sábado, junho 30, 2012

Momentos Uáte da Faque V

Embora esta rubrica estivesse em pausa, a Internet continuou a proporcionar-me muitos e belos momentos uate da faque.
O de que vos venho hoje falar, foi dos mais bonitos e tocantes que vi.

Hoje ao comprar o jornal dei de caras com uma publicidade enorme a um site de nome "second love". Já é a segunda vez que esbarro com um anúncio desses, e pronto, tinha que ir lá deitar o olho.

Ora, entro no site, e a par do lindo slogan "A vida é curta, tenha um second love" - que eu pensei ingenuamente ser vocacionado para velhinhos viúvos e assim - , dou com duas secções uma para ele e uma para ela.

Para ele:
Às vezes acontece consigo:

Na verdade, é feliz na sua relação mas, de vez em quando, acha que a monogamia é monótona?
Não quer ter problemas na sua relação, mas a rotina não o faz feliz. À procura de romance porque em casa tudo virou rotina? Entre em acção aqui!

Para ela:
Às vezes acontece consigo:

Pensa e chega à conclusão:
mas que rotina a minha vida se transformou! Não está interessada em grandes mudanças, mas sim aberta a algo novo, só para si! Quebre a rotina e seja audaciosa! A vida é tão curta.


"Não, não pode ser. devo estar a perceber tudo mal".
Oh noes.
Enquanto me debruço na descrição do dito site, leio o seguinte:
O Second Love é uma plataforma virtual online de relacionamentos para homens e mulheres à procura de um caso ou de uma aventura emocionante.(...)
Espera, entrei numa realidade alternativa ou estão a dizer Às pessoas para irem por os cornos aos respectivos?
naaaaaah, silly me. estou a levar isto tudo para o lado errado.
(...)O estudo também mostrou que "um affair" se tornou mais aceitável e que os homens estão mais abertos a isso do que o seu parceiro. Cada vez mais e mais casais (casados) decidem, por diversas razões, dar um novo estimulante (faísca) para os seus relacionamentos existentes, tendo um caso.
Ai espera, com esta descrição uma pessoa até fica com vontade de desencalhar para depois entrar em crise matrimonial e poder arranjar um caso.
Não, um affair, ai que coisa tão chique e trendy, e ainda por cima em estrangeiro!.
Realmente, como é que nunca me ocorreu?
Claro que a minha parceira - imaginária - vai dizer  
"óh filho, enfeita-me a testa com uma quarentona desesperada, saxavore, pelo bem da nossa relação"
Obrigado Second Love!
Depois de alguns momentos de choque, lá se consolida no meu cérebro a noção de que há mesmo uma rede social para quem quer trair, enquanto pondero que a humanidade está deveras perdida.
Para acabar a introdução do site em beleza, não podia deixar de haver a parte do testemunho agradecido de uma qualquer utilizadora, a Ana (nome fictício provavelmente):
Ana * (42) casada com dois filhos, diz que há tanta coisa que ela sente falta no seu longo relacionamento com Manuel.
Um ano atrás, ela decidiu ser ousada e começou um relacionamento secreto com um homem casado, a quem ela agora vê até duas vezes por mês.
Ana * acredita que o seu casamento melhorou por causa do affair.
Necessita de um flirt secreto no Second Love?
Começe então a sua aventura começando por se inscrever gratuitamente.
Ora se não gosta do Manuel, arranje outro, não?
Não!
Vamos arranjar um amante, também ele casado, assim estragam-se duas casas arranjam-se dois casamentos.
Ai Ana, mulher de visão!

Ora vamos lá a ver...
Sou só eu a achar deprimente que haja mesmo uma rede para casos extra conjugais?
Agora estou fervorosamente a pensar se conheço alguma pessoa que lá esteja inscrita, e que tipos de fotos para lá estarão postadas.
E não se esqueçam, podem ir ter a vossa aventura extraconjugal AQUI!
Ah internet, internet, you never cease to amaze me.

quarta-feira, junho 27, 2012

Abram alas

Para mais uma enchente de posts sobre Portugal no euro.
No facebook já começou.
ainda vou escrever sobre este patriotismo fantástico um dia destes.

Tatuagens, accessorizing até ao próximo nível?

