domingo, abril 29, 2012

Ricardo's Time Machine XV

Esta semana tenho andado com a inspiração a zeros, mas queria mesmo fazer uma time machine.
Como seria de esperar, tive pontaria e fui escolher 3 temas dos quais não consigo arranjar vídeos decentes, por isso tive que me virar para o rei dos tesourinhos deprimentes da década de 90.
Imaginem um circo.
Tirem lhe os palhaços.
Tirem-lhe os animais.
Tirem-lhe o algodão doce e os trapezistas.
Acrescentem um trintão híperactivo, 10 dançarinas semi nuas, e centenas de cantores pimbas, e temos o quê?

Oh yeah:

Big Show Sic

Se forem dizer “Ah e tal, eu não vi, pfff”.
Poupem o latim. Toda. A. Gente. Viu.*
É de salientar que o João Baião parecia ligado diretamente à corrente. Saltava, gritava, dançava, cantava, corria e fazia mil e uma coisas na hora e meia (ou mais) em que religiosa nos sentávamos a ver no sofá.
Chegava a correr suor em bica.
Not a pleasant sight.

Era um programa de variedades, sem grande substância – não querendo ofender ninguém – que conquistava por isso mesmo.
Começávamos com as coreografias de abertura, e depois os convidados entravam em catadupa. Não havia um critério específico, era mandar entrar. Como uma fila pro WC das mulheres num bar sábado à noite.
Geralmente era alguma coisa fantástica como uma Ruth Marlene, uma Ágata, ou os meninos abaixo:

E o playback reinava, juntamente com a laca, as purpurinas e o latex, coisas que agora podemos chamar vintage, mas na altura eram mais ou menos moda.
O povo gostava. 
O João encantava com toda aquela energia, quando entrava pelo palco aos saltos, e vinha “entrevistar” os convidados, dar duas beijocas, cantar uma música qualquer e chamar o próximo com aquele speed muito característico.
Entretanto vinha o intervalo, e lá era a Dona Ermelinda avisada.”Vá Dona Ermelinda, pode ir agora fazer o seu chichizinho, mas só no intervalo!” como se a SIC contratasse capangas para controlar o tempo de micção das espectadoras septuagenárias, que eram mais que muitas.

Pelo meio de tudo isto as dançarinas estavam lá, a dançar literalmente tudo e mais alguma coisa que tocasse, todas vestidas a combinar, cada programa com uma fatiota diferente, todas possivelmente compradas numa qualquer sex shop nas redondezas de Carnaxide.

Como bom programa dos 90, a dada altura a salganhada era tanta, que já tinha um bocado de tudo lá dentro. Ele eram concursos de cantores, acordeonistas, poetas, e outros que tais, para encher chouriços, dentre os quais o belo do momento da lágrima. 
Foram vários segmentos em que o Big Show Sic dava qualquer coisa às pessoas carenciadas, velhos, miúdos ou simplesmente pobretanas- no harm intended. E lá iam as camaras atrás, ver uma casa pobrezinha e fazer uma entrevista aos selecionados que ganhavam uma aparelhagem, uma TV ou uma máquina de lavar roupa enquanto choravam baba e ranho.

Para acabar a festa em Beleza, havia o mítico segmento do Macaco Adriano, que todos nós conhecemos bem. A dada altura, vinha aquele momento que toda a gente lembra com saudade, em que algum desgraçado num fato de gorila, corria de dentro de uma jaula para o meio do palco, saltava tocava a theme music do personagem, que interagia com os cantores – embora eu só me lembre de o ver a saltar pelo palco.
Ah, a TV dos 90 que não volta.

E depois desta exposição toda esperam que nós, jovens adultos vividos nos 90’s saiamos “normais”? really?

*A não ser que não vivam em Portugal.

quarta-feira, abril 25, 2012

Profissão: "Famoso"

Enquanto pequeno fazia-me confusão ver os famosos nas revistas - sabem quais são, e todos já devem ter desfolhado pelo menos uma -  e não perceber porque eram famosos.
Quer dizer, na minha mente prática o talento e a fama vinham por associação a qualquer tipo de talento ou aptidão extraordinária.
Bitch, I was wrong.
Não é preciso um átomo de talento em toda a estrutura corporal de uma vedeta. 
Embora apreciado, o talento é claramente overrated, no que toca ao universo de gente famosa.
Não é preciso ser-se esperto, nem bonito, e – por chocante que possa parecer – também não é preciso ser-se interessante.
Desfolha-se uma revista cor-de-rosa – que eu apelido de revista castanha, if you catch my drift – e lá estão eles.
Os “nossos” famosos, desfilando em passadeiras vermelhas já encardidas e sem brilho.
Inaugurações de relógios, biberons, lingerie ou bolachas digestivas, a assanharem-se às câmaras por mais uma foto nas revistas.
Lendo as legendas vemos a Petra Fiorina*, renomada socialite, o Ambrósio Magalhães*, RP de um qualquer lounge bar em cascais, entre dezenas de “empresários”, “relações públicas”, “modelos” e “cantores”( e mais outros tantos títulos fictícios) que vão e vêm como pulgas num canil.

