-se montes de coisas que não servem de absolutamente nada.
É óbvio que se aprendem coisas muito interessantes e importantes para a vida futura e para sermos uns cidadãos mais melhor bons, mas uma grande parte das coisas que andamos a queimar as pestanas para enfiar no cérebro não passam de palha.
A verdade é que até hoje não me serviu de nada saber que as gaivotas fazem o cocó e o xixi tudo misturado, nem ter aprendido a calcular as velocidades que um piano em queda tem (pode ser que qualquer dia quando vir um piano a vir em direcção às minhas trombas me lembre disso tudo, mas até agora, nada)
Eu sei o que é que as pessoas vão já pensar, que são coisas que ajudam a enriquecer o intelecto e nhenhenhe, mas não estou aqui a dizer que estudar é mau e que a escola - e derivados - é inútil (Até aconselhava algumas alminhas a terem umas boas aulinhas de cultura geral ou de Português antes de abrirem a boca)
Quero antes que me digam:
Qual é aquela informação completamente inútil que até hoje guardam de uma qualquer altura nos bancos de escola?
Vá, quero ver se se lembram de coisas interessantes.

segunda-feira, novembro 28, 2011

Oh Mai Gode, O Ricardo é Adoptado!

Acho que fomos separados à nascença.
Será que se eu for ter co Tóni ele me dá alguns trocos? 
Ou se calhar mudo o nome para Ricardo Carreira, lanço um cd e pronto é logo sucesso.
Para quem não percebeu nada deste post, leia este.
Se têm amor à vida, nada de "Ah e tal até são parecidos"
Eu descubro onde vocês moram e vou aí com a minha faca de mato.

[A ouvir: All That I'm living for -Evanescence]
[Humor: Divertido]

sexta-feira, novembro 25, 2011

Coisas da minha avó

Eu gosto muito de ambas as minhas avós e aquela conversa toda, mas sempre que vou à terrinha ver a avó (a materna, que mora mais perto) levo com uma boa dose de "as conversas da avó", que basicamente se resumem a:

  • Constatações sobre peso - "Ai filho, estás gordo que nem um leitão" ou "Ai não comes nada em casa, jesus tás um esqueleto" (e sim, são duas citações literais) é o que não pode faltar. Acho que nunca estou no peso ideal para a minha avó. Ora me diz que pareço um barril, ora me enche o prato com comida para 3 pessoas, e ai de mim que não coma tudo.
  • Bela perna/Belo cu/ Bela qualquer parte do corpo - o que leva sempre a apalpões quando eu menos estou à espera, a isto se chama confiança familiar... ou qualquer coisa a roçar a badalhoquice.
  • Faz lá uma massagem à avó - outra que não falha. Eu meto os pés dentro de casa e quando dou por ela lá estou eu a esfregar-lhe as costas. e depois é um bocadinho como tentar acertar na temperatura dum chuveiro avariado. ora estou a "apertar à bruta", ora nem se sente nada. Quando dou por ela lá estou eu com meia tonelada de cremes a cheirar lavanda ou a outra merda qualquer que cheira basicamente a velha.
  • Comparações cas primas - Eu tenho... sei lá 500 primas? e cada vez que lá vou levo com o role de coisas que as primas fazem e eu não. é a X que já casou, a Y que comprou um carro a Z que foi viver pra sei lá eu onde... nunca acabam as comparações. Óptimo para a autoestima. 
  • Constatações sobre moda - Acham que o Ricardo é um fashionista? Pois, a minha avó ainda é melhor. "Ai com esse cabelo pareces um drogado" "Ai essa pulseira é à arrumador de carros" "Ai esse casaco é de velho" fazem parte dos grandes hits da dona Edeme. é curiosa a obsessão da mulher em que tudo o que eu uso que ela não gosta é "de drogado". Uma vez disse lhe ao telefone que tinha feito uma tatuagem no braço ao que ela respondeu "cala-te. tás a falar a sério? levas uma chapada nas trombas". portanto, nada de tattoos.
  • Ai filho, és tão parecido com o Micael Carreira - Ou com o Leandro, ou com um qualquer cantor pimba estilo tony carreira que apareça na TV. TODAS as vezes que lá vou é isto. O pior é que quando eu me começo a rir e a dizer que tem tudo a ver, ela me manda o olhar assassino e diz logo "pff, mais querias tu! eles são muito jeitosos", ou qualquer coisa do género.
E podia continuar aqui com uma lista do tamanho do blog todo, mas honestamente não me estou a lembrar de mais coisas de momento - tenho a certeza de que quando publicar isto me vem mais qualquer coisa, mas que se lixe.
Gosto muito de ir lá à aldeia matar as saudades, e confesso que já estou um bocadinho ansioso, mas ao mesmo tempo até já tenho medo que vai sair dali. tendo em conta que da última vez que lá fui e levei um macacão ela me disse que eu parecia o avô cantigas.
Ódepois perguntam-se como é que eu acabei assim.
É genético.




