O campo dos sentimentos é vastamente debatido nos blogs e pouco se acrescenta – infelizmente cada vez mais os blogs me parecem todos cópias em quantidades massivas , parece que se paga imposto por um bocadinho de originalidade.
Toda a gente fala das paixões, dos grandes filmes românticos com possível final feliz em que se metem, dos ódios (de estimação ou não) e até das (supostas) indiferenças – eu inclusive – e se há coisa que todos sabemos é que não é nesse campo tudo preto no branco
Há diversas nuances dos sentimentos que não se referem por parecerem completamente irrelevantes.
Para amar temos que conhecer a pessoa (não, eu não acredito em amores à primeira vista, isso é tudo tretas pra vender postais de são Valentim.)
Para odiar no mínimo tem que se ouvir a pessoa falar um bocadinho
Para se ser indiferente tem que se ter contacto com a pessoa para escolher ser-lhe indiferente…
Mas para as crushes é um outro universo à parte...
Para quem não sabe o que é uma crush, aqui fica uma boa definição tirada de um dicionário urbano (em inglês):
Num significado mais abrangente temos:
“I want you, to want me, I want you, to need me” (…)”I want to be your obsession”
Okay, eu sei que é só uma música…Mas verdade seja dita, hoje em dia há cada vez mais pessoas a quererem o que a amiga Sky Ferreira quer.
Ser a obsessão de alguém.
É verdade, há e não são poucas, mas no entanto não o admitem.
Por exemplo, ainda há uns meses lembro me de ter comentado um blog que seguia, que era bastante popular verdade seja dita, e ir exactamente contra a opinião da autora. Em menos de meia hora já tinha montes de respostas a dizer que estava obcecado por ela – só porque discordei duma ideia qualquer que muito sinceramente nem me lembro qual era – e passada meia hora do meu comment apareceu um post em resposta. Escusado será dizer que deixei de seguir o dito blog (também os artigos tavam a decrescer em qualidade verdade seja dita)
A ideia de ser o centro da atenção de alguém parece bastante interessante de inicio presumo, mas a dado ponto é sufocante - been there, felt that.
Toda a gente fala das paixões, dos grandes filmes românticos com possível final feliz em que se metem, dos ódios (de estimação ou não) e até das (supostas) indiferenças – eu inclusive – e se há coisa que todos sabemos é que não é nesse campo tudo preto no branco
Há diversas nuances dos sentimentos que não se referem por parecerem completamente irrelevantes.
- Uma coisa que enjoa até ler – de tão falada - é a descrição do primeiro amor. “Ai ele era muito fofinho e deu-me uma flor” “ela era muito delicada, e ainda me lembro daquele perfume floral” isto são frases que entopem milhares de blogues quando chega ao dia de São Valentim e toda a gente quer mostrar o lado romântico…. Mas nunca ninguém fala do primeiro ódio. O meu primeiro ódio chamava-se Maria de Fátima, e era da minha turma do 3º ano. E eu odiava-a completamente, sem nenhum motivo racional (acho que foi por esta altura que o meu ódiozinho por pessoas boazinhas se começou a manifestar) odiava aquele sorriso meloso. Odiava como ela trazia prendas À professora e granjeava elogios aos montes, mesmo sendo uma burra do caraças, e sobretudo odiava-a por ter a colecção completa (na altura) dos Episódios do Mr. Bean… e por se lembrar de levar aquelas toneladas de cassetes para a escola para vermos todos (eu não suporto o mr. Bean). E foi uma coisa mágica que recordo com tanta saudade como o meu primeiro amor… era um ódiozinho saudável, e o raio da miúda ainda assim até era simpática… Mais ou menos.
Para amar temos que conhecer a pessoa (não, eu não acredito em amores à primeira vista, isso é tudo tretas pra vender postais de são Valentim.)
Para odiar no mínimo tem que se ouvir a pessoa falar um bocadinho
Para se ser indiferente tem que se ter contacto com a pessoa para escolher ser-lhe indiferente…
Mas para as crushes é um outro universo à parte...