(acho que esta música descreve tudo)

As starlets dos reality shows, nos seus vestidos da Zara, com a sua maquilhagem da Sephora ou d’O Boticário, de braço dado com os novos moranguitos, nos seus modelitos H&M (alguns com duas linhas nariz acima) ainda ofuscados pelos holofotes da fama de 15 minutos – ou duma temporada, em tempo morangal – a exibirem todos sorrisos tão genuínos quanto os bronzeados de solário.
E todas estas figuras estão subtilmente – tanto quanto possível – a digladiarem-se por uma capa, ou um destaque, dispostos a fazer tudo por mais 5 minutos de fama. Dispostos a pagar paparazzi por “fotos exclusivas” – eu acho isto uma outra classe, ainda sou do tempo em que os paparazzi andavam atrás das pessoas, e não o contrário – a vomitar as agruras do quinquagésimo namoro falhado, a mostrar como aplicaram as novas mamas no Dr. Ângelo Rebelo, e como fazem shiatsu para manter a forma depois dos quarenta (que já passaram há 10 anos) – provavelmente na sala do pós-operatório do bom Dr. –, e entrevistas íntimas logo ao lado da secção do horóscopo e feng shui.
Para quem lê aquilo talvez passe toda uma sensação de glamour, que vos vou confidenciar,  deve ser tão real quanto eu nasci ruivo.
Como se ser “famoso” seja só aquilo, de ir a festas e aparecer... well tecnicamente até é.
E semana após semana lá estão eles, em mais uma inauguração, na qual provavelmente pagam por tempo de antena, como boas celebridades de segunda que são, enquanto se fabrica a próxima fornada e os que perderam a piada desaparecem como fumaça.

Talvez por isto tudo que quando o Paulo Gonzo disse a um qualquer candidato dos ídolos que nunca “tinha tido tantas pessoas famosas à frente” que ele não era “famoso”, mas sim músico, me tenha dado vontade de lhe ir dar um abraço.
A sério.

*nomes fictícios, a título de exemplo, querem nomes verdadeiros, leiam as revistas da especialidade

E vocês?
O que acham do assunto?

A avó e o 25 de Abril

Eu nem ia fazer nenhum post relativo ao 25 de Abril. Não tenho aspirações políticas de qualquer género, e sinceramente não é tema que me suscite especial atenção... mas a minha avó fez umas quadras, e eu até lhes achei piada, vamos lá tornar a avó famosa.


Para onde vai o nosso pais
caminhando sem direcção?

Comandados pela troika
com o seu egoísmo e maldade
Que apenas trocaram o nome
de fascismo por austeridade.

As fábricas tudo a fechar
O Governo não tem mão
Vai tudo para o desemprego
vê-se um futuro tão negro
para a nova geração.

Meu saudosomês de Abril
Cada vez é mais lembrado
Que depois de tanta luta
vem estes filhos da puta
Fazer voltar tudo ao passado.

Jovens tenham atenção
Lutem com a mão segura
Não deixem a reacção
formar nova ditadura.

Edeme Carolina aka avó do Ricardo aka awesome granny

E acho que foi tudo dito,né?
Pronto, bom feriado a quem diz respeito, e mais tarde faço outro post, ou não, sei lá.

segunda-feira, abril 23, 2012

Identidade

O meu maior medo, é acordar um dia e não me reconhecer.
Transformar-me num recipiente vazio.
Todos os dias vejo mais "pessoas impessoais", insípidas... cópias mal conseguidas umas das outras.
Cópias que afirmam ter direitos de autor da maior das banalidades, e que correm ambiciosamente atrás de reconhecimento e adulação.
Não é crescer. Não é absorver experiências ou alargar horizontes. é fundir-se a eles. não conseguir distanciar o que vemos como comum e mundano do que somos enquanto pessoas.
Porque se formar uma identidade é complicado, um trabalho de crescimento continuo, para perdê-la é só seguir a corrente, que puxa sempre com tanta força.

E vocês?
Identidade própria: uma banalidade que todos têm ou um luxo que poucos conseguem
O que acham que leva uma pessoa a corromper a sua identidade?
Ai hoje estou muito pseudo filosófico. também tenho direito.

domingo, abril 22, 2012

Um guia de más maneiras e óptimas desculpas

Quem é que à última da hora nunca teve que se escapulir de um convite indesejado?
Uma festa de anos de alguém de quem nem gostamos muito, uma proposta de vela, you name it.
Por muita afinidade que se tenha com uma pessoa, nem sempre se pode dizer "Não me apetece ir apanhar uma seca do caraças, desculpa lá qualquer coisinha", porque por muito que as pessoas digam que não se importam e que preferem ouvir a verdade logo de chofre, isso é geralmente treta, ninguém gosta de levar uma nega

Aqui entram as desculpas, a escapatória mais prática e utilizada por toda a gente.
Antes de desenvolver...
Como toda a gente sabe, é muito feio e muito pouco ético usar desculpas, yada yada yada. devíamos todos conversar e dizer uns aos outros "tu és um tédio" quando nos apetece, porque assim é que se tem um mundo melhor e... who cares?
toda a gente já usou desculpas. se vêm aqui dar uma de psicólogo de esquina está ali a cruzinha, podem  fechar, sim?