quinta-feira, novembro 24, 2011

Factos desagradáveis mas verídicos sobre o facebook #1

Ninguém tem mais de 100 amigos na vida real.
Não é preciso uma pessoa ser anti-social, ou odiar o mundo, mas verdade seja dita, ninguém se dá com mais do que vá 40 pessoas ao mesmo tempo (e isto já é esticar a corda para o máximo) e definitivamente não é amigo dessas 40 pessoas.
Pelo menos as pessoas normais não são.
Quando paro no Facebook duma daquelas pessoas que têm 500 e tal amigos, dá-me sempre a distinta sensação que estou perante um caso de adicionamento compulsivo.
Estão a ver aquela pessoa chata que vocês não conhecem de lado nenhum mas insiste em vos mandar convites de amizade?
Se calhar quer fazer de vocês o amigo nº 500.
Acho que as pessoas pensam que o facebook é um MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Play Game) em que o objectivo é avançar de níveis coleccionando amiguinhos e partilhando status. Acho que ao nível 100 se ganham asas no rabo, ou uma Bimby, ainda não percebi.
Se for, estou lixado, que ainda não passei os 95 amigos (nem tenciono)

E vocês?
Concordam?
Que outros factos desagradáveis mas verídicos conhecem sobre a nossa querida rede social?
Não adoram a facilidade com que eu invento rúbricas?
Vá, toca  a ler subscrever comentar e gostar no facebook do blog!

[A ouvir: Until I Die -September]
[Humor: Friorento]

quarta-feira, novembro 23, 2011

Certezas cegas

O certo às vezes é o que mais custa.
Digo e faço o que sei que devo, porque não dá para o fazer de outra maneira.
Sei que tenho que seguir este rumo específico, porque é o único que faz sentido... mas DÓI.
As forças esvaem-se como se perdesse sangue, uma hemorragia de desilusões e constatações óbvias.
Claro que no fim do caminho está o meu lugar seguro, mas às vezes pondero se estou efectivamente seguro lá.
Dizem que ter razão facilita as coisas, que tendo uma consciência tranquila ficamos automaticamente mais leves. Acho que quem disse isso nunca teve que fazer "o correcto".
A razão está para tudo isto como uma aspirina está para um tiro no braço, pode ser muito bom ter a aspirina à mão, mas tecnicamente ela não serve de nada.

Teoricamente, tomar a atitude correcta é como cortar manteiga com uma faca quente, uma tarefa rápida e quase agradável, um obstáculo quase inexistente, sem fricção ou atrito que se oponham.
Mas na realidade é o equivalente a andar descalço num caminho de estilhaços de vidro para chegar a um lugar seguro.
E o que resta é suportar.
O que custa, é que nesta estrada de vidro partido, só podemos andar pelo próprio pé.
Podem estender-nos a mão, e incentivar a continuar em frente, a não desistir...
Não vai deixar de doer.
O certo às vezes é o que mais custa.
Não é uma relação exponencial de grau de significado/custo efectivo de acção, é apenas um peso desconfortável que fica preso na garganta...
O certo é o que mais custa, por muito certo que seja.