Para quem não sabe o que é uma crush, aqui fica uma boa definição tirada de um dicionário urbano (em inglês):
a burning desire to be with someone who you find very attractive and extremely special.
Ex:”My heart broke when I found out my crush was seeing another person.”
- Antes de mais nada, uma crush no verdadeiro sentido da palavra não tem nada a ver com objectos materiais, Tipo “ai estou apaixonada por aquelas botas”, e nem por animais – a não ser que tenham tendências zoófilas. Se tiverem fiquem a saber, ursas não são amantes graciosas, são capazes de vos arrancar a cabeça por uma truta. Eu tenho uma espécie de predisposição genética para arranjar crushes aos molhos, por isso estou minimamente qualificado para discutir o assunto. Enquanto andava todos os dias de transportes públicos, raro era o trimestre em que não desencantava uma crush ou no comboio ou no autocarro. E depois quando me aborrecia dessas passava a outras. Estes dias que estive no hospital (*) pensei nisso porque desenvolvi uma crush pela menina das análises e uma por outra pessoa da equipa de enfermagem. A crush não é uma coisa sexual, é uma espécie de atracção que sentimos por alguém, só porque sim. Pode ser porque essa pessoa foi extremamente simpática para nós; porque é muito muito gira ou apenas por ter um ar misterioso. E é giro ter crushes, porque a atracção nunca passa o reino das hipóteses, muito ingenuamente fantasiamos sobre os interesses da nossa crush, sobre os gostos, damos-lhes sempre um sorriso mais simpático, um bom dia mais caloroso, somos bem capazes de flertar um bocadinho… no fim de contas tratamo-las melhor que aos restantes desconhecidos pela atracção que sentimos, embora saibamos que nunca vai passar de uma possibilidade remotamente agradável.
Num significado mais abrangente temos:
obsessão
s. f.
1. Importunação perseverante.
2. Perseguição diabólica.
3. Ideia fixa.
4. Preocupação contínua.
- Mas na realidade há vários tipos de obsessão:
- A obsessão amorosa – estando numa relação, tem que haver o controlo completo da outra pessoa, saber onde está, a fazer o quê, e com quem. (o que até é pouco saudável, e graças ao senhor nunca me calhou na rifa)
- A obsessão dos amigos – Sim, aposto que já algures no percurso da vida vos calhou um amigo/a obcecado com vocês. Eu não estou a falar de amizades próximas no sentido normal, estou a falar de uma proximidade bastante similar à perseguição, o que leva a um atrofio dessa mesma amizade, geralmente os amigos obsessivos, tem inveja ou ciúmes do que fazemos sem eles, e fazem por nos isolar… not worth it...
- A obsessão odiosa – Okay, isto acontece quando nos metemos num ninho de vespas. Mesmo que seja sem querer as vespas não nos largam até parecermos um rabanete. Com as pessoas funciona muitas vezes assim. Quando se sentem atacadas ou simplesmente pressionadas, algumas pessoas podem simplesmente desenvolver uma obsessão contra quem o faz. E julgam-se imensamente superiores por reagir assim. O contrario do amor não é o ódio, é a indiferença.
(acordei com esta música na cabeça. Vampire Diaries, a viciar o Ricardo xD)
Se ouviram a música quero que se foquem na parte do refrão, se não ouviram, oiçam xD.“I want you, to want me, I want you, to need me” (…)”I want to be your obsession”
Okay, eu sei que é só uma música…Mas verdade seja dita, hoje em dia há cada vez mais pessoas a quererem o que a amiga Sky Ferreira quer.
Ser a obsessão de alguém.
É verdade, há e não são poucas, mas no entanto não o admitem.
Por exemplo, ainda há uns meses lembro me de ter comentado um blog que seguia, que era bastante popular verdade seja dita, e ir exactamente contra a opinião da autora. Em menos de meia hora já tinha montes de respostas a dizer que estava obcecado por ela – só porque discordei duma ideia qualquer que muito sinceramente nem me lembro qual era – e passada meia hora do meu comment apareceu um post em resposta. Escusado será dizer que deixei de seguir o dito blog (também os artigos tavam a decrescer em qualidade verdade seja dita)
A ideia de ser o centro da atenção de alguém parece bastante interessante de inicio presumo, mas a dado ponto é sufocante - been there, felt that.