Ora , como gosto de ser útil, hoje lembrei me de fazer um countdown das 4 desculpas mais eficientes/utilizadas.
#4 - O teletransporte
exemplo:
"Iiiiih! não estou aí em baixo. estou no Alentejo"
It works. é só substituir "Alentejo" por qualquer outro sítio no globo.
Ninguém vai efectivamente verificar se estamos em casa... I hope.
Não é muito prática por termos que ficar efectivamente confinados ao conforto do lar... oh wait, that aint that bad.
#3 - Os visitantes fantasma
exemplo:
"Ah...desculpa F, não posso ir contigo e o teu namorado ao cinema, tenho aqui a minha avó..." 
Quem já disse uma do género levante a mão! e quem já disse isso quando a família não está efectivamente lá, levante as duas!
A família é daquelas desculpas com as quais nunca se discute, porque... bem, são família.
Não importa o pequeno pormenor de provavelmente a avó estar a 100 km de distância a fazer caldeirada de borrego.  Podemos sempre utilizar a velha máxima " a família está no coração" para apaziguar a consciência.

#2 - A vida académica/profissional
exemplo:
"tenho um exame, não dá :/ "
Acho que nunca cheguei a usar esta mas a verdade é que raramente falha.
Há sempre o risco de termos colegas em comum que deitem por terra o teste fictício ou a reunião de trabalho no dia seguinte. Fora esse handycap, nunca percebi porquê, mas toda a gente cai nesta num piscar de olhos.
# 1 - A doença fictícia
exemplo:
"estou de cama com uma gripe enorme, cof cof cof"
É de todas a menos provável a dar para o torto, I mean, quem é que vem ver se estamos mesmo doentes? pelo menos nunca ninguém me veio tirar a temperatura quando estava "com febre" porque não quis ir aos anos da irmã chata da L. e para as leitoras, há o bónus de dizerem "estou com o período" não há ninguém que queira sobreviver qe se arrisque a comprovar tal coisa. trust me.

Ora, claro, também há toda uma parafernália de desculpas esfarrapadas, aquelas que saem um bocadinho em cima do joelho, quando uma pessoa tem preguiça de usar uma das 4 magníficas acima, e acabamos por levar com coisas tão originais como deprimentes.
Desde "tenho uma unha encravada" a "o meu cão tem lombrigas", sentimo-nos especiais por despertar a veia literária do mentiroso amador que há em alguns de nós.

E vocês?
Para que situações usam desculpas?
Que desculpas usam quando se querem safar de alguma coisa?
Qual foi a desculpa esfarrapada mais engraçada que já receberam? e que já deram?
Vá, toca a comentar e a mostrar-me as vossas capacidades de inaptidão social, minhas alforrecas <3

sexta-feira, abril 20, 2012

A ex virgem contrataca

Quem segue o blog desde o princípio praticamente, já sabem que eu tenho uma linda relação de amor não correspondido pela Guida (Margarida Menezes), a ex virgem, ex presidenta do ex clube das virgens.
Ora, ela tornou-se famosa por terras lusas, porque com 27 anos (ahm... a mim parece-me 30 e tal) ainda não tinha feito o amor, por estar encalhada opção. para mais detalhes sórdidos, clicai aqui.
Mais tarde, Quando eu já a tomava por aquisição dum qualquer convento no meio do monte, Eis que Guidinha reaparece, linda e loira - literalmente - e já desvirginizada, contando a sua linda experiência sexual com o príncipe dos olhos verdes, ou azuis (juro, não fui eu, até me dão arrepios só de por a hipótese) que depois  de fazer o serviço lhe deu com os pés seguiu a vida dele, ficando os dois muito amigos. para lerem sobre como ela está disponível para amar (e como aumentou as mamas) podem ler o meu fofo artigo aqui.