Hoje vi pela primeira vez uma colega minha, a Y, fora da farda de trabalho.
E a primeira coisa em que os meus olhos aterraram foram nas tatuagens dela - vamos só dizer que não foi uma visão agradável, e que nem quero imaginar o que mais estará escondido debaixo da sua roupa.

Agora entra todo o dilema moral de "Ah e tal, o que para ti é feio para ela é bonito yada yada yada" , mas isto é o meu blog, last time I checked
So....

Ora bem, não gosto de tatuagens.
Não há maneira de dizer isto com falinhas mansas.
Não acho sexy, irreverente ou inovador.
É só tinta que não sai, e que nem sempre faz boa figura.
Nem era nada má ideia haver alguma espécie de critério para se poder fazer uma tatuagem, para além do básico “ser maior de idade” - porque isso é mesmo muito fiável.
Não vou ser hipócrita, admito, já ponderei uma ou duas vezes fazer uma, mas cheguei à conclusão que - para além de fugir de lá a correr mal sentisse a agulha - é demasiado permanente e daqui a uns anos posso não gostar de tudo o que gosto hoje, (mais particularmente do que tatuei) coisa que acho que muita gente não faz.

A verdade é que agora com o verão, se vê mais e mais pele à mostra, e quanto mais vejo, mais me pergunto sobre quantas pessoas se arrependem de terem feito a sua “marquinha”.
O melhor é que há todo um conjunto de tatuagens invariavelmente foleiras, que mesmo assim não deixam de ser bastante populares:
  • Tribais – Okay, esta é a mais comum. É tipo ondinhas, riscos e triângulos espalhados pelos braços. Os meninos do bombex made in gym adoram, dá todo um ar badass que eu não percebo.
  • Tatuagens de namoro – são aquelas mais giras, em que o Joaquim tatua “DINA” em todo o antebraço, até 5 meses mais tarde andar com uma Teresa, e a Dina já estar no canadá com o Manel. Still, the tattoo is there.
  • Tatuagens no meio das mamas – Tenho que explicar a que níveis é que isto é foleiro? Well, digamos que eventualmente a gravidade segue o seu curso, e não vai ser uma visão bonita. Para além de que estraga todo e qualquer decote.
  • Tatuagens com citações – Ahm… querem partilhar citações? Tweetem, facebookem, tumblrem (aportuguesar isto é um máximo). Daqui a meia dúzia de semanas, a citação já não vai ter tanta piada… e vai estar lá.
  • Fotos de parentes tatuadas no corpo – O que aconteceu à mítica foto dos putos e da mulher na carteira? E nem vamos entrar pelo pormenor de 90% das tatuagens a partir de fotos parecerem possessões demoníacas.
  • Acessórios tatuados – Atacadores nos pés, laçarotes, nos pulsos, atilhos nas costas… a isto se chama preguiça de ir às lojas comprar.

Não quero com isto dizer que me faz impressão ver ou que acho que todas as tatuagens são horrorosas – admito que há por aí muita gente com algumas bem giras… o que não me dá mais vontade de fazer alguma. – Mas é o vosso corpitxo, metam um braseiro nas nalgas a ver se me importo.



E podia continuar aqui com exemplos muito maus – dos quais destaco a bendita maquilhagem permanente, em que algumas alminhas tatuam sombra nos olhos ou risco nos lábios, porque “poupam dinheiro” (really???)– mas deixo esse serviço para vocês (podem-se inspirar aqui).
O que pensam de tatuagens?
Têm alguma? Queriam ter?
As pessoas pensarão o suficiente antes de se tatuarem?
Acham que as pessoas com tatuagens são discriminadas? (eu acho que nalguns casos são)
Que tipos de tatuagens foleiras podiam ter sido enumeradas acima?
Vá, toca a ler, comentar, e subscrever. Ah e já agora, continuem a votar ao lado!

sábado, junho 23, 2012

Tu,

Pessoa que teve a brilhante ideia de pôr a merda da cerveja a 50% de desconto no modelo/Continente:
Acho que vou ter pesadelos com pessoas a amarfanharem grades de cerveja aos berros, como cavalos no ciclo reprodutivo com herpes, durante pelo menos duas semanas

O que é o equivalente a meio século no fuso horário do Ricardo.
Por isso, ainda não é desta que têm mais um post decente, queridas alforrecas.