Só para vos pedir desculpa

Hoje tenho a tarde livre para responder aos vossos comentários, e quando dei por ela reparei que tenho basicamente um mês de posts em atraso, com comentários por responder.
Tenho andado num rebuliço por cá, e têm acontecido algumas coisas que me têm roubado tempo. Consigo (quase) sempre espremer a cabeça para fazer um postzico, mas agora até me senti sinceramente mal por ter sido tão desleixado convosco, que perderam tempo a ler e a deixar umas quantas palavrinhas.
É só isto, não me roguem mais pragas, nem me lancem mais olhares assassinos.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Expectativas VS capacidades efectivas VS pais famosos

(gosto do pormenor de andar a pôr músicas que não têm nada a ver com os posts ultimamente)
Hoje vi um concerto da Beyonce (não gostais? QLS) no youtube, e a dada altura, enquanto ela fazia uma festinha à barriga (e por arrasto ao bebé por nascer) ocorreu-me:
Filho de artistas de renome deve sofrer.
Vamos a ver se explico bem o raciocínio.
Nós (literalmente nós todos, visto que todos somos filhos de alguém) mal pomos as ventas no mundo,levamos imediatamente com o peso das expectativas de toda a gente em cima. É  que é muito bonito aquele discurso do Ah e tal, "só querem que ele seja feliz", quando o pai já tem secretamente a ambição que o rebento seja engenheiro, e que conduza um prius, enquanto  avó quer que ele queira aprender a falar alemão e se torne professor universitário.
E sim, eu sei que não é por mal, e que é inevitável, mas a verdade é que toda a gente carrega um uma dose razoável de expectativa alheia, que é sem dúvida a que mais pesa.
Eventualmente acaba por não importar tanto, quando traçamos um rumo definido para a nossa vida e o seguimos, mas há sempre alguém que ai ficar com uma pequenina desilusão presa na goela, mesmo que não fique efectivamente chateado.
O maior lugar comum desse tipo de situações é aquele do pintor plástico na família de médicos. Toda a família provavelmente infernizou o indivíduo para gastar anos e anos a abrir e fechar pessoas para continuar o percurso familiar, quando no fim o senhor é feliz a pintar águias em tabuletas de barro que vende aos turistas no verão. E pronto, pode até ganhar milhões, mas os pais vão ter sempre aquele feeling de que ele estava bem era para médico.
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sexta-feira, novembro 18, 2011

Eu detesto os vampiros modernos


     O primeiro livro que eu li sobre o assunto foi drácula, de Bram stoker, e fiquei com a ideia gravada de que os vampiros eram criaturas poderosas, misteriosas e sanguinárias e nocturnas. Tornei os vampiros as minhas criaturas de eleição exactamente por isso (embora isso já viesse de séries estilo Buffy e filmes como o Blade, que eu via quando era puto).
     Até que há coisa de 5 anos os vampiros voltaram a estar na moda, e toda a imagem mental que fui construindo ao longo da minha vida foi enxovalhada por uma perspectiva muito mais desenxabida.
      Antigamente, ver filmes de vampiros, era na maioria dos casos, uma óptima oportunidade de soltar umas gargalhadas com os argumentos francamente idiotas, as falhas de continuidade de história e todos os efeitos especiais exagerados (muito sangue, muitos olhos vermelhos, muito tudo), porque a maior parte dos filmes de vampiros eram francamente maus, classe B,C ou D.
      Agora pelos vistos não funciona exactamente da mesma maneira.
Em vez de contarmos com um bocadinho de horror e sangue, temos que contar com uma viagem garantida à terra da caganeira emocional, repleta de declarações de amor a toda a hora e músicas lentas e quecas à luz da lua.
       E isto é quase a mesma coisa que agora descobrir que o Chuck Norris é professor de Ballet, um mindfuck total (devia haver esta palavra em PT).
Podem dizer que é por causa da audiência a que se dirigem estes filmes ser maioritariamente feminina e blah blah blah, ora porra meninas, não se contentam com as comédias românticas a falar mal dos gajos e assim? Eu gostava de ver um filme de vampiros sem sair de lá com diabetes ou enjoos, e já começam a ser raros os casos.

E vocês?
O que pensam da evolução dos vampiros?
E dos vampiros modernos mais precisamente?
O que mais odeiam/gostam neles?
Qual é o vosso filme/livro/série favorito sobre o tema?
Vá, toca a ler comentar e subscrever.

quinta-feira, novembro 17, 2011

A roleta russa das compras online





          Fazer compras online é uma prática comum, e agora praticamente tudo o que é loja tem uma secção de compras online, para além do mercado de sites de venda de artigos diversos estar em grande expansão em Portugal.
          Isto é tudo muito bonito, e eu ocasionalmente compro algumas coisas em diversos sites, mas quando comecei nisto das compras online ninguém me avisou que é um bocadinho como jogar à roleta russa, com a diferença que em vez de rebentarmos a mioleira, compramos gato por lebre.
Há dois tipos de sites de vendas. Os de empresas/lojas/marcas/whatever, e os de anúncios pessoais.
          Para começar, não podemos confiar nos nossos olhos completamente. As empresas com serviço especializado de vendas online tiram fotos muito apelativas, muito bem posicionadas... e muito bem photoshopadas. Se virmos uma camisola azul turquesa mesmo bonita, há uma probabilidade de 30% de a camisola ser na verdade azul acizentado. E não é para ser picuinhas, mas uma pessoa quer uma banana não fica satisfeita com um limão só porque também é amarelo. Digo eu.
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quarta-feira, novembro 16, 2011

!!!Dieta MOR-FAB!!!


