domingo, setembro 30, 2012

Perguntas De Fim De Semana LXI

Vá, para terminar a semana em beleza, deixo uma pergunta:
Quais são as 5 coisas que mais detestam no vosso país?
E as 5 de que mais se orgulham?
(Isto o Ricardo não é esquisito por isso não pôs exclusivamente Portugal)
Coisa mai linda priscilla!
Vá, comentem, subscrevam, e façam um gosto na página do facebook de caminho.
Bom fim de semana.

sexta-feira, setembro 28, 2012

Era uma vez uma rapariga...

Era uma vez uma rapariga, que se embeiçou por um rapaz.
Aconteceu tudo por acaso, conheciam-se da escola (acho eu), eram relativamente amigos, e ela lá se apercebeu que gostava dele.
Uma coisa assim toda romântica, bonita e cor de rosinha, com flores e cheiro a rosas.
Um dia, a rapariga encheu-se de coragem, chegou-se ao rapaz e disse:
Pronto, Okay, talvez não tenha dito assim - se tivesse dito, talvez até tivesse melhor resultado - , deve ter dito "I labe iu".
O rapaz aparentemente não gostava dela, então deu-lhe a conhecida tirada do "és muito especial, mas somos só amigos".
A rapariga disse Ok.
E eu - ingénuo narrador - pensava que esta história ficasse por aqui, mas não.
A rapariga disse ok, porque no fundo sentia que se fosse mesmo boa amiga, mesmo uma companheiraça e uma grande confidente, o rapaz um dia a olhasse nos olhos e dissesse:
E fossem os dois dançar ao luar, comemorando o belo amor renascido, numa bela cena capaz de provocar vómitos à alma mais resistente, e fazer outras coisas menos próprias (que estou certo que vocês atingem sozinhos).
Não é preciso ir ao final da história para saber que isso correu de todas as maneiras menos da planeada.
O rapaz, convencido que a rapariga se contentava com o lugar de amiga (uma coisa muito plausível), começou a confidenciar-lhe a vida amorosa, as paixonites e os interesses românticos. Contou-lhe das namorada, pediu-lhe conselhos e ainda lhe pediu ajuda para escolher prendas às ditas.
E a rapariga sorria e apoiava, ainda presa naquele sonho fantástico, sem querer perceber - grande idiota - que às vezes "não" é mesmo "não".
E aos poucos e poucos a rapariga tornou-se uma má balada:
Uma canção da Adele, daquelas deprimentes - espera, isso são todas - que uma pessoa só tem vontade de desligar por já saber como acaba.
E passaram-se 5 anos.
Pelo que sei a rapariga continuou amiga do rapaz durante esse período, na esperança que algum dia ele se lembrasse de olhar para ela e ver o que "está a perder", por mais pessoas que a tenham aconselhado a esquecer essa ideia idiota, porque a vida não é uma comédia romântica, e muitas vezes quando uma pessoa não está interessada, não está mesmo interessada.
Criou um blog onde derrama as suas mágoas constantemente, e espera, passiva que a sua história de amor se desenrole, qual twilight... we all know where that's going to end, don't we?

E acredito que esta rapariga é só mais uma de tantas.
porque todos vocês de certeza já viram uma história destas.
Com outro rapaz e outra rapariga (talvez um deles tenha sido vocês), talvez com os papéis trocados, mas sempre com o mesmo final, não muito feliz.
E vocês?
Já viram muitas histórias dessas?
Tentaram interferir?
Já viveram alguma?
Não vos dá uma camada de nervos ver uma coisa destas?
Vá, toca a ler comentar e subscrever alcachofras!