quarta-feira, junho 20, 2012

Pelo menos uma vez, gostava de ser a pessoa melhor

E de não me sentir imensamente bem por ter avistado hoje uma antiga paixonite minha - que me deu uma daquelas tampas - só para constatar que a moça está um autêntico bisonte.
Infelizmente, I'm not the bigger person.

terça-feira, junho 19, 2012

Sobreviver ao Verão no Algarve

O verão chegou.
E, como todos os anos, já começou a bela romaria de turistas cá para o Algarve, todos em filinha indiana prontos a levar para casa a fatia do “sonho Algarvio”, a par de uns souvenires pirosos e uma data de fotografias tiradas na rotunda das minhocas, no Inatel ou nalgum dos bares da rua da oura, com a bela da caipirinha na mão.
E acabam por se publicitar as férias no Algarve como a ideia de aproveitar tudo o que a terra tem para oferecer, o bom tempo e relaxar na semana e meia de férias que conseguiu desencantar em pleno Agosto.
Afinal, é isso que faz sentido… certo?

…Pois, nem por isso.
Parece que para além de todos os novos géneros trendy de turismo que andam a aparecer - o ecoturismo, o turismo rural, etc, etc - temos no Algarve um outre pelos Algarves temos o lontraturismo, em que chegada a hora da verdade, naqueles dias de tórrido calor, em vez de andarem pela praia, a visitar a serra de Monchique, ou a… sei lá nadar no slide and splash, as pessoas preferem encafuar-se num supermercado a reclamar que a promoção das minis e do camarão não está bem explicada.


É qualquer coisa doentia que não deixa de ser deliciosa de observar por nós – os locais, relegados a segundo plano nesta odisseia das férias de Verão – visto que chegados a Agosto, não bastando termos que praticamente lutar por um lugar ao sol – ou á sombra – numa qualquer praia das redondezas, arriscamo-nos a ser engolidos por entre as multidões que não contentes com os centros comerciais de casa, querem vir ver os da região, mexer em tudo, reclamar dos preços, comprar o mais barato, e esperar que dure o mesmo que o mais caro.

Como se não bastasse, para juntar à festa, há sempre aquele nicho de pessoas sempre com o belo do comentário simpático "Ah e tal, em Lisboa isto, no Porto aquilo, no cu de Judas aqueloutro", sempre com aquele ar de superioridade, todos muito chiques e snobs, independentemente de se vivem numa barraca ou num palácio lá na santa terrinha.
Vêm para cá como se mandassem no pedaço, prontos a reclamar de tudo e mais alguma coisa, porque obviamente, o Algarve é uma terrinha, cheia de gente burra e não formada, à disposição de bandos de pessoas mal formadas tão aptas a partilhar espaços públicos como eu a pilotar uma aeronave.

 E a melhor maneira de sobreviver a isto tudo.... é sorrir.
Não me perguntem porquê, funciona. as madames e as enxaquecas, o senhor Hernani e o menino Duarte, a senhora que perdeu a mala e pensa que nós a metemos ao bolso tornam-se ligeiramente mais suportáveis, a praia não parece tanto uma lata de sardinhas, e curiosamente as pessoas antipáticas sentem-se mal se lhes responderem a tudo com um sorriso - e há melhor que dar azia a um qualquer trombudo?

Não me interpretem mal, não tenho nada como os turistas – nem sou nada de regionalismos – só contra os mal educados, que nem são tão poucos quanto isso.
Sem falar que já enjoa um bocadinho levar com os posts sobre o “verão no Algarve“, fruto de semana e meia de férias dos queridos blogueiros turistas, em que pensam conhecer o litoral Algarvio como a palma da mão, embora não deixem de o resumir como hotel, caipirinhas e restaurantes/tasquinhas típicas, enquanto reclamam das pessoas rudes que povoam o algarve, esquecendo que metade das pessoas que os incomodam são turistas mal educados que não sabem ser turistas.
Ah, a magia do verão.

E vocês?
Já alguma vez vieram para o Algarve?
Turistas mal educados, apanham-nos muitas vezes?
Como lidam com as criaturas?

PS: Acho que ando a ver demasiado Murder she wrote, não se nota?

sábado, junho 16, 2012

Isto os dias andam muito curtos, né?

