sábado, abril 30, 2011

Aquela Vez em que o Ricardo viu a Ana Malhoa

Eu sou uma criança da geração buéréré.

Há uns 15/16 anos (Oh God I feel Old) eu andava prai no… 2º ano escolar? Não me apetece fazer as contas. A televisão era o principal meio de entretenimento, e a internet era um mito total. Então lá tínhamos nós, criancinhas dos 90’s de acordar às 6 e 7 da manhã para ver os bonecos todos durante duas horinhas ao fim de semana e nas férias grandes.
No dia 1 de Junho (dia mundial da criança), era por costume Albufeira virar um amontoado de actividades para as criancinhas, eram feirinhas com barraquinhas, espectáculos ao vivo, insufláveis, enfim aquelas coisas todas que as criançadas adoram.
Como se devem lembrar, se estivermos em aulas, fazemos automaticamente parte dessas actividades. Mas naquele ano em especifico, não fomos fazer colares de massa e estátuas de barro, nem fomos para a praia apanhar conchinhas. Nããããããão. Esse ano foi-nos anunciado na véspera que íamos ver a Ana Malhoa.

Quando eu tinha praí 8 anos, a Ana Malhoa era tipo o top das celebridades juvenis da altura, e já na altura a jovem gostava de mostrar bastante o corpitxo. Era uma espécie de Miley Cyrus à Portuguesa e de cabelo curto. (Yup, eu cresci a ver a Ana Malhoa a degredar-se lentamente.)
E quando disseram que íamos ver o espectáculo da Ana Malhoa foi “O” furor.
Ana Malhoa a treinar sexo oral com o Boi Ré-Ré
Ainda me lembro daqueles gritinhos todos e de ficarmos todos (sim, eu também. Não me vou armar em snob e dizer que não achava piada nenhuma) estupidamente histéricos e a pensar que ia lá estar o Boi réré, e a vaca não sei quantas (quem não se lembra do boi réré? (na imagem)).
Chegou ao dia, e parecíamos todos um catálogo da petit patapon, todos a entrar para o auditório municipal de Albufeira (esta parte não tenho bem a certeza se é verdade, sei que era um auditório, mas não faço ideia qual era, vou assumir o óbvio) muito bem vestidos e todos arranjadinhos, a suspirar de excitação e à espera de que fosse tudo como na TV.

Entrámos em filinha, e ficámos À espera…
E depois de repente, apagam-se começou aquela música épica e tudo começou no A, A A A (cá para mim isto tem tudo uma conotação badalhoca, mas adiante) e apareceu a Ana Malhoa nos seus micro calções aos pulos dum lado para o outro.
E foi um máximo. Não me lembro de absolutamente nada do concerto por mais que puxe pela memória, mas sei que foi o máximo.

No fim, foi uma penca de miudagem pedir autógrafos à Ana Malhoa e fomos para a escola.
E para comprovar a criança amorosa que sou, ao invés de no fim do espectáculo e a caminho de casa dizer “A Ana Malhoa é bonita” ou “A Ana Malhoa canta bem” eu lembro-me perfeitamente de ter dito “A Ana Malhoa só abanava a cabeça. Cá para mim tinha piolhos e não se podia coçar”
Depois de ver isto, tenho para mim que não eram bem piolhos... mas pronto

PS: pessoas que me têm no facebook e lêm isto. eu avisei que ainda espetava este video aqui xD

[A ouvir: How I roll - Britney Spears]
[Humor: Divertido]

sexta-feira, abril 29, 2011

O efeito Comparação, a odisseia para a beleza

O universo da beleza é uma coisa tão extensa, que os blogs do género se reproduzem como micoses numa casa de banho pública.
E os “beauty blogs” – que a meu ver são mais blogs “eu comprei e tu não, por isso vou só mostrar desesperadamente tudo aquilo em que torrei o ordenado/mesada” – falam de muitas coisas úteis. Embora não tenha paciência para os ler, a verdade é que todos os beauty blogs a dada altura vão falar sobre acessórios. E entram naquele debate de qual é O acessório.
Os sapatos, que realçam a roupa.
As echarpes que realçam os olhos.
As pulseiras que realçam a pele.
Os fios que realçam o decote.
Os brincos que realçam a cara…
E depois entramos numa lista infindável que mete de tudo, desde aparelhos dos dentes, a laçarotes no cabelo e passando pelos óculos escuros. Não percebo nada de moda, e não me rejo pelo que estas divas abençoadas dizem do alto das suas sabedorias maquiadas, mas cá para mim, que façam bom proveito com esses acessórios todos. O acessório não é nada daquilo.
O melhor acessório, é o/a amigo/a feio/a
Porquê? Porque o amigo feio realça a pessoa ao lado.

Vamos a ser realistas.
Toda a gente tem um.
Aquela pessoa que é muito amorosa, pode ser super simpática e sociável, ou apenas compreensiva e querida connosco, mas não deve muito ao espelho. E por mais que gostemos genuinamente dessa pessoa, parte da amizade deve-se a uma espécie de pena intrínseca… o que é verdade, é que quer tenhamos pena ou não, andar com ela acaba por ser triplamente proveitoso. Por um lado mostramos o quão desinteressados somos na aparência (o que na realidade quase toda a gente é no que toca a amigos, mas pronto as pessoas parecem não querer ver isso), por outro lado passamos tempo com o/a amiguico/a, e por outro lado parecemos sempre mais giros.

Isto deve-se tudo ao efeito de comparação.
O  efeito de comparação é uma ilusão óptica mental. Quando em grupo as pessoas destacam-se ou fundem-se. Num grupo grande, fica tudo homogéneo, num grupo pequeno as diferenças saltam à vista. Se entramos numa loja de cristais e vemos duas jarras, uma rachada e uma normal, reparamos logo, mas se vemos 20 jarras de entre as quais 3 são defeituosas, nem dá para reparar.
É quase uma ciência exacta. E a verdade é que muita gente a usa. Afinal, leitores, quantas “gajas bouas” tinham uma amiga apocalíptica ao lado quando as conhecemos, e depois de estarem longe dela já não eram tão bouas como isso?

Se quer que reparem nos seus olhos, amigo feio vesgo.
Se quer que reparem nas suas mamas, amiga feia e tábua rasa.
Por isso, já sabe, um/a amigo/a feio/a por grupo.
Com mais que um, o efeito é exactamente oposto.
Por isso juventudes, não gastem dinheiros em maquiages, roupas caras e géis para o cabelo. amiguem-se dum camafeu.
Sinto-me realizado a dar estes conselhos de beleza xD.
 Agora podem entrar os apologistas da beleza interior e dizer que nem sempre a beleza externa é a que mais interessa e yada yada yada, I don’t give a shit. É tudo muito bonito, muito empírico, muito certinho, mas verdade seja dita, looks do count. Tanto mais que muitas dessas pessoas apologistas de “o aspecto não conta” professam a sua fé todas arranjadinhas, em vez de andarem vestidas como maltrapilhas e assim.claro que há beleza interior, mas eu se for num blind date não quero saber se a Jorgina tem uma beleza interior magnifica, visto não a conhecer de lado nenhum e ela ter uma crocunda, a beleza interior é só para quem nos conhece há tempo suficiente.


Nota: Não se esqueçam que isto é um blog para descomprimir, e o post é feito num tom humorísitco, embora tenha pelo meio as minhas opiniões. Se se sentirem visados provavelmente não são, mas pronto, só para prevenir.as pessoas com fácil amargo de boca ou falta de sentido de humor.

E vocês?
Já foram vítimas do efeito de comparação? conheceram alguém que parecia muito mais giro quando em grupo, mas depois era simplesmente "meh"?
Têm ou já tiveram um/a amigo/a feio/a?
Vá, toca a comentar, e essas coisas todas que eu vou ver TVD ;P

[A ouvir: Weight of the world - Evanescence]
[Humor: Corrosivo]

quarta-feira, abril 27, 2011

A linda História de Amor de Kate não sei quantas e o Principe William não sei quantos.