Ora, a virgem que era notícia por ser virgem - não percebo porquê, com aquela fronha, para mim foi mais notícia quando deixou de ser virgem, mas pronto - eventualmente virou notícia por deixar de o ser.
Seria de esperar que se deixasse ficar por aqui, no anonimato a trabalhar num bar ou lá onde era, e deixasse de poluir terras Lusas com os seus lindos projectos... certo?
Naaah.
A Guidinha não se contenta e ficar no borralho, e de vez em quando aparecia com notícias relevantes para a sociedade mundial como aquela em que disse que gostava de ensinar umas coisinhas ao... João-qualquer-coisa-da-casa-dos-segredos-que-nunca-vi, porque ele era virgem e ela já não. (o que para mim foi interessante constatar foi como ela desceu de "príncipe alto dos olhos azuis" para "labrego com uma viola").
Pelos finais de 2011, li uma notícia dela, em que tinha um "novo projecto musical, muito alegre e divertido"
Eu tive medo.
Eu tinha razão para ter medo.
Aqui há coisa de 3/4 meses, ligo a TV e qual visão dos infernos, lá estava a Guidinha, loira e com uma tiara na cabeça - acho que apostou num look lunática fashion - a dizer ao Goucha, que desde piquena o seu maior sonho era ser "modelo, actriz cantora" porque "gostava muito do palco e de desfilar".
A Guidinha aparentemente arranjou um MAG - que era amigo dela e passo a citar "há muito tempo desde quando eu ainda era virgem, ah ah ah" - e vestiu-se de barbie - ou de boneca insuflável, not sure - , aparecendo para nos presentear com produções musicais - das quais ela faz a letra exclusivamente sozinha - ao mais alto nível, such as:
E devo dizer que até me caiu uma lágrima pelo olho direito abaixo, tamanha foi a emoção. Quando tiver filhos vou torturá-los com esta música quando não quiserem ir dormir, parentalidade no seu exponencial máximo.
Pensei que se ficasse por aqui, I mean, obviamente esta carreira musicar seria um flop desde o momento em que abriu a boca cheia de autotune em tempo de antena público.

Mas não. a virgem que já não é virgem, mas continua maluca, surpreendeu-me novamente, e começo a ponderar se não será aparentada das baratas que sobrevivem a tudo e mais alguma coisa, e iniciou a vida de cronista.
Hoje enquanto lia uma notícia no correio da manhã, aparece-me uma hiperligação com o seguinte título "
Ex-virgem narra medos ligados à sexualidade". 
Well Done Guidinha, toda a gente sabe que ser cronista é o último recurso que as celebridades em queda apanham por cá.
O que me intriga nisto tudo, é porque carga D'água é que a lontra da "virgem que não é virgem" ainda é assunto?
Mais ninguém foi virgem em Portugal sem ser ela? 
É que ser virgem não é o mesmo que ser atleta profissional, ou apresentador de TV. Ou se é, ou não se é. Não existe ex virgem. se formos por ai, eu sou ex virgem. dêem-me tempo de antena para eu vos dizer como quando tinha 12 anos pensava que ter um orgasmo incluía passar por alucinações psicadélicas ao som da Macarena, e a seguir faço uma canção sobre como passar o fio dental.
Querem saber os medos dos virgens?
Elas têm medo que doa e não seja romântico, eles têm medo que seja muito rápido, de se irem abaixo e de que a respectiva não sinta nada. 
Pronto Guidinha, podes voltar pro buraco de onde saíste há 4 anos atrás, até te lembrares de ir ao médico restaurar a perdida virgindade, reabrir o falecido clube das virgens - com as suas 33 membras - e esperar pelo novo príncipe de olho azul. 
Depois avisa se algum imbecil cai no mesmo erro duas vezes sim?

E vocês?
Que celebridades conhecem que não percebam porque são famosas?
Gostam da Guidinha?
Enviem-lhe a vossa mensagem de apoio <3

PS: Não sei se esta semana há time machine, esqueci me que ontem era quinta e não fiz nada. 

quarta-feira, abril 18, 2012

Quero uma vida de cão

"Ai vida de cão!" diz um Zé Ninguém, exasperado com o preço da gasolina ou com mais uma mão cheia de rugas e cabelos brancos.
E di-lo vezes em vezes sem conta, como se fosse atribuir mais validade ao raciocínio, mas sinceramente, não percebo a analogia.
Eu quero uma vida de cão.
Não que queira necessariamente ter quatro patas, orelhas caídas e focinho molhado. Não que não goste de ver a cores e ter boa visão nocturna, mas acho que no final de contas, uma vida de cão é mais simples.
Os cães não mentem. Não têm que o fazer para agradar ninguém - porque não há círculos sociais no universo canino, não te vão julgar por seres um rafeiro, mais do que por teres imenso pedigree -, nem para subir na carreira porque os cães não trabalham - na sua maioria.
Os cães não têm crise da meia idade.nem se importam com as posses financeiras de ninguém. Não há tanto risco de trocarem a companheira por uma cadela mais nova, porque o pelo ficou grisalho
Ninguém quer saber se o vosso cão gosta de cães, cadelas, ou se organiza orgias no quintal com gatos e galinhas e as únicas dúvidas morais com que o amigo de quatro patas se debate envolvem "devia ter roído ou não aquilo"   e "acho que o tapete foi uma má escolha para despejar o intestino"
Os cães não se preocupam com dietas ou com IMC. hell, they eat everything.

Os cães não falam mal uns dos outros pelas costas. os cães não falam, ponto.