Como eu já disse uns bons posts atrás, não acho que a felicidade seja um estado constante, é uma espécie de estado adquirível, como a embriaguez, que supostamente toda a gente consegue atingir, mas não se consegue manter sempre – correndo o risco de me estar a repetir, acho que quem está sempre feliz deve andar metido nas drogas, ou deve saber mentir super bem – e cuja forma de obtenção varia muito de pessoa para pessoa.
Para muitas pessoas ser-se feliz implica ser o centro de atenção de uma ou mais pessoas. E a maneira mais agradável deve passar por se tornarem a obsessão de alguém… o que raramente acontece.
E vocês? Qual foi o vosso 1º ódio? Ainda se lembram? xD tiveram muitas crushes ao longo da vida? (se quiserem podem até ser mais específicos e aproximar mais para os últimos 2 meses por exemplo) Obsessões, já tiveram alguma? Já foram alvo de alguma? Acham que se está a perder a originalidade no mundo dos blogs? que outros sentimentos são negligenciados dos discursos dos blogs?
Para muitas pessoas ser-se feliz implica ser o centro de atenção de uma ou mais pessoas. E a maneira mais agradável deve passar por se tornarem a obsessão de alguém… o que raramente acontece.
E vocês? Qual foi o vosso 1º ódio? Ainda se lembram? xD tiveram muitas crushes ao longo da vida? (se quiserem podem até ser mais específicos e aproximar mais para os últimos 2 meses por exemplo) Obsessões, já tiveram alguma? Já foram alvo de alguma? Acham que se está a perder a originalidade no mundo dos blogs? que outros sentimentos são negligenciados dos discursos dos blogs?
(desculpem lá o testamento mas fui escrevendo e não me apeteceu cortar ao meio xD)
[A ouvir: Dancing on my own - Robyn]
:D Os primeiros amores, assim como os amores à primeira vista, são ilusões. Só que há muitas pessoas que não conseguem passar daí...
ResponderExcluirO meu 1.º ódio de estimação foi pela minha madrinha, que só me via uma vez por ano, e ainda assim não me levava nem uma prendinha.
Estou elucidadissima com a consulta, sôtor!
ResponderExcluirDizem que as mulheres pensam demais mas tu também pensas muiiiiiiiiiiiiiiiiiiito( isto no bom sentido, claro!)
meu primeiro ódio foi com uma coleguinha de escola que me acusava de ter mordido a borracha dela e me extorquia pra eu dar borracha e lápis pra ela (e ela me roubou o meu conjunto de lápis de cor)
ResponderExcluir:( não queria ter lembrado ¬¬ mas crushes, tive poucos, ainda bem, mas esses poucos tem... ergh.
Obsessões: CURLING! xD Esmaltes, acho que constantemente gosto de experimentar coisas novas.
Blogs: sim. Mas aqui é por questões comerciais, não pura e simplesmente de conteúdo... Quando uma fórmula dá certo, ela é copiada para que mais pessoas usufruam financeiramente do sucesso, virou negócio xD
É isso =*
Que giro. o meu chush é um médico e nem precisei de ir ao hospital.
ResponderExcluirBSL
ResponderExcluirIsso do 1º amor depende muito de caso para caso, mas não acho que sejam ilusões, são coisas super inocentes e cute e assim, não sabemos bem o que andamos a fazer xD. amor à 1ª vista é uma treta total xD.
Ai tambem tiveste um 1º ódio *.*
Dora
eu sou um pensador nato pah xD se é no bom sentido obrigado plo elogio!
Ana
Ai LOL Ana/Chouzilda eu ri imenso com essa historia tão "triste" xD sou evil xD.
Ai mas crushes são tão giras pah xD devias ter mais. uma crush por dia nem sabes o bem que fazia xD.
Eita mocinha obcecada xD!
kiss
Loira
LOOOOOOOL sua badalhoca, andas a perseguir os médicos Portugueses? xD