A verde o politicamente correcto. A vermelho o politicamente incorrecto.
Kate é uma jovem normal da grã-bretanha.
Kate nasceu com uma patareca incluída.
William é um príncipe em… 2º grau(sim porque a rainha nunca mais morre então já se acumulam os príncipes).
William nasceu com um pirilau incluido.
O William conhece a Kate.
A Kate já conhecia há milénios o William (pelo amor de Deus, se tinha um poster dele no quarto, sabia perfeitamente quem ele era), mas pronto, conhece-o em carne e osso.
Rola um clima entre os dois, e a Kate, que não é parva nenhuma, usa o charme, o vestido curto e mais tarde a patareca.
Subitamente uma fadinha fugida dos capítulos da floribella aparece, fazendo com que o amor surja. Então o William apaixona-se pela Kate e a Kate pelo William.
O William pede a Kate em casamento, depois de passar por um rigoroso processo de aprovação por parte dos reais cadáveres.
Ela aceita e casam-se e provavelmente têm príncipes em 4º, 5º e 6º grau, enquanto a Kate faz imensas obras de caridade e se torna uma pessoa melhor dentro do seu Dior e do seu Chanel.
Fim 
Há qualquer coisa seriamente errada nestes sorrisos,
mas não consigo descobrir o quê.
Cá pra mim a casa real deu drunfes aos noivos.
Moral da história: o amor não escolhe classes sociais, e etc etc.
Agora uma coisica, alguém acredita mesmo que nunca tenha pesado na cabecita da Katezita uma vezinha “Wow, tenho a vida feita! Saquei um príncipe”?
Por mais que me vendam a ideia do amorz lindo e nhanhanha isto pra mim o ele ser podre de rico também pesou um bocadiiiiinho na balança. Por mais boa pessoa que ela seja.
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Agora vamos ao resto. A Kate e o William vão casar esta semana.
E o que é que eu tenho a ver com isso?
Ok, é interessante variar um bocadinho da conversa da crise… mas podiam era arranjar um assunto melhor.

Eu não queria saber que a Kate vai fazer um vestido neo clássico com decote nas costas e com flores de madragónia na testa e que o algodão do real tampão que ela vai levar na patareca foi colhido aqui em Portugal em Óbidos, pela fábrica da dona Arminda Manuela. A sério que não -
E isto é um gesto tão tipicamente português , enaltecer o que é nacional, por mais ínfimo que seja.
Por exemplo, há um acidente em que morrem dez mil pessoas. Se houver uma, UMA só, a notícia passa a ser “vítima portuguesa na tragédia que vitimizou 10000 pessoas em tal sítio”Seriously guys… no one gives a shit! xD – tal como não me interessa saber que vão usar chapéus amarelos com rebiques roxos e rendinhas na ponta, ou que a rainha tem artrite no dedo mindinho do pé esquerdo. e já repararam como nunca, mas mesmo NUNCA são os próprios noivos, ou alguem sequer envolvido no bendito casamento a comentar? são sempre especulações. Jesus que enjoo!

O que eu gosto é como pegam numa noticia completamente desinteressante para a maioria das pessoas e a estendem infinitamente, como se fosse uma travessa de massa de pizza gigante. E essa mesma história dá origem a filmes, máscaras com a cara do casal, gu A coisa gira nestes acontecimentos, é que se vê aquelas pessoas todas pseudo intelectuais e pseudo profundamente espirituais que ficam em pulgas para saber de que cor é o vestido da Kate, ou se o noivo leva um fraque, ou um smoking, ou se servem foie gras, e se falam com o populacho que fica à porta a congelar só para ver um breve relance do calcanhar da noiva a entrar na igreja.

Não percebo qual é o fanatismo.
No fim do dia a minha conta continua com muito menos zeros do que eu queria (lixei me que ainda não desencantei ninguém da realeza que me sustentasse);
Quem se casa não sou eu, e nunca na vida vou conhecer os noivos.
E acho que chega de motivos.

Kate e William, ‘migos, casem-se depressa, a ver se deixam de me f*der o juízo com o vosso casamento, para o qual nem um mísero convite recebi no correio.

Atenciosamente, Eu.

[A ouvir: Feelin' Way Too Damn Good - Nickelback]
[Humor: preguiçoso (ainda)]

terça-feira, abril 26, 2011

A Hello Kitty perturba-me II

Bem, como isto não é propriamente uma rúbrica semanal, como as perguntas de fim de semana sempre aos Domingos, achei que não fazia mal postar hoje em vez de 5ª Feira.

Quanto à pergunta da semana passada...
O objecto em questão era um vibrador.
Para mais informações, venham à fonte aqui
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A Hello Kitty continua a perturbar-me.
Adivinhem o que é isto:
a) Uma pastilha
b) Uma missanga
c) Um smint edição limitada da Hello Kitty
d) Comprimidos de dieta da Hello Kitty
e) Um implante dentário da Hello Kitty

Vá, já sabem as regras, nada de pesquisar na net, nada de batotaaaaa!!!!
Vamos a ver quem adivinha o porquê da Kitty me perturbar desta semana!
Para a semana, posto a solução!

[A ouvir: A Novela da SIC]
[Humor: preguiçoso]

segunda-feira, abril 25, 2011

O meu namorado é o melhor do mundo. pelo menos no blog

Consegue cortar-se À faca a felicidade
do casalinho *.*
Não leitores, não juntei os trapinhos com o Roberval do 2º Direito, nem tenciono (C’mon, ele nem tem carro pah xD) mas vou falar sobre namorados e sobre a blogosfera.
Para começar porque eu adoro casos de amor nhanhoso , e para acabar porque na blogosfera parece que são às centenas.
Again já tenho um bom período de experiencias blogosféricas, para poder afirmar concretamente que se há coisa que as blogueiras adoram fazer é gabarem o produto que têm em mãos de momento. E isto é uma coisa bastante motivadora de ler.
1.       O meu namorado é Perfeito – Pois é… ele é lindo E não falo de beleza interior. É mesmo um Deus grego com um apetite sexual regulável às minhas necessidades, e que faz tudo aquilo que eu quero. Estou desconfiada de que se lhe puxar a orelha direita ele até caga daquelas contas da Pandora. Isto sem falar que adora as minhas amigas e os meus dramas emocionais… os vossos não?… tsc tsc too bad.
2.       O meu namorado é um fofo – Ele lembra-se sempre do meu aniversário… e de todas as datas importantes no nosso relacionamento, desde a primeira vez que me deu um apalpão, até ao dia exacto em que lhe fiz o primeiro chupão no parque de estacionamento do Mc Donalds, ele gosta de serenatas ao luar e de me oferecer prendas a toda a hora. Para melhorar ainda é talentoso numa qualquer área, desde trabalhos manuais (e não digo os trabalhos automanuais, que isso todos os namorados menos o meu fazem) até… compor músicas para mim, e para os nossos momentos especiais.
3.       O meu namorado é muito paciente comigo – Mesmo que eu acorde com uma TPM ainda maior que a da Fiona (mulher do Shrek) e me zangue com ele porque espirrou demasiado alto, ou porque estragou o meu CD dos greatest Hits do Bublé. Ele está sempre lá para mim, para me dar razão quando eu possivelmente sou uma cabra do pior, porque afinal, o meu namorado ainda é melhor que uma máquina da Nespresso misturada com uma Bimby, um vibrador e um daqueles aspiradores que aspiram sozinhos.
4.       O meu namorado (obviamente) ouve tudo o que eu lhe digo – e repara quando eu mudo a cor de cabelo de castanho 49 para castanho 48 com nuances de castanho 47 À mistura, ou quando pinto as unhas dos pés… ou quando compro uma camisola que me fica super bem. Como aliás vinha no contrato mental de namoro.
5.       O meu namorado é emocionalmente superdesenvolvido – E prefere uma boa comédia romântica a ver filmes de acção, ou comédias badalhocas. E ele tem horror a pornografia. Ele não se sente mal de discutirmos a relação porque se esquece de ir levar o lixo ou porque deu um peido na casa da minha avó. Aliás ele até gosta de falar dos nossos sentimentos, como qualquer namorado que se preze faz a toda a hora né?
6.       Eu e o meu namorado raramente discutimos – Claro, devido ao ponto 3, mas não só. Nunca discutimos porque ele admite quase sempre que eu tenho razão… e porque eu tenho quase sempre razão. Claro que ele Às vezes (raras) também tem, mas pronto, não falemos de coisas desagradáveis.
7.       O meu namorado e eu temos a relação perfeita – Well Duh! Depois dos pontos acima nem sei qual é a surpresa! Mas sim, eu sou a sua princesa e ele não se importa que eu use as minhas cuecas do Pocoyo manchadas lá atrás, visto eu ser o seu maior turn on. aliás, tenho a sensação que até se deixasse crescer um buço e umas patilhas, ele me ia achar a coisa mais sexualmente apelativa da sala. Ele não compra revistas com gajas mamalhudas porque sabe que isso me deixa desconfortável, e nunca olha para outras gajas porque eu sou a única coisa que importa no mundo dele (não é obviamente por saber que eu lhe faço uma cena digna da 2ª guerra mundial se o apanho a olhar para um rabo de saias. Nãããão é porque só eu é que importo). Ele completa-me, é a minha alma gémea, ri-se das mesmas piadas que eu, e até chora nas mesmas partes do twilight que eu.