E mesmo assim, o Zé ninguém continua, cospe as palavras como se de alguma maneira os pobres canídeos fossem responsáveis por alguma coisa terrível, um complô contra a humanidade que se esqueceram de publicar nos noticiários.
Como se fossem os cães a causar a crise no sector automóvel, ou pela criação de cartéis de droga.
Como se os cães e cadelas andassem a raptar pessoas para transplante de órgãos, ou para fazer empadas e vender.
Como se os desgraçados dos canídeos gerissem mal a economia mundial e levassem à falência famílias inteiras.
Porque seria impossível que nós, raça infinitamente superior, complexa e completa nos metessemos em tal engavelo de desigualdades, hipocrisias e duplos sentidos...
Verdade seja dita, quanto mais olho em volta, e mais vejo como nos tratamos todos abaixo de cão mais quero uma vida de cão...
Ai triste vida de Homem...

terça-feira, abril 17, 2012

Como diria a irmã da Luciana Abreu...

O meu sonho, é realizar os meus sonhos.
Isn't that girl a genius?
Isso e largar a preguiça mental para vir acabar os posts que tenho na cabeça.
Para os leitores desatentos, mudámos de nome (eu e as minhas personalidades múltiplas), só para marcar a diferença ( not really, mais porque me apeteceu)
Até amanhã, dia de post decente - ou não.

Desabafos de uma carteira vazia

Tenho uma carteira que em tempos foi bulímica e agora é anoréxica, e acreditem em mim, a aceitação do facto não é uma sensação agradável, principalmente num mundo em que se querem pessoas magras e carteiras gordas.
E a minha carteira revolta-se. revolta-se tanto ou mais do que eu.
Se lhe dessem espaço de antena, provavelmente criaria uma nova revolução política... mas por enquanto queixa-se no meu bolso, silenciosamente, para só eu ouvir.

Enquanto via um excerto da triste reportagem sobre jovens universitários que não tinham condições económicas para manter os estudos, a minha carteira palpitou, algures nos fundilhos das minhas calças, um ténue palpitar de solidariedade para com aquelas carteiras tão ou mais inabitadas que ela, que provavelmente se sentem mal amadas, tamanho é o tempo que passou desde que uma mísera nota de 5 euros as visitou.
Por outro prisma, a minha carteira vê as carteiras rechonchudas dos senhores nas lojas gourmet como umas "grandes pêgas oferecidas" que deixam as notas entrar e sair com mais facilidade do que eu digo supercalifragilisticexpialidocious.São pouco recatadas e espalhafatosas, indiferenciadas em quem lhes deita a mão, ou no que gastam o dinheiro. Gastam milhares numa lancha de férias, ou nuns louboutins, enquanto que as carteiras magrinhas do proletariado sofrem em silêncio ressabiadas por saber que nunca vão sentir os prazeres carnais de um cartão VISA platinum junto a algumas notas de 500 euros.




Já lhe tentei explicar que o dinheiro vale cada vez menos, e que cada vez vem em menor quantidade, mas ela continua presa num mundo de imaginário fantástico, em que com uma nota de 20 euros compra 3 toilettes e ainda sobra para um gelado de 3 andares na bella itália à esplanada.
Sofre de demência. Ainda tem vislumbres do tempo em que as minhas tias-avós me davam todas uma notinha só por as ir visitar, acompanhada dos rebuçados, e do beijo revestido a buço que eu tantas vezes achei dispensável.
Folhear um catálogo é cada vez mais uma prática masoquista, que vou fazendo porque sofrer é necessário à condição humana, e acredito esperançosamente que qualquer dia, numa qualquer falha miraculosa do sistema bancário, a minha conta aumente 10 zeros para a direita, e eu possa por em prática todos os projectos consumistas que a minha carteira e os seus acessos de anemia não permitem.

E a minha carteira sofre em silêncio.
Sofre porque é cada vez mais um acessório, ela, uma organizadora, reduzida a elemento estético,
Começa a ter dúvidas existenciais e ânsias suicidas, no outro dia apanhei-a perto da janela, concerteza prestes a saltar para o além das carteiras, na esperança de reencarnar como porta moedas do tio patinhas.
Não sei se teria muita sorte, afinal, este mundo não é para pobres, mas está cheio deles, o que é uma grande ironia se pensarmos a fundo no assunto.

domingo, abril 15, 2012

Perguntas De Fim De Semana LIV

Descobri este site há uns anos, consiste num teste de idade interior. 
Respondem as mais variadas perguntas - todas privadas - de três áreas (saúde, alimentação e estilo de vida.) Pois bem, hoje resolvi fazer o teste porque já tinha feito uma vez há 3 anos e já não me lembrava do resultado.
Xanaaaam:
Vá, façam vocês - SEM ALDRABAR AS RESPOSTAS! - e digam-me:
Qual é a vossa idade interior?
Sentem-se mais novos ou mais velhos do que são realmente?