quinta-feira, setembro 27, 2012

Campónios modernos

Estava a dar na SIC uma reportagem sobre as mudanças da vida dos portugueses nos últimos 20 anos.
Aparentemente agora o povo Português está a regressar ao campo e a deixar as cidades.
É ver as tias todas muito apologistas de uma vida mais "verde".
E viva os passarinhos, e a hortelã num canteiro no quintal, e a vizinha arminda que cria galinhas, e os passarinhos a cantar, e o sol a brilhar, e o ar puro nos pulmões e as àrvorezinhas, e as vaquinhas, cabrinhas e coisas assim supé rurais.
Agora com a crise ainda temos mais um rol de desculpas para essa migração. os jovens vão porque recebem incentivos, as famílias vão porque o stress da cidade é desgastante, e porque as casas são mais baratas, e muitas pessoas vão par apoderem cultivar os próprios legumes na sua própria horta, e aproveitar e fazer uma sopinha caseira no verdadeiro sentido da expressão.
Numa frase?
Deus me livre.
Cada vez que vou à aldeia da minha avó, Acabo quase sempre a morrer de tédio.
Não que odeie aquilo - que não odeio - mas aquela calmaria - que é muito boa, terapêutica e relaxante para mais de meio mundo - para mim é uma tortura.
Talvez por ter vivido numa cidade a minha vida toda (e sim, eu tenho noção que Albufeira não é uma cidade convencional) nunca me passe pela cabeça ir passar a viver no dito campo.
Podia incorrer aqui em milhões de argumentos, mas o principal é que detesto o tédio do campo.
Sempre que vou a uma aldeia, sou confrontado com 3 alternativas para passar o serão.
Ou o passo em casa, a ver TV, de volta da lareira,
ou vou a um dos mil cafézinhos superpovoados e a cheirar a tabaco e com 30 pessoas a gritar ao mesmo tempo que há em todas a esquinas,
ou vou para o parque da aldeia, sentar-me num banco conversar e congelar até à morte.
É como se houvesse um fuso horário diferente, às 11 da noite, o campo "desliga-se".
As pessoas não andam na rua. Não se ouvem conversas, não se ouvem os carros, (banda sonora da de qualquer cidade), não se ouvem carros de polícia ou ambulâncias. só se ouvem os grilos. e muitas vezes nem isso. dà a sensação que o mundo acabou lá fora e alguém se esqueceu de nos dizer.
Talvez daqui a uns anos olhe para isto, e me ria, quando nalgum universo paralelo viver numa quinta algures no Norte rural e cultivar as minhas próprias couves, mas por enquanto, vida no campo, thanks, but no thanks.

E vocês?
São mais virados para a cidade ou para o campo?
Considerariam ir viver para o campo?
Sim, não? 
Deixem as respostas na comment box, que eu vou ali cavar umas batatas.

quarta-feira, setembro 26, 2012

O Cliente tem sempre razão

Ainda aqui há umas semanas, uns ingleses, beberam uns iogurtes, deitaram os pacotes no chão do supermercado, e não os pagaram.
Quando foram alertados pelo segurança, e obrigados a pagar, fizeram um escândalo de todo o tamanho - a bifa ia batendo numa brasileira que estava na fila - , olharam para mim, cobertos de indignação e disseram “Nunca mais cá metemos os pés”.
E eu não sei, se calhar estavam à espera que eu rasgasse a camisa, e gritasse “NÃO, NÃO SE VÃO EMBORA, O NEGÓCIO VAI Á FALÊNCIA” enquanto chorava baba e ranho,ajoelhado a seus pés, em pleno supermercado, em vez de lhes responder “Okay, too bad, it’s 3,51€”.

Se calhar esperavam que eu seguisse a bela lógica de “o cliente tem sempre razão”.
Desde que me entendo por gente, ouço aqui e ali esta expressão, já bem antes de ter começado a trabalhar.

É uma espécie de sabedoria popular, passada de boca em boca e geração em geração, uma tradição bem enraizada.
Porque somos ensinados desde cedo a dar sempre razão ao cliente, porque... bem, porque sim.

Não sei que lógica é esta que faz com que o cliente deva ser automaticamente tratado como superior hierárquico, não, melhor, como um querido um membro da família a quem devemos lamber as botas e beijar o rabiosque, mesmo que esteja a ser um otário mal educado que não sabe ler etiquetas de preços.

Não percebo porque é que temos que ficar ali caladinhos, quais quengas assustadas com medo de não receber, e de língua travada sem largar um pio quando o adorado cliente nos tenta enxovalhar só porque teve que pagar o selo do carro com multa ou porque lhe veio o período, e lhe apetece descarregar.
E no fim, ainda temos que largar um belo sorriso, e agradecer do fundo do coração sermos mal tratados, porque afinal eles são clientes, e os clientes têm sempre razão.

Claro, acho muito bem que se trate os clientes bem. Quer dizer, ser moderadamente simpático, e fingir algum interesse (ninguém acredita mesmo que estamos todos interessados na vida da Dona Deolinda que tem artrite e compra alcachofras, pois não?)… são ossos do ofício, mas ficam-se por aí.
Quer tratamento especial?
Vá ao terapeuta.