E a lista podia continuar interminavelmente, porque na blogosfera os namorados são todos uns belos Mc Dreamy prontos a fazer tudo pelas suas princesas… mas no fim de contas a mensagem que se quer passar com este tipo de postagens é “Caras leitoras. Vocês são umas fracassadas solteironas. Eu não, porque tenho um namorado. Como hoje me apetece vou-vos fazer sentir na lama com as descrições de todas as suas qualidades perfeitamente plausíveis e verídicas”.
E podem-se revoltar comigo, mas sabem muito bem que em graaande parte dos casos é isto que lhes passa lá no fundo do cérebro enquanto escrevem que o seu xuxuzinho as levou a uma joalharia e lhes disse “daqui a meia hora venho te apanhar e pagar a conta”

E eu peço:

Caras bloguistas, por favor não falem mais dos vossos namorados
.
“Porquê?” perguntam vocês

Porque – e vou citar a Sara – isto acaba sempre por descambar. Começa com “o meu namorado é um máximo” até que algo corra mal e ai passa a ser o meu ex é o maior cabrão à face da terra, assim como todos os homens porque os homens são TODOS iguais"

E também porque quem se lixa somos nós, os average Joes deste mundo fora.  Sim, porque competir com esses Adónis compreensivos que sabem cozinhar lavar e limpar e têm paciência divina para todos os vossos problemas sem nunca se passarem, torna a concorrência desleal.

“Hã?” Perguntam novamente vocês, pobres e embriagadas de amor criaturas.

Sim, nós é que nos lixamos porque vocês sobem as expectativas de quem lê essas coisas até ao máximo. E depois é um bocado competição injusta, quer dizer funciona um bocado como “bem a não sei quantas come pavão. Eu não me contento contigo que és no máximo um franganito de aviário” pah xD.

E vocês?
Leitores, concordam? e vocês leitoras?
Têm alguma politica quanto a relacionamentos e blogs?
Eu tenho. não gosto de blogar sobre a minha vida amorosa a não ser que seja alguma coisa muito duradoura e que eu considere que vá "vingar"
Alguma coisa a dizer?
Vá toca a ler comentar subscrever e gostar no facebook :P

Nota: Quem se sentir visado neste post, provavelmente nem é, visto este post ser maioritariamente humorístico, mas se mesmo assim acharem que sim... bring it on, i would totally like to hear it *.*
Nota 1: Logo respondo a todos os comments, vou gozar o resto do feriado *.*

[A ouvir: Maybe Tomorrow - Stereoponics]
[Humor: Cáustico ]

domingo, abril 24, 2011

Perguntas de Fim de Semana XIX

Qual é a vossa motivação para fazerem as coisas?
Fazem-nas por serem desafiantes, por serem quase impossíveis, porque todos os outros as fazem, ou porque ninguém as faz?
São as pessoas especiais da vossa vida? as pessoas odiadas da vossa vida? os desconhecidos?
São vocês mesmos?

Leiam, comentem, subscrevam e gostem no facebook... e boa Páscoa a quem a celebrar, que não é de todo o meu caso.


[A ouvir: Love On The Rocks -Sara Bareilles]
[Humor: Guloso]

sexta-feira, abril 22, 2011

"É à base de ervas"

Realmente... ela tem razão.


A verdade é esta: Estamos a 3/4 meses do Verão no seu pleno.

E achei que isto merecesse uma apreciação das nossas amiguinhas (E de caminho apresentava o novo formato).
Porquê? Bem… como toda a gente sabe, por esta altura as pessoas lembram-se automaticamente de que andaram os meses frios a comer que nem uns alarves... e que está a chegar a altura de fazer uma dieta para conseguirem entrar nas roupas curtas sem fazer má figura. O problema é que não querem dietas normais. Querem coisas rápidas. Porque obviamente o mais natural é uma pessoa andar todo um ano desleixada com a linha, mas depois magicamente em umas quantas semanas perder 5/6 quilos, né?
E para responder a esta pergunta, entram as pílulas mágicas e os pós de perlimpimpim de emagrecimento. Ligar a TV em qualquer canal (na TV a cabo ou não) a partir de… Março vá, é arriscarmo-nos a ver toda uma parafernália de produtos milagrosos ele é "obesimed" praqui,  "Alli" prali , "Não mais dieta" para a frente, “não sei quê Dual Slim” para cima, "depuralina" para trás “CLA não sei das quantas” para baixo. isto sem contar com as outras duas mil marcas que surgem por esta altura, todas feitas de ingredientes naturais, e ervinhas especiais do Sri Lanka colhidas por monges carecas, todas a apregoar descaradamente o mesmo. Resultados imediatos, e a transformação duma Simara numa Cláudia Schiffer em 2/3 semanas.

E para facilitar mais o assimilar dessa informação, mostram anúncios com pessoas XL, todas muito infelizes e deprimidas por serem gordas (peço desculpa aos mais sensíveis, mas é mesmo esta a ideia, nem tenho paciência para amaciar, quando eles das publicidades não o fazem) e depois tomam os comprimidos mágicos, e capuff, aparecem pessoas magrinhas a mostrar que a roupa antiga lhes fica supé larga e que agora estão felizes e satisfeitas. Yay!

E as pessoas, mesmo sendo cada vez mais saudáveis num geral – sim, que mal por mal a sociedade está lentamente a ficar mais adepta de um estilo de vida mais saudável –, recusam-se a assimilar que talvez seja melhor comer decentemente o ano todo, e que se não mexerem o rabiosque os quilos não vão desaparecer, nem que tomem uma caixa de Obesimed duma assentada.

… Quer dizer tecnicamente, se tomarem uma caixa inteira desses comprimidos, ficam com tamanha caganeira que provavelmente perdem um ou dois quilos… mas não aconselho.

Nota: vou tentar fazer todas as semanas uma tirinha destas. espero que tenham gostado.

E vocês?
Alguma coisa a acrescentar?
Vá, comentem, leiam subscrevam e gostem no facebook. Ah, e boa Páscoa.

