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Sim, eu também vi a tal reportagem da sic sobre a casa da mãe kikas (ou tia quecas).
Não, não vou falar da dita reportagem, vejam na net ou whatevs.
A prostituição existe desde sempre – nem por isso perde o factor “novidade” – e embora não seja coisa que me tire o sono não deixo de considerar deprimente e degradante para ambas as partes. Isto agora podia levar para os campos do debate moral, mas honestamente acho que já estamos todos muito fartos disso e eu não vou dar lições de moral a ninguém.
Usem as vossas patarecas – e jaquinzinhos – como vos convir, sem vitimizações ou dramas de família, que acho que ninguém acredita sinceramente que quem se prostituir, por lá anda só pela crise, bem como não acredito nas histórias de carochinha de que se vão prostituir todas em prol da família e são umas santinhas da genitália de oiro.
Para além do pormenor de me fazer confusão porque é que tanta gente recorre ao sexo pago, quando há milhares de pessoas completamente desesperadas por este mundo fora, há uma questão que me deixa com a pulga atrás da orelha:
Agora um(a) exercente de prostituição ganha equivalência de psicologia ?
Sim, porque ele é artigos, reportagens, livros autobiográficos e o diabo ao quatro, leio oiço e vejo sempre a mesma frase:
“nós no fundo somos psicólogas dos clientes”. Como se um boquete e um bom dia as tornassem logo todas umas grandes peritas na mente humana, capazes de de curar os males do mundo com as patarecas.
Quer dizer, é muito bonito dizer que estão a fazer algo pelo cliente, mas quando se dá 30 euros por uma queca, suspeito que se queira uma queca, e não uma conversa sobre os traumas de infância, ou sobre como gosta muito da mulher, mas está a pagar à Shirley para lhe prestar serviços.
O que me ocorre perguntar é algo como:
Foram todas à lusófona e pediram o exame oral para terem créditos? É que estão a fazer concorrência desleal aos licenciados deste país que perdem horas a queimar pestanas, tá mal! E vocês? Que acham que leva uma pessoa a procurar esses serviços? E a prestá-los? Vá, toca a comentar o que quiserdes.
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Sim, eu também vi a tal reportagem da sic sobre a casa da mãe kikas (ou tia quecas).
Não, não vou falar da dita reportagem, vejam na net ou whatevs.
A prostituição existe desde sempre – nem por isso perde o factor “novidade” – e embora não seja coisa que me tire o sono não deixo de considerar deprimente e degradante para ambas as partes. Isto agora podia levar para os campos do debate moral, mas honestamente acho que já estamos todos muito fartos disso e eu não vou dar lições de moral a ninguém.
Usem as vossas patarecas – e jaquinzinhos – como vos convir, sem vitimizações ou dramas de família, que acho que ninguém acredita sinceramente que quem se prostituir, por lá anda só pela crise, bem como não acredito nas histórias de carochinha de que se vão prostituir todas em prol da família e são umas santinhas da genitália de oiro.
Para além do pormenor de me fazer confusão porque é que tanta gente recorre ao sexo pago, quando há milhares de pessoas completamente desesperadas por este mundo fora, há uma questão que me deixa com a pulga atrás da orelha:
Agora um(a) exercente de prostituição ganha equivalência de psicologia ?
Sim, porque ele é artigos, reportagens, livros autobiográficos e o diabo ao quatro, leio oiço e vejo sempre a mesma frase:
“nós no fundo somos psicólogas dos clientes”.
Como se um boquete e um bom dia as tornassem logo todas umas grandes peritas na mente humana, capazes de de curar os males do mundo com as patarecas.
Quer dizer, é muito bonito dizer que estão a fazer algo pelo cliente, mas quando se dá 30 euros por uma queca, suspeito que se queira uma queca, e não uma conversa sobre os traumas de infância, ou sobre como gosta muito da mulher, mas está a pagar à Shirley para lhe prestar serviços.
O que me ocorre perguntar é algo como:
Foram todas à lusófona e pediram o exame oral para terem créditos? É que estão a fazer concorrência desleal aos licenciados deste país que perdem horas a queimar pestanas, tá mal!
E vocês?
Que acham que leva uma pessoa a procurar esses serviços?
E a prestá-los?
Vá, toca a comentar o que quiserdes.
LOL
ResponderExcluirBom post!
Adorei o comentário. Por acaso não vi a reportagem, mas vi a apresentação, e retive essa mesma frase do somos psicólogas. Essa e a frase do "os homens não querem mulheres que chegam a casa vestem um pijama e fazem as lides domesticas e depois vão dormir cansadas..." Enfim. Concordo quando dizes que quem o faz pelo menos 90% não é pelo dinheiro. Há muita escada de condomínio para se limpar... Mas são opções de vida, e cada um arca com as suas.
ResponderExcluirbeijinhos e um bom dia!
acho que a coisa funciona assim, não têm em casa, procuram fora, ou andam fartos de comer sempre o mesmo e querem algo diferente...
ResponderExcluirQuanto a quem presta estes serviços, não me convencem que é pela família, para poder dar de comer aos filhos, etc, para mim é mesmo pelo dinheiro fácil (e porque são umas grandes ordinárias) porque se fosse para alimentar a família/filhos arranjavam um trabalho decente, como diz a kinhas há muitas escadas de condomínios para limpar, não é necessário prostituir-se para ganhar dinheiro