Está muito na moda ser antisocial.
É isso e ter depressões.
Sei lá, se calhar é por sair mais barato que comprar umas Jeffrey Campbell ou um iphone 5.
Para ajudar as alminhas indecisas que se perguntam sobre se estarão socialmente aptas, o Ricardo deixa aqui uma lista de FAQ(frequently asked questions) sobre o assunto:
Passo muitas horas na internet. Serei anti-social?
Segundo a tua avó e a tua mãe provavelmente sim.
Mas como a internet é uma aldeia global, e passas lá muito tempo, pode-se dizer que és um turista em part time, tal como provavelmente quase toda a gente que estiver a ler isto.
Bem vindo ao século XXI.
Não gosto dos meus colegas de curso/trabalho. Serei anti-social?
Não.
Nem percebo porque é que há aquela ideia imbecil de que porque se partilha um local de trabalho, se tem que formar alguma espécie de elo emocional.
Não sobrevivemos a nenhum ataque terrorista. Só trabalhamos no mesmo sítio, e infelizmente muitas vezes alguns colegas são simplesmente demasiado imbecis.
Nunca vou aos jantares da empresa/de curso. Serei anti social?
Não.
É só seguir a linha de pensamento acima.
Comer churrasquinho barato e ouvir a Ana da contabilidade dizer como ainda tem dores da cesariana? Rir das piadas do chefe? Thanks but no thanks.
Não gosto de interagir com os meus vizinhos. Sou anti-social?
Não.
Os vizinhos são chatos, coscuvilheiros e geralmente têm gostos duvidosos para músicas – eu próprio tenho uma alminha que de vez em quando põe maratonas de Jennifer Lopez a tocar tão alto que eu consigo ouvir. Eu moro no 4º andar. A alminha mora no 2º. – porque haveríamos de nos dar com eles?
Não gosto de quase ninguém dos meus contactos do facebook. Serei Anti-social?
Falas com alguma dessas pessoas na vida real?
Estás com elas?
Têm gostos em comum para além dos likes via facebook?
Então qual é a dúvida mesmo? Fazes parte de 85% da população Portuguesa, não és antissocial, só aceitas demasiados pedidos de amizade.
Muitas vezes prefiro ficar a ler um livro em casa, a sair num sábado À noite. Serei anti-social?
Não.
Provavelmente os teus sábados à noite com os amigos são um verdadeiro tédio. That’s all.
Nunca fui beijada/o nem tenho namorado/a, por mais que tente arranjar um/a. Serei anti-social?
Não.
Estás só desesperada/o.
Se tens menos de 25 anos, ainda vais a tempo, I guess.
Se tens mais de 25 anos… well, ouvi dizer que os conventos agora têm bom serviço de wireless.
Conheço um rapaz e embora nunca nos tenhamos falado, estou loucamente apaixonada por ele. Sei que autocarro ele apanha, onde ele estuda, vou ao facebook dele e até sei os horários dele, No entanto nunca tenho coragem para lhe falar. Sou anti social?
Não filha.
A não ser que antisocial agora seja sinónimo de stalker.
Se chegares a falar com ele, não lhe digas isso, ou ganhas um par de patins e uma ordem de restrição.
Eu rapto os gatos da vizinhança, empalho-os e tenho relações sexuais com eles. Sou anti-social?
Ahm…
Não, quer dizer, acho que fazes interações sociais com os gatos, né?
Não digas é isso às pessoas.
Já agora, relativamente À casa dos segredos:
Muito obrigada pela oferta aliciante pessoas do facebook e dos blogs, mas se quiser desenvolver lesões cerebrais bato com a cabeça na parede até ver estrelas. (ou leio os posts da minha amiga facebookiana que pensa que é manicure)
Oh carneirada irritante.
Está muito na moda ser antisocial.
É isso e ter depressões.
Sei lá, se calhar é por sair mais barato que comprar umas Jeffrey Campbell ou um iphone 5.
Para ajudar as alminhas indecisas que se perguntam sobre se estarão socialmente aptas, o Ricardo deixa aqui uma lista de FAQ(frequently asked questions) sobre o assunto:
Passo muitas horas na internet. Serei anti-social?
Segundo a tua avó e a tua mãe provavelmente sim.
Mas como a internet é uma aldeia global, e passas lá muito tempo, pode-se dizer que és um turista em part time, tal como provavelmente quase toda a gente que estiver a ler isto.
Bem vindo ao século XXI.
Não gosto dos meus colegas de curso/trabalho. Serei anti-social?
Não.
Nem percebo porque é que há aquela ideia imbecil de que porque se partilha um local de trabalho, se tem que formar alguma espécie de elo emocional.
Não sobrevivemos a nenhum ataque terrorista. Só trabalhamos no mesmo sítio, e infelizmente muitas vezes alguns colegas são simplesmente demasiado imbecis.
Nunca vou aos jantares da empresa/de curso. Serei anti social?
Não.
É só seguir a linha de pensamento acima.
Comer churrasquinho barato e ouvir a Ana da contabilidade dizer como ainda tem dores da cesariana? Rir das piadas do chefe? Thanks but no thanks.
Não gosto de interagir com os meus vizinhos. Sou anti-social?
Não.