[A ouvir: Sleep all day - Jason Mraz]
[Humor: Ansioso]

quinta-feira, abril 21, 2011

A Hello Kitty perturba-me I

Vamos a pôr À prova a vossa imaginação antes do feriado!
Não vale ir pesquisar ao Google, adivinhem o que é:
a) lanterna da Hello Kitty
b) vibrador da Hello Kitty
c) microfone da Hello Kitty

(só porque me aborrece fazer um post comprido)
[A ouvir:Nada]
[Humor: Preguiçoso]

quarta-feira, abril 20, 2011

A sina dos fósseis tecnológicos


Há uns aninhos atrás ganhei um ipod num concurso. Nunca fui muito sortudo a esses níveis, por isso ainda me lembro perfeitamente do orgasmo mental que foi quando abri aquela caixinha e senti o cheirinho a novo.
E andei aproximadamente um mês a sentir-me uma pessoa completamente classy, com o meu gadget todo XPTO último modelo.
Eu ainda sou to tempo
em que isto era último modelo xD

E isto só durou um mês porque depois a apple lançou outro modelo.
E eu fiquei então com o modelo velho.
E passado 4 meses lançou outro modelo ainda melhor, e mais caro... e às tantas já tinha lançado prai 10 modelos e eu já tinha um autentico fóssil tecnológico em mãos.
Claro que nem me importei nada porque foi de graça - ou seja não gastei um chavo - e ficava muito satisfeito com os 80 Gigas que tinha para atulhar de música.
Entretanto o ipod já morreu e já comprei outra coisa mais barata que me serve muito bem à mesa, mas isto nunca me deixou de bater lá fundo da caixa craniana.
Penso que já referi esta faceta nos telemóveis, mas se formos a ver, é com quase tudo o que funcione a baterias. Todos os anos surgem os "gadgets" de luxo". E nem é preciso ser muito geeky para perceber do que estou a falar. aqueles acessórios tecnológicos caríssimos, como aquele telemóvel com teclas de cristais swarovski ou um relógio com capacidade para fazer chamadas telefónicas e ir À internet. o exemplo mais palpável foi ainda há uns anos atrás quando o Iphone apareceu, meu Deus, era uma febre e tudo queria um.
E passado pouco tempo (relativamente) lançaram outro, e desceram o velho para metade do preço.
E é aqui que entra a conversa do fóssil tecnológico.
Porque Quando se compra um gadget de luxo, o que interessa é que ele seja o último grito. e quano ele fica oficialmente velho perde um bocado o propósito. e o único ultimo grito è o da nossa carteira que fica sempre a sangrar. Compramos uma coisa caríssima, e passado um tempinho já está outdated.

E depois fica esta sensação:


Este post bem se podia chamar "A Apple que vá pro caralhete, e com ela todas as firmas de materiais tecnológicos relativamente acessíveis" mas aborreceu-me, e verdade seja dita quem vai pro caralhete é quem gasta mundos e fundos nessas coisas só porque o Iphone 2.0 tira fotos melhores do que o Iphone 1.0, mesmo que haja uma diferença de 300 euros de preço.

Inovação sim, mas pelo amor de Deus, abrandem um bocadinho as máquinas pah, não tirem às pessoas aquela sensação de ter o último modelo nas mãos tão depressa!

E vocês?
Já tiveram muitos fósseis tecnológicos?
Quando sai o ultimo modelo, o que é que voces fazem? cagam e usam o velho, compram o novo? mandam cartas com antrax para a marca?
Não é irritante ver os produtos sofrerem upgrades mínimos, e ter logo o dobro do preço?
Vá, comentai lei subscrevei e gostai no facebook.

[A ouvir: I believe You - Sophie Ellis Bextor]
[Humor: cansado]

terça-feira, abril 19, 2011

O verdadeiro significado de um par de patins

No outro dia estava a vasculhar um armário, e encontrei um cartão de são Valentim de há aproximadamente uns 8 anos, dado por uma das minhas primeiras namoradas no verdadeiro sentido da palavra. E curiosamente lembrei-me imediatamente da nossa leinda historieta de amor, e dos beijos trocados na biblioteca, e de nos metermos no armário dela para os pais não verem que estávamos no quarto, e dos esfreganços dignos de dois adolescentes com as hormonas aos pulos. E depois dessas coisas todas lembrei-me por arrasto de como tudo acabou. E desatei-me a rir, porque lembrei-me da minha primeira tampa, e do drama que fiz durante uma semana.

A coisa bonita nos namoricos, (e cada vez mais frequente hoje em dia) é que muitas vezes eles se assentam em muita coisica menos no tal amor e naquelas coisas todas dignas duma novela das oito. Quanto mais novinhos somos mais provável é confundirmos uma paixão platónica com o amor das nossas vidas.

E é nessa altura que entra a bela da tampa, a salvação das alminhas entediadas com uma relação sem futuro... afinal quem é que nunca levou um belo passa fora, ou deu um?
A ideia de acabar um relacionamento por mais recente que seja é sempre difícil de processar para ambas as partes, mas de um modo geral quem leva com os patins tem sempre aquela tendência desconcertante de cozinhar os miolos em busca de um “porquê?” que justifique razoavelmente toda a situação “lifechanging”. 

É claro – como nem podia deixar de ser – que existe toda uma parafernália de clichés mais ou menos politicamente correctos para dizer o célebre “acabou, vai à tua vidinha que eu sigo a minha” de uma maneira softzinha, com os quais toda a gente está mais ou menos familiarizada.

O que nos falha sempre é uma espécie de tradução do que aquelas fatídicas palavras querem mesmo dizer, aquilo que está por detrás da frase que nos lixa até ao âmago.
Como eu gosto de prestar serviço público, cá vai:
·         “Não és tu, sou eu”- esta não é uma tampa, é A tampa. Por algum motivo, alguma alminha achou que transferir metaforicamente a suposta culpa para si atenua todo o drama. ERRADO. Anyway, o que isto acaba por significar é algo como “Não és tu sou eu… que vi que afinal nem te acho assim tanta piada quanto isso e por isso… olha have a nice life, okay?
·         “Tenho que perceber o que sinto” – Gosto particularmente de ver situações em que isto acontece. Suscita sempre uns bons momentos de dúvida. Mas é alguma coisa como: “Tenho que perceber o que sinto, se é uma vontade absurda de te atropelar com um camião cada vez que abres a boca, se é vontade de chorar por estar ao pé de ti. Como tal desaparece-me da frente até eu ter realmente lata para te dizer para ires À tua vidinha”
·          “Somos muito diferentes” – Ah, a cartada da diferença. É interessante ver que as diferenças podem ser um pró ou um contra, dependendo do quão inclinados estamos para dizer “xau xau” a alguém. Significa mais ou menos: “Eu sou um máximo e acho que tu és uma chaga do cara*** e sinceramente tenho mais que fazer do que te aturar, passar bem”
·         “Eu não te mereço” – significa invariavelmente: “pus-te os cornos e aborrece-me dizer-te. E provavelmente até foi com a tua /o teu melhor amiga(o). Yay!”
·         “Vamos dar um tempo“ – esta é um corte que não o chega a ser. Uma coisa tão épica que nem há palavras. A verdade é que “dar um tempo” geralmente significa “quero variar o menu, mas “traição” é uma palavra feia, por isso damos um tempo e quando eu me jogo a outras febras e depois se me apetecer logo voltamos a brincar às casinhas”
·         Acho que devemos ser só amigos” – se eu tivesse 1 euro por cada vez que me disseram esta … pelo menos sei que quer dizer: “Sei que gostas de mim, mas como não é recíproco, vou antes contar-te os sórdidos detalhes da minha vida amorosa com outras pessoas que não tu, até conseguir que te jogues duma ponte por desespero, ou que te desinteresses por mim”
O engraçado é que todas as tampas se podiam resumir a uma simples frase “(já) não gosto de ti, xau”. Mas claro que dizer isso assim do nada havia de ser estranho