Caríssimo leitor:
Cansado de gastar dinheiro em produtos de emagrecimento?
O creme de baba de caracol em vez de lhe reafirmar a barriga, retesa-lhe a carteira?
Farto de largar € em plataformas vibratórias e cintas que dão choques?
Já tentou todas as dietas e mais alguma e não obteve resultados?
Pois bem, os seus problemas acabaram!

Com a revolucionária dieta MOR-FAB, vai ver resultados em poucas semanas!
A dieta MOR FAB é uma dieta cuidadosamente elaborada para todas as pessoas, de todas as idades e essas coisas todas, porque sim.
Para tal, deve apenas seguir 2 simples passos:
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terça-feira, novembro 15, 2011

Passatempo de natalz

Okay, isto já é meio do mês, e por esta altura já me começam a vir as ânsias de montar a árvore.
Este ano, como me apeteceu fazer qualquer coisa com vocês, pensei em organizar uma actividade de natal.
Acho que nem é uma grande novidade por terras blogosféricas.
A Miss Murder vai (ou ia, estou um bocado perdido no assunto) organizar um vídeo de natal, e a pólo norte costuma organizar uma troca de postais.
Como eu queria uma coisa um bocadinho diferente lembrei-me de vos desafiar a montarem uma árvore blogosférica.
Como é que é isso? perguntam vocês (provavelmente não perguntam mas pronto)
Então, têm aqui estes enfeites em branco:


E o que vos sugiro é que os decorem. Pintem-nos, photoshopem-nos, façam recortes e colem em cima, whatever, apenas, decorem-nos e mostrem os vossos resultados aqui.
Isto pode parecer um bocadinho piroso... e até é um bocadinho piroso, mas o natal é uma época ligeiramente pirosa, e no fim de contas isto é só prá gente se divertir.
Quem não tiver conta no blogger pode sempre enviar via e-mail.
O que eu quero saber é se vocês querem ou não participar.
Vá, deixo a discussão aberta

segunda-feira, novembro 14, 2011

Este país não é para velhos.


Basement Jaxx - Red Alert por aquanote
Não gosto de pessoas velhas
Não estou a falar de pessoas de idade, nada disso.
Estou a falar de pessoas velhas.
Parecendo que não, ser-se velho é uma atitude, e podemos facilmente identificar uma pessoa velha pelos sinais:

  • A pessoa velha reclama sempre que está numa fila. é aquela pessoa que lança suspiros excessivamente altos, reclama com a gerência do local, que se queixa de que tem mais que fazer e de que não tem vida para isto.
  • A pessoa velha quer sempre ensinar uma lição aos outros. Porque a pessoa mais velha é sabichona, e gosta de partilhar.
  • A pessoa velha queixa-se sempre do tempo. ou está muito frio, ou está muito calor, ou então está um tempo indefinido. está sempre mal.
  • A pessoa velha fala constantemente do seu tempo. Aqui é de frisar que ás vezes "o seu tempo" nem é há tanto tempo assim, o que não impede de discorrerem em análises de como no seu tempo o azeite era 10 escudos o litro.
  • A pessoa velha quer sempre reclamar. problemas na internet? vamos lá ligar para os senhores da MEO e chamar-lhes nomes, e dizer que isto é tudo um complô das grandes companhias.
Podia discorrer aqui de mais exemplos, mas acho que perceberam a ideia.
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sábado, novembro 12, 2011