Os vizinhos são chatos, coscuvilheiros e geralmente têm gostos duvidosos para músicas – eu próprio tenho uma alminha que de vez em quando põe maratonas de Jennifer Lopez a tocar tão alto que eu consigo ouvir. Eu moro no 4º andar. A alminha mora no 2º. – porque haveríamos de nos dar com eles?
Não gosto de quase ninguém dos meus contactos do facebook. Serei Anti-social?
Falas com alguma dessas pessoas na vida real?
Estás com elas?
Têm gostos em comum para além dos likes via facebook?
Então qual é a dúvida mesmo? Fazes parte de 85% da população Portuguesa, não és antissocial, só aceitas demasiados pedidos de amizade.
Muitas vezes prefiro ficar a ler um livro em casa, a sair num sábado À noite. Serei anti-social?
Não.
Provavelmente os teus sábados à noite com os amigos são um verdadeiro tédio. That’s all.
Nunca fui beijada/o nem tenho namorado/a, por mais que tente arranjar um/a. Serei anti-social?
Não.
Estás só desesperada/o.
Se tens menos de 25 anos, ainda vais a tempo, I guess.
Se tens mais de 25 anos… well, ouvi dizer que os conventos agora têm bom serviço de wireless.
Conheço um rapaz e embora nunca nos tenhamos falado, estou loucamente apaixonada por ele. Sei que autocarro ele apanha, onde ele estuda, vou ao facebook dele e até sei os horários dele, No entanto nunca tenho coragem para lhe falar. Sou anti social?
Não filha.
A não ser que antisocial agora seja sinónimo de stalker.
Se chegares a falar com ele, não lhe digas isso, ou ganhas um par de patins e uma ordem de restrição.
Eu rapto os gatos da vizinhança, empalho-os e tenho relações sexuais com eles. Sou anti-social?
Ahm…
Não, quer dizer, acho que fazes interações sociais com os gatos, né?
Não digas é isso às pessoas.
Já agora, relativamente À casa dos segredos:
Muito obrigada pela oferta aliciante pessoas do facebook e dos blogs, mas se quiser desenvolver lesões cerebrais bato com a cabeça na parede até ver estrelas. (ou leio os posts da minha amiga facebookiana que pensa que é manicure)
Eu adoro pessoas no geral. O ser humano e tal. A Humanidade, oh a Humanidade. Apenas tenho alguns problemas em relacionar-me com um de cada vez.
(as conversas das colegas de trabalho são qualquer coisa de mentalmente desafiador. teres de ouvir as constipações dos filhos e as alergias e daquela vez que o garoto caiu e partiu o braço e como o romper dos dentes lhe dava grandes febrões e a sogra não sei quê e a ex mulher do marido não sei quanto e o fiz um entrecosto no forno com batatas que estava um espectáculo.... PUM!)
Ahahah... Muito bom! É só declarações deprimentes de gente sem bússola para a vida mas que deve ter a conivência dos papás para continuar a ser assim. Como sabes hoje em dia já ninguém sofre de "retrocessos" agora é tudo "depressões", agora já ninguém é mal educado, é simplesmente hiperactivo, agora já ninguém é violento, agora "tem é necessidades especiais de atenção, entre outras preciosidades do modernismo, enfim. Que engula quem quiser. Comigo esses discursos não colam. Lembrei-me agora das palavras do sábio Osho que os apelidava de "pedintes de atenção" e não existe pior pedinte na sociedade do que esse. É 100 vezes pior que aquele que pede na rua.
Quanto à moça do penúltimo excerto, será que ela não está a perder uma oportunidade na Policia Judiciária? É que faria melhor trabalho que muitos dos que lá estão. Disso não tenho dúvidas.
Ahahahahah. Ámen. ;)
ResponderExcluirEu adoro pessoas no geral. O ser humano e tal. A Humanidade, oh a Humanidade. Apenas tenho alguns problemas em relacionar-me com um de cada vez.
ResponderExcluir(as conversas das colegas de trabalho são qualquer coisa de mentalmente desafiador. teres de ouvir as constipações dos filhos e as alergias e daquela vez que o garoto caiu e partiu o braço e como o romper dos dentes lhe dava grandes febrões e a sogra não sei quê e a ex mulher do marido não sei quanto e o fiz um entrecosto no forno com batatas que estava um espectáculo.... PUM!)
Ahahah... Muito bom!
ResponderExcluirÉ só declarações deprimentes de gente sem bússola para a vida mas que deve ter a conivência dos papás para continuar a ser assim.
Como sabes hoje em dia já ninguém sofre de "retrocessos" agora é tudo "depressões", agora já ninguém é mal educado, é simplesmente hiperactivo, agora já ninguém é violento, agora "tem é necessidades especiais de atenção, entre outras preciosidades do modernismo, enfim. Que engula quem quiser. Comigo esses discursos não colam. Lembrei-me agora das palavras do sábio Osho que os apelidava de "pedintes de atenção" e não existe pior pedinte na sociedade do que esse. É 100 vezes pior que aquele que pede na rua.
Quanto à moça do penúltimo excerto, será que ela não está a perder uma oportunidade na Policia Judiciária? É que faria melhor trabalho que muitos dos que lá estão. Disso não tenho dúvidas.