E vocês?
Já levaram muitas tampas?
Já deram muitas?
Como reagem a uma? Como foi a vossa primeira tampa?
Algum cliché a acrescentar? Já usaram algum da lista?
Qual é que acham que foi a tampa que levei há 8 anos destas todas? vá, lucky guess xD
Vá, toca a ler, comentar subscrever e gostar no facebook ;)


[A ouvir: Cowboys and kisses - Anastacia]
[Humor: Divertido]

segunda-feira, abril 18, 2011

O "adequado" dá-me náuseas


Estava a ver este video, e enquanto ela falava das reacções, apercebi-me:

Irrita-me o "politicamente correcto".
Não gosto de concepções obrigatórias e odeio regras.
E as pessoas estão cada vez mais perdidas numa espiral deles.
O que é giro, porque ouve-se muito aquela deixa de "Estamos num país livre" ou "cada um tem direito a expressar a sua opinião". mas isto só se aplica até certo ponto, podemos magoar alguém.
Pedem-nos para nos expressarmos, mas só consoante os limites do aceitável, podemos chocar alguém.
Dizem para sermos "nós mesmos", mas quanto mais uma pessoa mostra de si mais se arrisca a ser olhada de lado.
"Há limites" claro que há, mas é impressão minha ou cada vez os limites se abrem mais, se expandem? sim, porque estamos numa sociedade supostamente mais moderna e tolerante, mas até essa tolerância só alcança os limites do politicamente correcto do momento.
Não gosto de ir ver filmes intelectualóides e dizer que gostei só para fazer boa figura.
Não vou dizer que tenho pena dos mendigos alcoólicos que vivem ali no descampado a 200 metros da minha casa, porque sei perfeitamente que eles só ali estão 90% no mínimo porque não querem ir trabalhar (e nem me venham com a historia do desemprego que aqui nem se aplica)
Não vou deixar de me rir duma piada porque possa ser "demasiado forte"
Não vou ser simpático ou menos sarcástico quando não me apetece.
Não me inibo de subir bancos e cadeiras se tiver bebido o suficiente, e estou-me pouco lixando para se olham. tirem uma foto, dura mais tempo.
Eu não sou politicamente correcto.
Dá demasiado trabalho.

E vocês?
O politicamente correcto facilita? complica?
é sequer bem utilizado?
Acham que devia haver um limite para as convenções sociais(ou por outra um limite para os limites xD)
Vocês consideram-se pessoas politicamente correctas?

e vou voltar à preguiça que ainda tenho em atraso. leiam subscrevam gostem no facebook e comentem ;)

[A ouvir: Big white room - Jessie J]-----> esta semana ando com esta gaija nos ouvidos xD
[Humor: Corrosivo]

domingo, abril 17, 2011

Perguntas de Fim de Semana XVIII

(Andei meses a tentar descobrir quem cantava esta porra desta versão, que para mim é a melhor versão evah desta música. até do que a original, e finalmente consegui descobrir hoje, o que até me inspirou para esta pergunta)
Seguindo a ideia:
A vida prega-nos surpresas às vezes, coisas que não esperamos acontecem e ficamos subitamente mais felizes.
Qual foi a última surpresa agradável que a vida vos pregou?
nada de negativismos, coisas boas que vos tenham feito ficar sorridentes por si só?
A mim aconteceu-me uma ainda hoje, e embora tenha a sensação que é errado sentir-me feliz por isto, sinto-me. uma chapada kármica bitch! xD
Vá, comentar, ler subscrever e gostar no feicebuque que queria chegar aos 50 likes antes de fazer 50 anos xD.
E agora vou responder a todos os comentários em atraso que hoje acordei a mil à hora... devo ter restos de vodka no organismo.

[A ouvir: Life is Life - Mikkel Solnado] ----> o CD dele está muito bom! *.*
[Humor: Eufórico]

sábado, abril 16, 2011

Só para avisar...

E agora vou fazer umas trancinhas destas e gozar a minha saturday night. arrivederci!

sexta-feira, abril 15, 2011

Uma tempestade num copo de água não deve dar jeito nenhum.

Eu não costumo repetir músicas, mas como eu gosto imenso da Jessie, e na altura em que usei esta música o videoclip não tinha saído… who cares? Apeteceu-me, pronto.
Acabei de ver o vídeo (total eyecandy) e enquanto ouvia o e prestava atenção à letra pus-me a pensar nos meus defeitos e qualidades (claaaro muito mais da 2ª categoria do que da primeira MUAHAHAHAHAH).
E apercebi-me duma coisa.
Ser uma pessoa criativa, nem sempre é bom como pode parecer. É muito bonito ser capaz de ver as coisas de maneiras originais, blablabla, mas depois a criatividade não se fica por essas coisicas inocentes.
Digo isto porque a minha mente criativa me dá por arrasto direito a outras coisas adoráveis, de entre as quais destaco a que mais tenho.
Overreacting.

O overreacting é tipo um híbrido entre dramatização e exagero… não sendo no entanto nem de perto nem de longe uma simples dramatização ou um exagero.
Oh não, não é.
O overrreacting abre às pessoas toda uma nova parafernália de pontos de vista que não fazem falta nenhuma. Vê-se tudo com muito ênfase – bota ênfase nisso – O que é uma coisa marabilhosa, diga-se de passagem.
Como sou uma pessoa muito efusiva, tendo uma tendência ao overreacting em proporções bíblicas, o que traduzindo para miúdos quer dizer que consigo fazer de tudo – MESMO TUDO – um enredo para uma novela das oito.
Pessoa normal ganha um quilo = “Oh, que sa lixe”
Ricardo ganha um quilo = “OMG! Vou ficar tipo aquele chinês de trezentos e tal quilos, e depois não posso comprar roupa que me sirva e vou ter de usar uma cortina de banho ;-;. Eu bem tinha lido algures que o metabolismo deixava de funcionar decentemente aos 21 anos.”
Pessoa normal não tem dinheiro para comprar o ultimo artigo de qualquer tipo numa loja= “logo passo aqui e compro quando tiver dinheiro à mão”
Ricardo = fazer uma meia maratona em busca de um multibanco, levantar o dinheiro, comprar a coisa e quase perder o transporte, tendo como consolo o saquinho da mais recente aquisição (e sim, isto aconteceu mesmo).
E se nos ficássemos por aqui, o overreacting seria só mais uma ferramenta para uma pessoa com propensão a acontecimentos engraçados conseguir arranjar mais acontecimentos para contar (a acrescentar À cara de confessor com que nasci). Mas não. O overrreacting vem com uma data de “efeitos secundários”/side effects que são bastante interessantes:
·         Ver coisas que não estão lá – Uma imagem vale mais que mil palavras né? Pois, mas para quem reage demais ( em português fica muito mal, mas pronto) qualquer coisa vale mais de mil palavras. e às vezes lêem-se sarcasmos inexistentes e ironias invisíveis e por aí fora.
·         Sofrer por antecipação – Sempre a acontecer-me. Tudo é um motivo de ansiedade. Aliás, como disse no meu post sobre manias – que está lá em cima no widget de posts escolhidos – tenho uma mania de vir aqui de 5 em 5 minutos depois de postar qualquer coisa para ver se lêm e comentam. Isso é só um exemplo. Um concurso, uma troca de prendas, whatever, tudo me serve para roer as unhas até ao sabugo.
·         Overthinking/ Pensar demais – side effect classico, do overreacting. A massa cinzenta quase torra de pensar em todas as possibilidades de cada acontecimento. Como se não houvesse amanhã. E filosofar sobre coisas desnecessárias. Tudo é “pensável”
O que me leva ao pior dos side effects da minha tendência de overreacting, e que verdade seja dita ainda não conheci ninguém que o partilhasse comigo.
·         Ricardo o adivinhador de discussões inexistentes – Sou declaradamente uma pessoa zen. Mas quem já lê o blog há algum tempo sabe perfeitamente que também sou declaradamente uma pessoa maluca. e misturando os dois o resultado acaba por não ser muito famoso. Odeio discussões (a não ser que seja para assistir. Eu sei, sou um sacana, mas é um máximo assistir a uma boa catfight ou uma boa barraca.) e geralmente não me envolvo em nenhuma a não ser que seja necessário. Mas também sou um grande desbocado. E como muitas vezes digo coisas que não devia, os minutos seguintes acabam por ser com o meu cérebro a mostrar possíveis discussões que resultem do que disse ou fiz. Como por exemplo quando parti uma jarra à minha avó e pensei que ela me fosse dar um tiro, e que fosse discutir comigo horas. A parte bonita disto, é que sempre que faço isto nunca há discussão. NUNCA. Eu já tenho o discurso preparado e já estou a postos e no fim nunca acontece nada xD.
E assim me têm, a pessoa que consegue adivinhar um avc duma exaqueca, ou um assalto de um desconhecido que me venha perguntar as horas.
I’m really awesome.
(e qualquer dia vou parar a uma clínica xD)
Deixo-vos a liberdade de comentário, sem sugestões para além dos típicos "comentem leiam e subscrevam"