Eu, como todos vocês, sou cliente e nessa condição digo:
Os clientes Às vezes são umas antas do caralho, e se têm alguma razão, enfiaram-na algures onde não brilha o sol.

Fiem-se muito nessa condição superior de cliente quando vêm á minha caixa que nem sabem como elas vos batem. Antas.

E vocês?
acham que o cliente tem sempre razão?
Vêm lógica nesta prática?
Quem já trabalho com atendimento ao publico, qual foi o pior cliente que já vos apareceu?
Vá, toca a comentar ler e subscrever. (estou há mais de uma semana sem folgar e ainda faltam 3 dias, por isso não se admirem deste blog andar completamente a meio gás alcachofras.)

segunda-feira, setembro 17, 2012

Serei Anti-social? Ricardo esclarece.

Está muito na moda ser antisocial.
É isso e ter depressões.
Sei lá, se calhar é por sair mais barato que comprar umas Jeffrey Campbell ou um iphone 5.
Para ajudar as alminhas indecisas que se perguntam sobre se estarão socialmente aptas, o Ricardo deixa aqui uma lista de FAQ(frequently asked questions) sobre o assunto:

Passo muitas horas na internet. Serei anti-social?
Segundo a tua avó e a tua mãe provavelmente sim.
Mas como a internet é uma aldeia global, e passas lá muito tempo, pode-se dizer que és um turista em part time, tal como provavelmente quase toda a gente que estiver a ler isto.
Bem vindo ao século XXI.

Não gosto dos meus colegas de curso/trabalho. Serei anti-social?
Não.
Nem percebo porque é que há aquela ideia imbecil de que porque se partilha um local de trabalho, se tem que formar alguma espécie de elo emocional.
Não sobrevivemos a nenhum ataque terrorista. Só trabalhamos no mesmo sítio, e infelizmente muitas vezes alguns colegas são simplesmente demasiado imbecis.

Nunca vou aos jantares da empresa/de curso. Serei anti social?
Não.
É só seguir a linha de pensamento acima.
Comer churrasquinho barato e ouvir a Ana da contabilidade dizer como ainda tem dores da cesariana? Rir das piadas do chefe? Thanks but no thanks.

Não gosto de interagir com os meus vizinhos. Sou anti-social?
Não.
Os vizinhos são chatos, coscuvilheiros e geralmente têm gostos duvidosos para músicas – eu próprio tenho uma alminha que de vez em quando põe maratonas de Jennifer Lopez a tocar tão alto que eu consigo ouvir. Eu moro no 4º andar. A alminha mora no 2º. – porque haveríamos de nos dar com eles?

Não gosto de quase ninguém dos meus contactos do facebook. Serei Anti-social?
Falas com alguma dessas pessoas na vida real?
Estás com elas?
Têm gostos em comum para além dos likes via facebook?
Então qual é a dúvida mesmo? Fazes parte de 85% da população Portuguesa, não és antissocial, só aceitas demasiados pedidos de amizade.

Muitas vezes prefiro ficar a ler um livro em casa, a sair num sábado À noite. Serei anti-social?
Não.
Provavelmente os teus sábados à noite com os amigos são um verdadeiro tédio. That’s all.

Nunca fui beijada/o nem tenho namorado/a, por mais que tente arranjar um/a. Serei anti-social?
Não.
Estás só desesperada/o.
Se tens menos de 25 anos, ainda vais a tempo, I guess.
Se tens mais de 25 anos… well, ouvi dizer que os conventos agora têm bom serviço de wireless.

Conheço um rapaz e embora nunca nos tenhamos falado, estou loucamente apaixonada por ele. Sei que autocarro ele apanha, onde ele estuda, vou ao facebook dele e até sei os horários dele, No entanto nunca tenho coragem para lhe falar. Sou anti social?
Não filha.
A não ser que antisocial agora seja sinónimo de stalker.
Se chegares a falar com ele, não lhe digas isso, ou ganhas um par de patins e uma ordem de restrição.

Eu rapto os gatos da vizinhança, empalho-os e tenho relações sexuais com eles. Sou anti-social?
Ahm…
Não, quer dizer, acho que fazes interações sociais com os gatos, né?
Não digas é isso às pessoas.




