Na altura lembro-me de pensar que isso era tudo um exagero, é impossível um livro mudar. tem as mesmas palavras, a mesma história, os mesmos diálogos e os mesmos personagens.
E no entanto agora, quase 10 anos depois, esse sentimento é uma coisa que me acontece muitas vezes.
O tempo dá-me perspectivas diferentes sobre uma mesma coisa.
O que hoje me parece a melhor opção pode parecer-me um erro daqui a uma semana.
Não é uma inconstância tanto como é um expandir os horizontes.
Pegando nessa música acima como exemplo.
Eu sou fã dos mesa, e quando a vocalista lançou um disco a solo fiquei super curioso, e andei quase 5 meses à procura do CD (sim, obsessivo).
Quando o arranjei fiquei super entusiasmado e passei a meia hora de duração do dito cujo em silêncio absoluto a ouvi-lo, e quando acabei parecia-me que tinha comido uma fatia de pizza antes de a deixar arrefecer. Eu sei que é uma metáfora idiota, mas foi basicamente essa a sensação.
Passados quase 3 meses voltei a ouvir o mesmo CD, com as mesmas músicas... mas não o ouvi da mesma maneira.
Não sei se isto vos acontece com muita frequência, ou se é só comigo, mas acho que não é só o vinho que tem que ser "apreciado". há muitas coisas que conseguimos ver de maneira diferente se as deixarmos repousar.
Expandimos os horizontes porque se não o fizermos o mundo avança sem nós.
E vocês?
Costumam passar por isto?
Qual é o exemplo mais recente de que se recordem de uma "reavaliação" que tenham feito?
Vá, comentem, subscrevam e essas coisas todas.
Eu li esse livro, e na altura gostei, mas hoje acho desajustado para a idade que eu tinha.
ResponderExcluirSim claro que passo... Então com livros...eu tenho livros, que já li por diversas vezes...Imagina a primeira vez que li o Conde de Monte Cristo, tinha para aí 11 anos. Na altura achei um óptimo livro de aventuras, aos 14 li-o outra vez e claro achei aquele amor muito trágico, aos 20 apercebi-me da dimensão humana do livro... Estou a dar este exemplo porque é daqueles livros que já li vezes sem conta porque quando era miúda era o meu livro favorito e ainda hoje o tenho, claro que houve uma altura que já sabia partes de cor... e com livros que eu li quando era mais miúda aconteceu-me muito isto.
ResponderExcluirTal como a musica acho que o nosso estado de espírito interfere muito com a maneira como avaliamos as coisas, fores ouvir a mesma musica mas com um estado de espírito completamente oposto, aquele com que estavas quando ouviste a primeira vez, ela vai-te soar muito diferente... e o mesmo com os livros...
Acontece-me isso com o "Princepezinho" de cada vez que o leio!
ResponderExcluirS
ResponderExcluirPois eu também acho um bocadinho "forte" para meter nas mãos de míudos de 13/14 anos.
Maria Pitufa
Por acaso é muito raro reler livros, por isso nunca me aconteceu muito isso com eles.
As músicas oiço mais vezes por isso noto mais estas diferenças.
Dos estados de espírito nem falo, que isso dava todo um outro post :P
Ana Luísa
Montes de gente me disse exactamente isso desse livro. ainda só o li uma vez. qualquer dia releio-o
Eu li a Lua de Joana para ai com os meus 14 anos...na altura não achei o livro grande coisa... mas se calhar porque antes tinha lido aquele que era " Os filhos da droga" que me causou bem mais impacto...
ResponderExcluirEu releio muito livros...desde pequena que comecei com o vicio da leitura,e eu e a minha mãe, temos imensos livros, até porque habitualemte uma compra e mal acaba de ler passa para a outra...nunca os contei, mas tenho a certeza que as duas juntas temos mais de mil livros...ou seja passado 7 anos de ler um livro de viagens é normal que já não te lembres bem...então volto a ler...
É a mesma coisa que reveres o Night Rider ou MacGiver... Na altura era brutal mas agora é assim para o fraquinho LOL
ResponderExcluirPitufa
ResponderExcluirEh pah, livros que tenha relido só mesmo os do HP.
Corina
Ou o chuck norris xD