Perguntas de Fim de Semana XXXIX

O meu Domingo perfeito é passado em pijama a ouvir música e a ler o vidademerda :
Hoje eu que sou sonâmbula, sonhei que tinha uma aranha enorme no meu travesseiro. Acordei gritando, de calcinha e sutiã, no meio da rua, com todos os vizinhos assistindo e dizendo que eu estava possuída. VDM
E vocês?
Como é que aproveitam as vossas folgas?
A comer gulodices e a ver filmes? a ler? a meditar?
Bom resto de fim de semana, e esperem algumas novidades a partir de segunda feira!
[A ouvir: Closer - Shawn McDonald ]
[Humor: Cansado]

quinta-feira, novembro 10, 2011

Adaptar horizontes

A Lua de Joana foi um livro que marcou os miúdos da minha geração, e diversas vezes ouvia dizer que ao relerem o livro estavam a vê-lo completamente diferente.
Na altura lembro-me de pensar que isso era tudo um exagero, é impossível um livro mudar. tem as mesmas palavras, a mesma história, os mesmos diálogos e os mesmos personagens.
E no entanto agora, quase 10 anos depois, esse sentimento é uma coisa que me acontece muitas vezes.
O tempo dá-me perspectivas diferentes sobre uma mesma coisa.
O que hoje me parece a melhor opção pode parecer-me um erro daqui a uma semana.
Não é uma inconstância tanto como é um expandir os horizontes.
Pegando nessa música acima como exemplo.
Eu sou fã dos mesa, e quando a vocalista lançou um disco a solo fiquei super curioso, e andei quase 5 meses à procura do CD (sim, obsessivo).
Quando o arranjei fiquei super entusiasmado e passei a meia hora de duração do dito cujo em silêncio absoluto a ouvi-lo, e quando acabei parecia-me que tinha comido uma fatia de pizza antes de a deixar arrefecer. Eu sei que é uma metáfora idiota, mas foi basicamente essa a sensação.
Passados quase 3 meses voltei a ouvir o mesmo CD, com as mesmas músicas... mas não o ouvi da mesma maneira.
Não sei se isto vos acontece com muita frequência, ou se é só comigo, mas acho que não é só o vinho que tem que ser "apreciado". há muitas coisas que conseguimos ver de maneira diferente se as deixarmos repousar.
Expandimos os horizontes porque se não o fizermos o mundo avança sem nós.
E vocês?
Costumam passar por isto?
Qual é o exemplo mais recente de que se recordem de uma "reavaliação" que tenham feito?
Vá, comentem, subscrevam e essas coisas todas.

quarta-feira, novembro 09, 2011

Qual é a tua?

Nota prévia: Vou tentar escrever um post inteiro com o novo acordo ortográfico, não prometo que não me esqueça a meio

Reputação:
subst. f.
1. o que as pessoas pensam de alguém, algo:
Pela lógica, todos temos uma , afinal toda a gente pensa alguma coisa sobre toda a gente, mal, bem, assim-assim, não interessa, temos todos uma ideia sobre as outras pessoas. Os critérios com que essas ideias se espalham são imensos.
Pode ser porque pela maneira como nos comportamos, pela nossa popularidade, pela nossa conta bancária, é à escolha do freguês.
Só que ditas as coisas desta maneira, dá a sensação que a reputação é uma coisa que depende exclusivamente dos outros, que se não gostarem de nós temos automaticamente má reputação e vice-versa.O que não podia ser mais treta.
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segunda-feira, novembro 07, 2011

Coisas que os leitores não sabem sobre o Ricardo: nº25

Ora bem, para quem entrou aqui e estranhou ver ali nº 25 numa rubrica que nunca viram à frente, não estranhem, esta é uma mini rúbrica que eu faço na página de facebook do blog, em que partilho coisas aleatórias com os leitores, geralmente coisas pequeninas. Este facto random deu-me um bocadinho mais texto por isso resolvi postá-lo aqui, não vou mudar a rúbrica para aqui, mas pronto, sempre partilho e ao mesmo tempo faço publicidade ao facebook do blog:

O Ricardo começa a cantar em momentos aleatórios, quando sozinho.