[A ouvir: I've Got All This Ringing In My Ears And None On My Fingers - Fall out Boy]
[Humor: Adoentado](por isso não respondi aos comments todos sorry)

!!!! I WANT (MORE) CANDY !!!!

Ok, distraí-me a fazer o post que era para hoje... tecnicamente já é ontem. pronto para 5ª. e como ficou grande e não está bem desenvolvido acabei por não o publicar, mas como me apetecia mesmo postar, vou falar de outra coisa que não tem nada a ver xD.
Sou um guloso por natureza.
Ainda há bocadinho comi um gelado e antes tinha comido um chupa chupa daqueles de pôr no dedo, estilo anel (já não via daquelas coisas há séculos, nem resisti a comprar um).
como já disse nuns quantos posts, sou do Algarve, mais precisamente de Albufeira, e há uns tempos ouvi falar de um concurso que fizeram ou iam fazer (já nem me consigo lembrar, ao tempo que já foi) para decidirem qual o doce a ser eleito como docê regional , visto nunca haver assim muita tradição por estas bandas.
E lembrei me disto porque voltei a ler sobre o assunto numa revista regional, e fiquei curioso por saber quais eram os vencedores, mas não encontrei nada referente a tal.
Como bom guloso que sou fiquei curioso hoje de saber:
São pessoas amigas de doces ou de salgados?
Gulosos?
Quais os doces que mais se lembram da vossa infância? os colares de rebuçados? as pastilhas gorila? os míticos PEZ? os pirulitos? vá toca a partilhar!
Quais os doces oriundos da vossa região gostam mais?
Qual o doce que mais gostam? (chocolate, duuuh)
O que mais detestam? (arroz doce for me, nhecas odeio)
Uma caixa de bombons é mesmo melhor que sexo?... pronto vou reformular: Uma caixa de bombons é melhor que uma boa sessão de sexo?(é que se o sexo for mau nem vale a pena a pergunta né)
vá toca a comentar, ler subscrever e comentar, que ainda hoje (6ª feira né) posto o outro post que comecei mas não acabei.

[A ouvir: Casualty of love - Jessie J]
[Humor: Preguiçoso]

terça-feira, abril 12, 2011

A vida começa aos quarenta. então tecnicamente estão a ler um post feito por um homem morto.


Gosto daquele clichezão de a idade ser só um número.
A sério que gosto.
Exactamente por estar total e completamente ERRADO.
Claro que temos a idade de espírito, e que há pessoas que são sempre jovens a esse nível, e encaram a vida de forma jovial e positiva, o que é óptimo e muito aconselhável, bem como também há pessoas mais novas que eu (que ainda tenho 21) ou da minha idade, que parece que já estão a meio da crise da meia idade, e para as quais as queixas e os queixumes são um must.
É errado porque vivemos numa espécie de luta eterna de restrições entre o “demasiado novo para” e o “demasiado velho para”.
Sou muito novo para fazer um seguro de vida, mas muito velho para ir à Disneyland ( a não ser que tenha filhos, ai tenho a desculpa dos putos).
Muito velho para ponderar a existência de magia, e demasiado novo para encarar o mundo com um certo sarcasmo.

E a verdade é que os casos se sucedem e nunca parecemos estar do lado certo da barricada.
Quando somos pequenos queremos ser grandes e fazer o que “os grandes” fazem. Queremos conhecer o mundo e não ter regras como “os crescidos”. Depois crescemos mesmo e vemos que não era bem como parecia e queremos ser “pequenos” outra vez.
Embora seja muito propenso a nostalgias e saudades, sinceramente, não me apetece ser novamente uma criança. Gostei imenso da minha infância e tenho muito boas recordações, mas não sou pessoa de querer voltar atrás. Deus me livre ter que passar pela puberdade outra vez, e pela voz de ganso mal morto e aquelas erecções involuntárias a toda a hora (Oh Pelo amor de Deus, é normal. Quem não tem um bilau não faz ideia de que ele tem vida própria por volta dos 14/15 anos), salientando as benditas aulas de educação física em que os roça-roça eram quase obrigatórios. Estou muito bem por enquanto com a idade que tenho, e sinceramente acho que vou ficar assim mais uns anos.

Isto leva-me ao ponto da conversa.
Eu quero envelhecer, mas tenho pavor de ficar velho.
É inevitável que o tempo passe por nós, e ele passa por todos e não sei quê, mas é um dos meus maiores pavores – sim chamem-me fútil, whatever – acordar um dia, olhar-me ao espelho e ter 70 e tal anos e ver rugas, cabelos brancos e uma placa, estar internado num lar sem controlo da bexiga e sem vida. Não é morto, é sem vida. Tenho pavor da decadência que o tempo às vezes traz com ele, mas pelos vistos as pessoas ignoram propositadamente isso.

Uma frase que se tornou muito moda ultimamente é aquele motto de “a vida começa aos 40”. E isto sempre me pareceu um bocado idiota. Quer dizer, eu entendo a ideia de quererem dizer que aos 40 anos já estamos preparados para viver a vida e blablabla… mas e então até lá estive mos a fazer o quê? A vegetar? E porra ninguém nos avisou disto?

Então eu pergunto-me, se a idade é um número, se a vida começa aos 40 e por aí a fora, porque é que toda a gente quer ficar jovem o máximo de tempo possível? Para que é que são precisos os cremes, as plásticas e os tratamentos caríssimos para manter sempre um aspecto jovem? Sim, porque contradição maior eu pelo menos não encontro.

Porque as pessoas dizem essas coisas para não se sentirem mal por envelhecer.
Porque a verdade é que é preferível estar na metade da barricada que nos diz sempre que somos demasiado novos para tudo.
Porque quando somos novos, temos o mundo à nossa frente, e podemos tudo (alegadamente)
Porque por mais que velhos sejam os trapos, as pessoas mais velhas têm tendência a serem ostracizadas a todos os níveis, e porque embora "nunca seja tarde para alcançar os nossos sonhos", quanto mais tempo passa mais difícil fica de os alcançar.

E nem me venham com a conversa das rugas serem “o mapa da vida que já viveste até hoje” e blablabla, porque se for assim, prefiro que a minha cara fique um mapa da Sibéria, que não tem estradas nenhumas. Se quiserem saber o que eu vivi, perguntem-me, e continuem a dar-me 5/6 anos a menos como costuma acontecer durante muito muito muiiiito tempo.