Toca a ler, comentar e subscrever, e se quiserem, passem pelo facebook do blog que estou lá a responder este fim de semana ao desafio da Inês.

sexta-feira, abril 13, 2012

Ricardo's Time Machine XIV

Sorry, ontem não tive tempo de postar a time machine, por isso cá vai água.
Já falámos de séries, programas, desenhos animados, músicas... mas ainda há tanto por onde explorar.
Hoje é dia internacional do beijo então pronto, vamos falar de coisas que iam directamente à boca. resolvi recordar os 90's e a maravilhosa dieta de fritos e açúcar que eu tal como muitas criancinhas vivemos, ainda antes da obesidade e das manias do comer saudável.
Hoje vamos atacar os:
Ring Pop
Descobri há uns meses um café que vende disso, embora só haja num sabor - o insípido morango - e acabei por comprar um, quase amputando o dedo quando tentei enfiar o anel.
Sofri um bocadinho quando constatei que pareciam muito maiores antigamente.
Os Ring pops são a guloseima mais féshion de sempre. Havia em praticamente todas as cores possíveis e imaginárias (ah, a alegria dos corantes em tudo o que era comida antigamente, nunca mais vai voltar), custavam 25 ou 50 escudos, e faziam uma boa figura até acabarem mordidos e nicados, e ficar só o pauzinho solitário sem qualquer réstia de chupa chupa.
Vendiam-se praticamente em qualquer estabelecimento de portas abertas e deram muitas cáries a milhões de criancinhas, agora jovens adultos com dentições perfeitas.
Eu tive uns mil, e tinha sempre aquela pateta ilusão de que "era desta" que ia conseguir ao impulso irresistível  de devorar o chupa chupa que parecia um diamante digno de um qualquer rapper na MTV...mas não. Acabava sempre sem chupa chupa e com um anel de plástico no dedo, a suspirar pelo próximo, que ia conseguir resistir sem comer... it never happened.
Um outro aspecto dos ring pops, era a carga emocional  - tan lindo.
Nós, como crianças inteligentes que éramos,  viamo-los como anéis de relacionamento perfeitos.
Não havia dinheiro para jóias a sério, que eram "coisas dos crescidos"  e a Bélinha do recreio ficava extremamente feliz se lhe déssemos um desses e um beijinho lambuzado na bochecha.
Quem é que não experimentou um qualquer momento pseudo romântico envolvendo estes - literalmente - doces acessórios?
Eu - ou melhor o meu mini eu - recebi e dei uns quantos destes em lindas declarações de amor durante o recreio, entre um jogo da apanhada e uma sessão de berlindes.. eram romances longos, que duravam o tempo que se demorava a comer o chupa chupa e eram trocados pela próxima pessoa que me oferecesse um.
Seguíamos à letra o sábio ensinamento da Beyoncé,"if you like it then you should have put a ring on it" Oh yeah.

E vocês?
Comeram disto?
Também trocaram declarações românticas acompanhadas de açúcar?
Vá, toca a ler, comentar e subscrever!

quarta-feira, abril 11, 2012

Como dar o nó (literalmente)

Sempre gostei de ver gravatas. 
É um acessório que dá toda uma sensação de pipizice, ou em inglês pippyness, andar com uma camisa e a bela da gravata com o imponente nó a ornamentar o pescoço é outro nível. 
Cheguei inclusive a namorar uma ou duas gravatas em lojas aleatórias, porque me parecia sei lá... fashion ter uma gravatinha, pancadas pronto.
Isto foi até ter sido confrontado com a perspectiva de ter que usar uma todos os dias e perceber que aqueles nós não são propriamente automáticos.
Não há todo aquele ritual místico entre pais e filhos como na primeira sessão de barbeação ou carnificina, como preferirem. não temos o elemento mais velho da família a dizer "vá e agora passas por baixo e por cima e blahblahblah". 
Não.
Dão-nos aquilo para a mão e vá, amanhem-se, como se dar um nó a uma gravata fosse tão natural como a própria sede.
Digamos que no primeiro dia de trabalho com a gravata ao pescoço, toda a pippyness foi substituída por toda uma sensação de enforcamento sadomasoquista e afrontamentos dignos de uma boa sessão de menopausa.
Claro, só me explicaram horas mais tarde que quando o segurança que me ajeitou a gravata me disse "aperta bem o gasganete" estava a dizê-lo num sentido metafórico, e não a pedir-me para apertar o nó até ficar sem ar e a minha voz parecer a do pato Donald.
Desde esse dia que tenho guardado a gravata religiosamente com o nó já feito e pronto a ajeitar quando visto a bela da camisa.
Até hoje, quando por engano desfiz aquela porra toda e a gravata se desmanchou nas minhas mãos como um fio de esparguete demasiado cozido.
Trouxe-a para casa inerte e inútil na mochila e pus-me à procura de vídeos no youtube a ensinar a dar nós de gravata... 
How hard could it be?
Ninguém me mencionou que há 5874657651654321 nós diferentes para atar uma bendita gravata. 
Pior que isso, ninguém me disse como os distinguir, porque sei lá, às tantas aquilo parecia-me tudo igual.
Depois do momento inicial de pânico, em que olhava para a gravata como uma freira olha para um vibrador,  resolvi pôr mãos à obra... e que obra.
Para começar atar uma gravata resume-se a voltas. pega-se numa ponta, e dá se para lá vinte voltas e aquilo acaba por ir ao sítio depois de uns puxõezinhos... ou devia, porque quanto mais puxava pior ficava.
Depois de umas 10 tentativas falhadas e de me estar literalmente a partir a rir, comecei a tirar fotos aos resultados e a postar aqui os meus próprios nós de gravata, conseguidos com a ajuda dos tutoriais do youtube:
O regador
O canapé