Estão a ver o clip acima?
Se encontrarem alguém a fazer isto na rua, provavelmente sou eu.
Nunca percebi muito bem porquê, mas quando estou muito tempo em silêncio, acabo por me por a cantar aos berros a primeira canção que me ocorre.
Não é que não goste de estar em silêncio, ou que tenha dificuldades em manter-me calado - e definitivamente não é por achar que canto maravilhosamente bem - mas acabo sempre a bradar aos ventos a canção com que acordei na cabeça.
O que é extremamente interessante e um nadinha embaraçoso
Porquê?
      Para começar, não sou picuinhas com o sítio onde começo a cantar.
Ele é no banho, no supermercado, no carro, nos transportes públicos... acho que às vezes faço umas figuras tão majestosas que as pessoas pensam seriamente se eu não terei fugido de alguma instituição, tendo em conta que ás vezes vou na rua e começo a cantarolar mesmo como aqueles toxicodependentes que pedem dinheiro nos parques de estacionamento que falam sozinhos.
      Depois, sou constantemente apanhado sem defesa possível. Isto pode nem parecer nada de mais, mas quando se está a cantar alguma coisa extremamente edificante como "California Girls" com um saco do pingo doce na mão, ou um "Fuck you" a entrar no elevador cheio de gente, não há grande maneira de disfarçar, e ainda não desenvolvi a fórmula da invisibilidade que tanto jeito daria nestes momentos.
E vocês?
Alguma mania doida que queiram partilhar?
Não?
Então comentem, leiam e subscrevam. 
[A ouvir: Paris - S.C.U.M.]
[Humor: Friorento]

sábado, novembro 05, 2011

A adorável Dislexia do Ricardo

É inverno e eu já começo a sentir algum friozinho.
a minha mãe é muito dotada com as agulhas de crochê e já me fez uns dois ou três cachecóis todos pipis que uso bastante, por isso anteontem, pensei abusar mais um bocadinho dos seus talentos de costureira:

Ricardo : Mãe, tens aí lã?
Mãe do Ricardo: Tenho dois novelos cinzentos e um vermelho, porquê? 
Ricardo: Podias-me fazer uns minetes*!
Mãe do Ricardo: ... Desculpa?
*Silêncio*
Ricardo: MITENES! MITENES**!
Mãe do Ricardo:

Ricardo:

Moral da história:
A minha mãe não sabe fazer luvas sem dedos, eu não uso mais a palavra "M" para não me enganar, e mesmo assim a minha mãe de vez em quando vem gozar comigo aleatoriamente porque se lembra.
Viva os belos momentos em família.

* - Esta palavra para quem não sabe ou não mora em Portugal, é gíria para sexo oral feito a uma mulher.
** - Esta palavra é o mesmo que "luvas sem dedos", como podem ver na imagem abaixo.


E vocês?
Há alguma palavra que digam sempre mal?
Alguma situação maravilhosamente constrangedora do género que queiram partilhar?(vá lá?;-;)
Comentem leiam  e subscrevam!
[A ouvir: Saturday Night -Whigfield]
[Humor: Divertido]

quinta-feira, novembro 03, 2011

O trágico destino da Leopoldina

Eu sei que há coisas mais interessantes para constatar, mas hoje, e ocorreu-me:
O que será feito da Leopoldina, agora que Já não existe o Modelo?
Sim, porque a Popota, aquela hipopótama obesa cor de rosa com mau gosto na maquilhagem e tendência a fazer coreografias badalhocas, anda a pulular pelos intervalos televisivos a cantar uma cover mal amanhada de uma música da JLO.
Temo pela integridade da nossa amiga emplumada, que continua em parte incerta a passar por provações e sem trabalho.
A cada dia que passa a minha preocupação aumenta, temo acabar por ler uma notícia num jornal a dizer que a Leopoldina foi presa por se andar a prostituir na berma da I25 para ter o que comer, ou a traficar cocaína à porta dum infantário.
Onde é que anda o governo, para dar apoio e reintegrar as personagens publicitárias de marcas falidas?
Leopoldina, se estiveres a ler isto, contacta-me, e eu arranjo-te um emprego aqui no prédio como senhora das limpezas, que a limpeza aqui anda um nojo. Eu sei que não é o mundo encantado dos brinquedos, mas sempre é melhor que nada.

quarta-feira, novembro 02, 2011

A arte de bem Procrastinar

É uma coisa inexplicável, que não falha em acontecer.
Começa tudo com qualquer coisa que eu tenha por fazer. 
Arrumar o quarto, dar um banho à cadela, pôr a roupa a lavar, responder aos comentários do blog, escolham vocês, a oferta nunca mais acaba, afinal temos todos que fazer nas nossas videcas.
O que se passa pode ser resumido num esquema muito elucidativo:
Eu devia estar a fazer isto.
Eu pondero as melhores formas de o fazer
Eu acabo a fazer isto
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