E vocês?
Têm medo de envelhecer?
Gostavam de ficar jovens para sempre?
Se pudessem congelar numa idade (passada ou futura) qual seria? qual é para vocês a época áurea da vida de uma pessoa?
Qual é o vosso cliché relativo a idade mais despreferido?
O que é que são "muito novos para", e "muito velhos para"?
Vá, comentem, leiam e subscrevam, que eu amanhã respondo aos comments todos ;)

[A ouvir: Shattered - Sick of sarah]
[Humor: ácido]

segunda-feira, abril 11, 2011

Às gajas da minha vida.

Ontem à noite adormeci a pensar em escrever este post.
Não sou uma pessoa muito propensa a falar dos meus sentimentos e tal, aborrece-me e nunca sei bem o que fazer e acabo por dar origem a momentos constrangedores.
Não sou daquelas pessoas que andam sempre com aquelas fontes inesgotáveis de abraços e que tá sempre a dizer “gosto muito de ti”. Prefiro mostrar, e conto sempre com a percepção dos que me rodeiam para perceberem que eu gosto deles ou não.

Este fim de semana foi uma pequena fatiazinha de inferno, não porque me tenha acontecido algo de verdadeiramente mau ou muito grave, mais por uma data de pequenas coisinhas que se juntaram e me deitaram os ânimos de rojo.
E pus-me a pensar – em estilo de terapia – que sou um gajo com sorte. Afinal tenho uma data de gajas cinco estrelas para quem me virar.

Por isso este post é para elas, assim só pa me assegurar que percebem que são muito especiais, cada uma à sua maneira.

Nota1: Não vou contar com a minha mãe nesta lista, porque pronto é toda uma outra categoria, e porque já lhe digo muitas vezes por semana que gosto munto dela e não me quero pôr aqui a falar de família e porque toda a gente sabe que a minha mãe é a mais melhor boa porque é minha mãe, e chega desta conversa.

E sim, estou muito lamechas hoje, e sim ODEIO estar assim, mas que se lixe, o pardieiro é meu e eu escrevo o que me apetece xD:
  • À Sara – já devem ter visto aqui uma ou duas ou 50 referencias a ela espalhadas pelos posts que escrevo. E à Sara, porque ela não deve ter muito bem a noção do apoio que tem sido para mim nestes últimos tempos, porque me anima, e porque é uma pessoa muito especial. E porque já não me consigo imaginar a estar uma semana sem falar com ela. E pronto tas lixada, tens aqui um feio gordo chato e mau que gosta muito de ti, que se há de fazer?
  • À Joana – Porque conheço a Joana desde sempre e já é como um prolongamento de mim de uma maneira não kinky, porque nos entendemos mesmo sem dizer uma palavra e temos uma cumplicidade que muita gente vive uma vida inteira sem encontrar. E porque tem paciência para me aturar quando eu sei que estou completamente intragável, e porque fica a falar comigo até Às duas da manhã mesmo tendo aulas às 8 e tal no dia a seguir, e porque já vivemos muitas coisas juntas, e porque é uma ranhosa que está lá no cu de judas e já faz aqui imensa falta. E prontes, coise.
  • À Anita dos Limões – Porque me dá sempre conselhos, e nunca se esqueceu de mim. E porque falamos de tudo. E porque é uma maluca como eu. E porque é toda cheia de cerimónias mesmo quando não é preciso, e porque me trata como um igual…. E já agora, porque faz uns folares muito bons e já se aproxima a pascoa e mandar um praqui não era nada má ideia (LOL)
  • À cruz/Paula – Porque há 3 anos mais coisa menos coisa que começámos a falar, e tu de certeza que pensavas que eu era meio avariado dos miolos… e depois ficaste com essa certeza.
  • À Dizoca – Porque nós vamos fugir numa carroça de burros para a Roménia onde nos vamos casar e ter muitas criancinhas que vão aprender a falar português através dos cds do Tony Carreira. E porque ela me faz rir, e porque é uma badalhoca, e porque ela e eu somos os dois uns rebeldes progressistas que queremos tomar de assalto fóruns e pilhar e matar criaturas Shakirófilas (she knows what I mean).
  • À Sándra/Satella – Porque não nos falamos assim há tanto tempo quanto isso, mas mesmo assim consegues despertar em mim uma capacidade aparvalhadora imensa. E porque umas quantas vezes me ensinou palavras em chinês, mesmo que eu já não me lembre de nenhuma. E porque sim.
E podia-me ficar por aqui, mas ainda há mais dois grupos.
  • Às minhas leitoras – Porque elas (juntamente com os leitores, não se ofendam, mas pelo titulo obviamente que me refiro a elas)  dão propósito ao meu blog. porque graças a elas é que ele sobrevive e que aumenta de dia para dia o nº de visitas, e porque sem elas isto perdia um bocado a graça. Sim, porque eu não acredito no conceito de escrever um blog para o ar.  
  • Às minhas comentadoras – Porque vocês para além de lerem, perdem um tempinho para virem deixar a vossa marquinha. E é um outro estimulo, porque me estimulam a escrever sempre mais,  a pensar em coisas melhores, mesmo quando não tenho paciência para mais nada, só para ver as reacções que vos causo. Não vos refiro todas né, mas vocês sabem quem são, InÊs, BSL, Miss B, Sofia… e a lista continuava, mas a minha hora de almoço está prestes a acabar xD


Dizem que por trás de um grande homem está sempre uma grande mulher. Bem não sei quando aos homens grandes, mas eu sou um homem médio e tenho estas todas, por isso vão à fava grandes homens.

Agora vocês:
Quando é que foi a ultima vez que disseram às pessoas importantes da vossa vida o quão importantes elas são?
Deixo aqui um desafio a todos os leitores e leitoras que tenham um blog:
Dediquem um post às mulheres (eles) e aos homens (elas) (ou se quiserem troquem) das vossas vidas! vá, quero ver essas palavras a fluírem, vão ver que alegram o dia de alguém.

[A ouvir: Heaven Has to Wait - Rachel Stevens]
[Humor: Lamechas]

domingo, abril 10, 2011

Perguntas de Fim de Semana XVII


O que/Quem é que vos consegue tirar completamente do sério?
O que é que vocês fazem para relaxar?
São pessoas naturalmente zen/calmas ou stressàveis?

Bom fim de semana, relaxai, comentai subscrevei e essas coisas todas.

[A ouvir: Você sempre será - Marjorie Estiano]
[Humor: Zen]

sexta-feira, abril 08, 2011

A metrossexualidade e neobichanismo

Ok, verdade seja dita, esta música e este vídeo partem-me todo. Tenho saudades desta Katy pah.

Há uns 30 anos, um homem queria-se canastrão de barba rija e a limpar o rabo com folha de lixa. No entanto, as tendências mudam, e agora já se aceita um homem mais soft, com maior tendência a partilhar os sentimentos. E elas não se queixam se derem umas beijocas a um corpo bem tratado em vez da tradicional barriga de cerveja, e se lhes cheirar a rexona em vez de cavalo mal lavado (digo eu, que isto há gostos para tudos, até há as que os preferem virtuais, né?).
E como que forma de seguir a corrente, acabou por surgir uma tendência, e uma palavra.
Metrossexual.
Sou tão entendido em cremes que
pensei que era espuma de barbear