Já agora, relativamente À casa dos segredos:
Muito obrigada pela oferta aliciante pessoas do facebook e dos blogs, mas se quiser desenvolver lesões cerebrais bato com a cabeça na parede até ver estrelas. (ou leio os posts da minha amiga facebookiana que pensa que é manicure)


Oh carneirada irritante.

domingo, setembro 16, 2012

Perguntas De Fim De Semana LX

Hoje vai-se embora a minha melhor amiga, e com ela vai-se o meu Verão, mesmo continuando a haver temperaturas próximas dos 30º no Algarve.
E claro que estou um bocadinho triste com a ideia, mas não há de ser nada.
Por isso bon voyage Joana, e essas coisas todas.

 
(so appropriate)


Dito isto, o blog vai voltar a mexer mais, porque eu também quis umas fériazinhas sem grande emissão de ondas cerebrais.

Como o Perguntas de fim de semana não faz sentido sem uma pergunta, respondam-me:
O que vos apetece ler por aqui? (que tipo de post)
Vá, surpreendam-me.
Não se esqueçam de votar ali ao lado --------------->
E se quiserem, passem pela página de facebook do blog, que está menos zombie que o blog em si.

PS: Só eu é que leio Lisboa em vez de 60 ao ver LX?

quinta-feira, setembro 13, 2012

Politiquices

As pessoas estão-se a revoltar com o Passos pelo facebook, como já é ,aliás, hábito.
Clamam revolução, um novo 25 de Abril, porque estão completamente cansadas deste Primeiro ministro mentiroso, que nos está a levar à falência e a destruir o país, e nhenhenhe.
E fazem-se mensagens corrente e uma data de petições aqui e acoli.
Sinceramente, acreditam que isso vai mudar alguma coisa?
Muda tanto como aquela famigerada mensagem imbecil que o sodotor Passos coelho espetou no facebook, que para além de meia tonelada de comentários e "likes" nada fez para mudar para melhor ou pior a situação de quem quer que seja.

Se estão À espera de um texto com grandes ambições políticas, podem fechar a janela e ir ler o público, ou abrir o facebook, encontram lá uns quantos.

Os grandes argumentos da revolta de muitas das pessoas que nem percebem o que é que se está a passar em redor deixam-me um sorriso nos lábios:

"Ah e tal, ele prometeu e não cumpriu!"
Vamos por aí meus chuchus?

Sabem que isso é praticamente o mesmo que dizer que um ginecologista vê vaginas, right?.
São políticos.
Numa época de eleições abraçam criancinhas, beijam velhinhas sem acesso a Veet,vão aos arraiais, às fábricas, ao campo, e à quinta da ti margarida que exporta compota de alfarroba, fingir que querem saber do eleitorado. e a carneirada vai toda atrás.
Ah e tal, mas ele não está a fazer o trabalho dele como deve ser.
São políticos.
Num mundo ideal eles lutariam por uma democracia digna de revista, e por fazer a nossa vida melhor e por melhores condições de vida, e pelos ideais dos partidos que representam - que até hoje não sei distinguir- mas o que eu vejo é uma catrefada de urubus a rondarem a cadeira de governantes, para terem poder sobre tudo e mais alguma coisa, e não fazerem nada de especial quanto a isso. O partido -A, B, C ou D - não quer dizer nada.
Se o Primeiro ministro fosse o do partido tal era diferente!
São políticos
Se estão na oposição opõem-se (por mais redundante que isto possa parecer, as pessoas nem sempre percebem), mas estão todos atrás dum tachinho, e quando o arranjam, largam mais depressa os ideais do que o que eu demoro a escrever supercalifragilisticexpialidocious.



E ninguém pára para pensar que se não fosse esta alminha a aterrar em belém, tinha sido outra - O querido Socras que nos meteu noutras enrascadas que tais - e que nem por isso íamos estar melhor.
E quando as pessoas se sentissem traídas por não lhes cumprirem as promessas de menos impostos, combustível mais barato e cirurgia plástica aos feios, iam cair novamente na mesma coisa.
Os mesmos insultos e promessas de revolução, e bonecos nos carros alegóricos de Carnaval.
E gira o disco e toca o mesmo, porque no final de contas... são políticos.

E eu continuo a assistir a isto tudo de camarote, para apreciar quando daqui a uns tempos, vierem as eleições, metade desta gente muito revolucionária e cheia de traquejo político ficar com as nalgas no facebook e não for votar.

