Há
uns 2/3 dias estava a ver genéricos de programas antigos, que via
quando criança, e comentei no facebook do blog com a Afal que ainda
fazia um post sobre o assunto eles.
O
problema começou logo aí. Quanto mais pesquisava, mais coisas
queria meter.
Ás tantas não só tinha vídeos que queria partilhar,
como fotos de coisas que foram existindo durante a minha infância,
então resolvi criar uma rubrica.
Todas
as quintas feiras, vão ser transportados na minha Time machine a um bocadinho da minha
infância, seja por brinquedos, programas televisivos, marcas,
músicas, é à escolha do freguês.
Quem sabe se não reencontram
aqui algo que já quase tinham esquecido?
A mandala
Vivo numa
cidadezinha turística no sul de Portugal desde sempre, e quando me
lembro dos Verões da minha infância invade-me a memória o cheiro a
bronzeador e sorvetes e o barulho dos comerciantes de rua que se
espalhavam pelas avenidas a vender bijutaria brilhante e souvenirs
artesanais.
Foi
numa dessas imensas barraquinhas que comprei, há muitos anos atrás,
um dos meus brinquedos favoritos de sempre, por 150 escudos (75
cêntimos actuais, convertendo para euros).
Não
era nada de terrivelmente sofisticado ou moderno, não funcionava a
pilhas e nem pesava mais de 50 gramas.
Consistia
numa série de arames entrançados que faziam uma data de formas
quando moldados da forma correcta, mas eu perdia horas de roda
daquilo, como se fosse uma grande descoberta da astrofísica.
Todos
os Verões comprava um, e todos os Outonos o perdia, partia ou
estragava, até que deixaram de os vender por cá uns 5 Verões
depois.
Passados
quase quinze anos - e depois de quase meia hora de pesquisa no google sem ter a mais pequena noção do que estava à procura - soube finalmente que aquilo que tanto me entreteu
se chama mandala e que embora sirva como joelharia e brinquedo, é
uma espécie de utensílio de meditação criado pelos monges
tibetanos há mais ou menos 2000 anos atrás, sendo a constante
mudança de forma uma maneira de afastar o Stress.
Vendo bem as coisas, não passava de uma figura simples de arames, mas não deixa de ter marcado a minha infância.
Acho
que por isso é que fui sempre uma criancinha bastante calma, devia
ser a mandala.
Já
sabem, partilhem as vossas opiniões sugestões e tudo o resto na
caixa de comentários.
Nunca tive uma cena destas, só me lembro de umas cenas coloridas em espiral que não serviam para nada, mas eu gostava muito daquilo.
ResponderExcluirUhh, cheira-me que vou aprender algumas coisas contigo. Nunca tinha ouvido falar disto, mas parece-me interessante, sendo eu uma dessas crianças sossegadinhas, que se entretinham sozinhas.
ResponderExcluirVera
ResponderExcluirSe for o que estou a pensar, ainda vou falar disso nesta rúbrica xD
Afal
Quem sabe não descobres algumas coisas giras(fiz este post e descobri que há quem ensine a fazer mandalas, acho que vou fazer uma xD).
Vou falar também de coisas que muita gente na minha geração (acho que tu tás lá) se deve lembrar. a ver no que dá xD
Epá, de certeza que estou na tua geração? XD
ResponderExcluirEish, eu tive uma mandala que comprei no Algarve prá i há uns 20 anos. Brinquei com aquilo até os arames se amassarem todos. Chegou a um ponto que já nem abria nem fechava nem nada. :|
ResponderExcluirAfal
ResponderExcluirPensei que fosses pelo menos da mesma década que eu xD
Anouc
Uma das que tive ficou me presa no braço uma vez que andei com ela dum lado para o outro xD
Eu estava a brincar contigo :p não temos uma diferença de idade assim tão acentuada :p
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