Metrossexual é só mais um dos milhentos rótulos que nasceram nos finais século XX, naquela tendência muito normal de tornar uma característica qualquer numa tendência, e segundo o dicionário da Porto editoa significa:
nome masculino
indivíduo jovem, moderno e com elevado poder de compra, que habita um meio urbano e tem hábitos e gostos tradicionalmente considerados femininos
(Do ing. metrosexual, de metro(politan),«urbano, citadino» +sexual, «id.»)
Ok, um aparte. Faz-me só um niquinho de impressão a palavra. Eu sei que é a junção de “metropolita” e “sexual” mas… faz me impressão ter ali o sexual quando não tem nada a ver com sexo… ou será que tem?
Traduzido a definição por miúdos é um gajo que perde tempo às compras, e a tratar de si, entre outras coisas vulgarmente definidas como “de gaja”.
E nem percebo qual é o problema aqui, pelo amor de Deus, cuidar de si próprio, ou ver chick fliks (aquelas comédias românticas bem cor de rosinhas para se ver num domingo à tarde e tal) não me parece ser uma heresia assim tão grande… mas depois entra em acção a parte bonita da história. Como todos os rótulos, o de metrossexual rapidamente foi adaptado às necessidades de cada um, transformando o metrossexualismo (tendo em conta que não tem a ver com sexualidade, esta terminação parece-me adequada) acaba por ser usado como escudo para as maiores bichanices que se possam imaginar.
No Comments
A bichanice é um fenómeno bastante peculiar que – dizendo isto ao estilo da Cleycianne – afecta os varões de todo o mundo. Não tem nada a ver com preferências sexuais, é mais um modo de comportamento. Já vi muito marmanjão a ter grandes ataques de bichanice, mas depois lá disfarçam atabalhoadamente. Agora no entanto, quando se sofre do “encosto da bichanice” em doses maciças usa-se logo a cartada do “ah e tal sou metrossexual” (ai isto até rimou.
Vejamos por exemplo a “diva das bichas” aka José Castelo branco. O zezinho, diz-se um grande macho, um amante vigoroso para a sua cadavérica laide de 1650 anos, mas é “totalmente metrosexual”. Um metrosexual que mete unhas postiças, e anda de saltos altos, e mete botox.
E ainda ficavam muito escandalizados por o David Beckham usar coiso pras olheiras (cujo nome eu não sei).
Um jovem acordar e por lá o seu hidratante, das milhentas marcas que há agora, é uma coisa totalmente metro sexual (quer dizer, elucidem-me, põe-se de dia ou de noite?). Um gajo passar batom e um niquito de rímel para “destacar os olhos” é bichanice e da pesada.
Vejamos um exemplo bastante actual:
O Cláudio Ramos.
Não quero cá saber o que ele enfia onde, nem quero saber da vida do homem, mas poucas criaturas me irritam tanto como ele.
O Cláudio Ramos pode ser muita coisa… mas metrossexual não me cheira que seja uma delas. Digo eu. Acho que ninguém no seu perfeito juízo (sem contar com a minha mãe que acha muita graça ao homenzinho) quer saber que o homem faz máscaras de lama, e compra creme hidratante para passar no corpo, na loja dos chineses (Deus nosso senhor sabe as maravilhosas imagens mentais com que eu andei semanas depois dele dizer aquilo).
Depois admiram-se os verdadeiros Metrossexuais de serem rotulados de coisas pouco simpáticas no geral.
Se dantes “os homens não choravam”, agora até se agradece que sejam umas rameiras da partilha emocional, o que eu acho bonito… de arrasto vem o metrossexualismo para desculpar aquele joveno que chora a ouvir uma qualquer balada da Beyoncé enquanto pinta as unhas dos pés, ou ficar 3 horas no banho com sais relaxantes de cheiro a lavanda.

Nota: Claro que com isto não estou a atacar ninguém, que isto cada um é como cada qual, e não tenho nada a ver com a maneira como cada um vive a sua videca, não me venham cá chamar retrógrada nem preconceituoso, tsá?

E vocês?
Leitoras:
Conhecem algum metrossexual?
Namorados metrossexuais? Sim? Não? WTF?
O que acham destas novas tendências?
Se alguma vez conhecessem um homem que se preocupasse mais com a imagem que vocês o que é que achariam?
Leitores:
Consideram-se metrosexuais, ou retrosexuais (olha que agora pego e invento aqui um termo análogo, pontos é o oposto)?
Faz-vos impressão ver os homens tomarem mais cuidado com a aparência?
Todos:
Vá, toca a comentar, acrescentem critiquem, e por aí, gostem no facebook, sigam-me e divirtam-se.

[A ouvir: a novela da SIC]
[Humor: Ansioso]

quinta-feira, abril 07, 2011

Deu a Louca nas Navegantes / A Sailor Moon anda a Xanax

Ok, quem não sabe o que são as navegantes da Lua, era uma série de bonecos - anime, vá - que passou na TV na década dos 90's.  e eu, como muito boa gente, via.
Aqui há uns 2/3 anos dei por mim a pensar que aquele fim era todo muito nhónhó, todos muito felizes e amiguinhos e tudo muito cor de rosinha... e resolvi fazer um final alternativo, uma coisa muito mais realista e didáctica e essas coisas todas. algumas pessoas até conhecem e já leram isto, mas hoje apeteceu-me partilhar aqui no blog (e assim até *cof* poupei tempo a fazer um novo post *cof*)
Sailor Múne contra-ataca!
Passavam já 7 anos desde o confronto com galáxia (a mázona do fim) e a paz tinha retornado.
As navegantes seguiram caminhos diferentes para conquistar os seus sonhos:
  • Ami Mizuno, Navegante de Mercúrio, uma das melhores alunas do país veio estudar para Portugal, para a universidade de ciências médicas de Lisboa, onde experimentou por diversão uma passa num charrito que lhe deram numa festa, actualmente está internada numa clínica de reabilitação, depois de ter tentado vender a caneta de transformação no mercado negro para conseguir mais uma dose.
  • Rita Hino, Navegante de Marte, foi vendida pelo avô a um cigano e veio para a feira da Ladra vender imitações de amuletos da boa sorte a dois euros cada.
  • Maria Kino, Navegante de Júpiter, abriu o seu próprio restaurante no chiado, que fez bastante sucesso até á ASAE fechar o estabelecimento por falta de condições higiénicas ( ao que parece Maria gostava de usar sempre a mesma colher de pau em todas as receita sem a lavar)
  • Joana Lima, Navegante de Vénus tornou-se numa bela stripper que dançava pelo amor e pela Justiça! Tinha coreografias especiais tais com “varão crescente” ou a mundialmente famosa dança do “chicote do amor de Vénus”
  • Bunny Tsukino , Navegante da Lua, andava com problemas matrimoniais desde que descobrira que Gonçalo fazia shows vestido de queen serenity num bar chamado calor da noite.
  • Chibiusa (aquela toda cor de rosa) mudou o seu nome para Carla Vánessa e criou uma carreira como cantora pimba, vendendo mais bilhetes que o Tony Carreira! O seu maior êxito era “não te chibis, não the chibis “
  • Octávia Tomoe, Navegante de Saturno, casou com um homem oitenta anos mais velho que ela e foi viver para o seu palácio na Escócia.
  • Haruka e Mariana Navegantes de Úrano e Neptuno foram presas provisoriamente, por alegadas experiencias de drogas em animais, (na verdade elas inventaram uma droga que não devia ser detectada nos testes da policia, e como cobaias usaram luna e artemisa (os gatos) )
  • Susana, Navegante de Plutão  que já estava farta de estar solteirona, inscreveu-se num site de encontros, e apõs muito falar com um rapaz chamado Jaime, marcou um encontro e tiveram uma bela noite.Na manhã seguinte a policia invadiu o quarto e prendeu Susana e Jaime por encorajamento á prostituição (Jaime era um Gigolo)
E pronto, não é muito mais bónito este final?
Vá, qual foi a série de animação que vos marcou mais enquanto putos? 
aquela que vos traz uma nostalgia só de ouvir o genérico?
Querem saber mais sobre as vidas futuras das navegantes badalhocas?
*música de suspense*
Vá, toca a comentar, ler subscrever e gostar no feicebuque.

[A ouvir: Voice - Hiromi]
[Humor: preguiçoso]
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