Do baby talk

É coisa que nunca entendi, porque não me acontece.
Na presença de uma criança de colo, vulgo bebé, é ver os QI's das pessoas descerem 30 a 50 valores em 3 segundos, e sou transportado para um mau filme do Jim Carrey, sem pipocas ou direito a intervalo.
Não me interpretem mal, Eu gosto de crianças, razoavelmente, e pelo que me dizem até tenho certo jeito com os putos, mas nunca vi grande piada em incorporar - qual possessão demoníaca - falas estranhas, grunhidos e bilubilus, como se não houvesse amanhã.

Uma pessoa vai na rua, passa um bebé, e tão certo como a água ser molhada, alguém vai saltar na frente do carrinho, fazer caretas, piscar o olho, e fazer o velho truque do cucu -como se as crianças fossem todas retardadas e não percebessem que atrás das mãos fechadas está a vossa fronha sorridente.

A situação ainda se torna mais constrangedora quando vamos na rua, e não há como escapar a uma sessão de "ai que coija maix bunhiiita, buxexinhax tão gaaaandes" (porque obviamente, as crianças só nos vão perceber se falarmos assim, e muito devagar, e a abrir muito os olhos, como toda a gente sabe), Por parte do nosso acompanhante - e a vontade que dá de espetar uma naifada, hein?

Sim, porque é dos momentos mais constrangedores possíveis de conceber. Uma pessoa não pode dizer "despacha-te" porque vai imediatamente ser rotulada de "pessoa insensível que odeia crianças", mas se ficar muito tempo a olhar, passa a ser "a pessoa sinistra que está a olhar demasiado para a criancinha".
Seriously.

E por muito que me fascine todo o vasto leque de afetados pelo babytalk, que têm de soltar a sua faceta Xana toctoc em plena calçada, os pais não se lhes ficam atrás.
Não bastando um adulto descontrolado e mentalmente debilitado - temporariamente - juntam-se o pai, a mãe, a avó, o avô e toda uma panóplia de pessoas em roda da criança, a guinchar, gurgulhar, saltar e cantarolar, em vozes apalermadas, num quase ritual tribal, temperado por intensa partilha de informações extremamente interessantes, desde a quantidade de vezes que a criança mama, até a quantas vezes se borra, e elogios exagerados de como o rebento é "a cara do pai" ou whatever.

Aparentemente, só a mim é que me passa pela cabeça que alguma daquelas velhinhas amorosas com cheiro a naftalina e dentes postiços, poderá querer raptar-lhes o filho, para substituir a Esmeralda, gata siamesa empalhada em cima da lareira, que morreu por comer quiche fora do prazo.

domingo, setembro 09, 2012

Diorama de um sábado à noite

Ora, isto, é um bar, visto de cima - eu sei, terei algum futuro em arquitetura someday
Agora quero que vocês adivinhem onde é que eu acabo sempre.
Dica: Estou como esta alminha

quinta-feira, setembro 06, 2012

Nos capítulos anteriores de "Blah Blah Blog about it":

Esfolei o joelho a jogar vólei.
Manquei até ao trabalho.
Vi uma alforreca e passarinhos a meio metro da minha toalha.
Bebi cerveja com tequilla e Piña colada com vodka.
Vi o Batman - e a Anne Hathaway está perfeita, as usual - e não aconteceu nenhum tiroteio.
Descobri o Ben&Jerry, e compreendi finalmente a quantidade de pessoas obesas que culpam estes dois senhores.
Continuei a odiar alpercatas e calções às flores e às bolinhas.
Tirei fotos demasiado embaraçosas para postar no facebook.
Comecei a abrir muitas vezes o armário dos casacos e a sentir-lhes a falta.
Sentei-me ao lado de um casal a procriar na praia - viva a miopia.
Comecei a escrever 3 posts e distraí-me com todos os itens acima, mas hey, também tenho direito a férias.

sábado, setembro 01, 2012

Perguntas De Fim De Semana LIX

Começou Setembro, e quero que me digam:
Já se despediram do Verão? Se não, Como tencionam fazê-lo?
Já começam a sentir-lhe a falta, ou não podiam esperar por que acabasse?
Numa palavra, o vosso verão foi/está a ser : _______________________
(I lobe you Agnes)
Bom fim de semanaaaaa!

PS: obrigado às intervenientes do debate de anteontem, se quiserem vão cuscar os blogs delas aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
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