A serpentina
A gravata invertida
O papo seco

Eventualmente consegui um nó decente e a gravata está guardadica na mochila para só de lá sair amanhã, enquanto isso, o pensamento de comprar gravatas como acessório definha lentamente cada vez que penso que demorei quase hora e meia a conseguir o resultado abaixo.

segunda-feira, abril 09, 2012

Coisas deprimentes que já toda a gente fez (eu incluído)... #1

Numa loja:
  • Não comprar alguma coisa e ficar a ressacar porque não se comprou e esgotou
  • Esconder um artigo de que se gosta numa prateleira remota porque "depois vimos buscar" - É uma espécie de deja vu consumista que muita gente conhece.Uma pessoa vai ás compras com determinado dinheiro,  Entra na loja e dá-se de caras com uma peça única. - Não única pela sua originalidade, mas sim única por ser a única existente na loja - por coincidência, essa peça é sempre dinheiro a mais que não temos de momento... e passamos automaticamente a gostar mais dela. A superstição leva muitas vezes a que peguemos nela e a enfiemos numa secção errada, porque se a escondermos, obviamente ninguém a vai descobrir e podemos ir comprá-la mais tarde... flashnews, quase nunca ninguém vai buscar essas coisas... sem ser as pessoas que trabalham na loja, que nos odeiam de morte por fazermos isso.
  • Comprar alguma coisa, e 3 meses depois constatar que está com 50% de desconto.
  • Comprar uma peça de roupa um tamanho acima ou abaixo só porque se gosta muito
  • Experimentar óculos de sol, sem qualquer intenção de compra.
  • Desfilar a roupa que se vai comprar pela loja, para o/a acompanhante ver
  • Levar coisas em promoção de que não se precisa muito, só porque estão em promoção.



E vocês?
que coisas deprimentes que toda a gente faz já fizeram numa loja?

domingo, abril 08, 2012

Perguntas De Fim De Semana LIII

Todos nós já tivemos um(a) amigo(a)...
Completem a frase.
No princípio da semana vejam o que tenho a dizer sobre o tema.

Bom fim de semana!

sábado, abril 07, 2012

Está-me a irritar andar sem tempo

Sem tempo pra actualizar o blog, Sem tempo de responder aos comentários, Sem tempo para ir comentar os vossos blogs, Sem tempo para acabar as 1500 coisas que comecei a fazer...
Páscoa, vai-te já embora que não deixas saudades nenhumas.

A ver se hoje posto alguma coisa de jeito.

sexta-feira, abril 06, 2012

Ricardo's Time Machine XIII

Já viajámos por brinquedos, jogos e programas na time machine...
Porque não viajarmos por músicas?
Tendo em conta que quando era mais piqueno não era propriamente elitista musical... esperem para ver, porque hoje vou levar-vos numa viagem  (definitivamente não será a última) pelas bandas e músicas dos 90's que me marcaram e provavelmente a alguns leitores

É assim... é IMPOSSÍVEL falar dos 90's sem referir esta música.
Quem é que não conhece isto?
os aqua foram um fenómeno de vendas, música repetitiva e animada, um bom decote e uma voz aguda e irritante da vocalista Lene levaram-nos aos píncaros de vendas.
As músicas deles eram todas iguais, mas mesmo assim iam ao top de vendas num estalar de dedos.

Quem é que não se lembra da girlsband mais famosa dos 90s? (E as vezes que passou o filme delas na TV?)
Acho que toda a gente na altura sabia os nomes de todas elas, e toda a gente devia ter uma preferida.
As músicas não eram o apogeu de genialidade musical, mas cmon, não se faz pop como este (interpretem como quiserem).


Vengaboys:
Esta banda é aprova de que o autotune existe desde os primórdios da música industrial.
Aqui há uns meses fui ouvir umas músicas deles, nostalgia's sake, e reparei no quão badalhocos são os vídeos. acho que não há um que não esteja pejado de referências sexuais bastante explícitas.
O que não me impediu a mim e a muitas alminhas inocentes de ouvir e reproduzir essas músicas vezes e vezes sem conta.

Músicas soltas
(aquelas músicas que provavelmente toda a gente ouviu mas, na maior parte dos casos, ninguém se lembra de mais nada dos artistas)

Baila tu cuerpo alegria Macarena...eeeh Macarenaaaa!
Quem é que nunca fez esta coreografia?
Vá lá, não me façam sentir um fóssil!

Eu tenho um amigo que pensava que quem cantava isto era um homem.
Os milhões de vezes que ouvi isto, caredo.