É que 24 horas não chegam pra nada!
tenho prai 5/6 temas que quero desenvolver em posts e nunca passam dos rascunhos porque não arranjo maneira de os acabar.
Como até já estou com peso na consciência vim aqui só dizer isto, e já agora, abri - mais - uma votação e gostava que todos vocês respondessem.

Bom restinho de fim de semana, e boa sorte a quem anda com exames!
Espero que as vossas 24 horas durem mais que as minhas!
Como este post não tem direito a comentários, podem sempre...

quarta-feira, junho 13, 2012

Ricardo, o fashionista - tendências de verão

Daqui a nada abre a época balnear - embora para mim já tenha começado há uns tempos - e estou a precisar de comprar uns calções de banho.
E enquanto navegava pela net à procura de fatos de banho e derivados, fui dar com a bela da febre deste verão (e do passado, sei lá).
O calor aperta e as meninas saltam para o fato de banho.
Como o biquini mostra muito, e o fato de banho mostra pouco, voltaram-se pró triquini. uma espécie de meio termo, not too slutty, not to goodie.
Tenho que admitir, até ficam bem e podem ser muito bonitos e elaborados, mas fica aqui a dúvida fashion:


Que merda de bronze é que isto dá meninas?
vitiligo kind?

sábado, junho 09, 2012

E vamos todos brincar ao polvo Paul

É só votar acima, quem acham que ganha hoje se a selecção nacional, se a Alemã neste fantástico jogo do Euro 2012 de que toda a gente fala de manhã à noite - e do qual eu falo por osmose.

A votação fecha quando começar o jogo (mais ou menos, pelo menos está programada para tal).
Quem acertar pode ganhar...
Well.... não ganha nada, mas ao menos votou, e exerceu esse direito fundamental!

quinta-feira, junho 07, 2012

É isto que acontece quando se metem coisas em orifícios indevidos.

sábado, junho 02, 2012

Do Euro 2012

Ainda esta merda não começou e eu já estou farto.
E não é porque não gosto particularmente de bola.
Estamos a ser entupidos com reportagens especiais dos "magníficos", os "heróis nacionais", "um olhar dentro da seleção" e uma data de outras reportagens especiais que afagam o ego dos nossos seleccionados.
E ele é procissões para tirar fotos co Ronaldo, e insights da vida do Paulo Bento,enquanto se disseca intensivamente toda e qualquer movimentação que a selecção faça do quarto de hotel para onde quer que seja.
Está tudo a festejar antes de termos ganho, a contarem com o ovo no cu da galinha.
Agora mesmo estão a fazer a bela da "festa da seleção" na RTP1 com o João Baião aos pulos e cantores pimbas e velhinhas a desmaiar de emoção ao ver a fronha do Fábio Coentrão (ou de susto, mais provavelmente).
E não consigo deixar de querer que sofram pelo menos uma derrota para ver se acordam e se preocupam mais em treinar do que em fazer sessões de autógrafos, porque estou a ter uma estranha sensação de Deja vu com a aventura do mundial de 2010, em que fizeram exactamente isto, nos fizeram levar noite e dia com a selecção e com promessas de fantásticas capacidades futebolísticas para depois... chapéu, virem para casa com o rabinho entre as pernas e sem todas as multidões de apoiantes que tinham antes da derrota.
No euro 2004 que chegaram à final, não houve um terço da promoção... vá-se lá perceber a selecção Portuguesa.

sexta-feira, junho 01, 2012

Maroon 5, não foi desta

Acho que foi a única vez que me apeteceu mesmo ir ao Rock In Rio e não fui.
E não, não era pelo Stevie Wonder - pasmem-se, não sou fã do senhor desde os 5 anos como toda a gente aparentemente é. - nem pelos Metallica, nem pelos Linkin Park.
Noes.
Era pelos meus Maroon 5, que sigo obsessivamente desde que apareceram em 2002, na mesma altura que a avantesma do Manuel Moura dos Santos disse alguma coisa como "esses, pff, os "castanho 5" " a um concorrente qualquer dos ídolos. 10 anos depois ainda cá andam.
E agora é deprimente ver as reportagens todas em direto e pensar que não me importava nada de lá estar.
Em vez disso tenho que me contentar com ouvir os CDS todos como forma de genérico.


Vou só ali enfiar a cabeça no forno.
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