Era esta e a livin la vida loca, acho que ouvi mais Ricky martin na minha infância do que seria aconselhável durante toda a minha vida.


Se eu disser que sei os versos todos desta música (pralem do refrão) não me acham muito deprimente, pois não? Gostava muito desta música, porque dava me a sensação de ter um grande domínio da língua Inglesa. thank you eiffel 65!


Será que este senhor alguma vez chegou a lançar mais alguma música?


la la la la laaaaa...really!


I don't...even...what should I say?

Como tinha tantas coisas para meter, resolvi guardar algumas para uma próxima.

E vocês?
Ouviam alguma destas músicas?
todas?
Que outras músicas pautaram a vossa infância?

segunda-feira, abril 02, 2012

Carta ao meu eu passado

Não sou pessoa de me arrepender dos erros que cometi. acredito que se aprende com quase tudo...
No entanto, há algumas coisas que seriam perfeitamente evitáveis... portanto escrevi uma carta a mim próprio, num passado não muito distante.

Olá, sou eu, o Ricardo... Tu, portanto.
Ainda não sei bem como vou fazer isto chegar-te às mãos, mas alguma maneira se há-de arranjar.
Acho que mais que saber ouvir os outros temos que nos saber ouvir a nós mesmos, por isso cá vai:
  • Não te apaixones pela F. na altura do secundário a sério. ela é lésbica e vais descobrir isso da maneira menos agradável. 
  • Cria um blog. 
  • Tira mais fotos dos momentos bons.
  • Come todos os magnum de menta que conseguires, vão deixar de fabricá-los.
  • Amigos para sempre não existem. não sejas imbecil.
  • Não jogues ao jogo da garrafa sem bebidas alcoólicas por perto. vais ter que beijar a pessoa mais carente do planeta o que leva a um drama digno de uma novela mexicana.
  • Não uses calças a mostrar o rabo. a sério, eu sei que já te elogiaram o panorama traseiro, mas ninguém quer ver os teus boxers dos chineses.
  • Não uses crista. ficarás a parecer o companhia.
  • Ouve os teus pais mas não faças tudo exactamente como eles te dizem. Vais perceber eventualmente que são tão humanos como tu.
  • Deixa de te apaixonares por amigas de infância.
  • Aprende a rir-te de ti. acredita, quando aprenderes o passo seguinte é canja.
  • Não te preocupes demasiado com o que as pessoas dizem ou pensam de ti. a sério, quanto mais depressa te aperceberes disso, mais feliz vais ser.
  • Tu não estás gordo... pelo menos até áquela fase em que pesas 85 quilos. quando chegares aí, sim, pareces uma lontra, deixa de comer porcarias. Quando eu digo deixa de comer porcarias, não é comer só meio chocolate e um pacote de batatas fritas light.
  • Não insistas no sonho de que vais desenvolver algum tipo de interesse por actividade física paga e te vais inscrever num ginásio. that wont happen.
  • Não vale a pena forçar a convivência com pessoas de quem não gostas. Ninguém sai a ganhar, por muita pena que tenhas das pessoas.
  • Come mais fruta.
  • Não limpes coisas com álcool de velas acesas.
  • Caga no que "os outros" querem fazer.
  • Atira-te à B. das férias de verão de quando tinhas... 16 anos... provavelmente não vais, pronto és mesmo totó.
  • Quando fores a uns saldos e tiveres dinheiro, gasta-o. Ele vai desaparecer de qualquer maneira.
  • Quando fores à pizza hut, não metas a porcaria do lenço de papel vermelho no bolso dos calções brancos. a tua mãe vai jogar tudo à máquina e vais ganhar uns magníficos calções cor de rosa. 
  • Nunca dês 3ªs oportunidades a ninguém. a sério, não vale a pena
  • Não saias em encontros frutos de arranjinho. dão SEMPRE pro torto.
  • Naquela festa da V.? não dês o telemóvel à Joana para ela guardar. vão os dois vestidos prá piscina, e vais ter que comprar um telemóvel novo às escondidas.
  • Quando um estranho te pagar uma bebida, aceita. é de graça.
  • Não oiças regatton. tipo, nunca.
  • Não deixes nada por dizer. principalmente as coisas más.
  • NUNCA MISTURES VODKA E CERVEJA. (e se misturares, tenta não beber de shot)
Era bom não era? uma linha directa com o passado.
E vocês?
Se pudessem escrever uma carta ao vosso "eu" passado, o que lhe diziam para NÃO fazer?
e para fazer?
Se tiverem um blog, desafio-vos a fazerem o mesmo no vosso!
Vá, toca a ler, comentar e subscrever!

domingo, abril 01, 2012

Perguntas De Fim De Semana LII

Num futuro mais imediato não conseguia viver sem...
Completem a frase, e tenham em conta que não estou a falar de "amor" "familia" ou "o meu mais que tudo". quero saber fora do mundo dos afectos.
Bom fim de fim de semana!
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