quinta-feira, janeiro 12, 2012

Ricardo's Time Machine I

Há uns 2/3 dias estava a ver genéricos de programas antigos, que via quando criança, e comentei no facebook do blog com a Afal que ainda fazia um post sobre o assunto eles.

O problema começou logo aí. Quanto mais pesquisava, mais coisas queria meter. 
Ás tantas não só tinha vídeos que queria partilhar, como fotos de coisas que foram existindo durante a minha infância, então resolvi criar uma rubrica.
Todas as quintas feiras, vão ser transportados na minha Time machine a um bocadinho da minha infância, seja por brinquedos, programas televisivos, marcas, músicas, é à escolha do freguês. 
Quem sabe se não reencontram aqui algo que já quase tinham esquecido?

A mandala

Vivo numa cidadezinha turística no sul de Portugal desde sempre, e quando me lembro dos Verões da minha infância invade-me a memória o cheiro a bronzeador e sorvetes e o barulho dos comerciantes de rua que se espalhavam pelas avenidas a vender bijutaria brilhante e souvenirs artesanais.
Foi numa dessas imensas barraquinhas que comprei, há muitos anos atrás, um dos meus brinquedos favoritos de sempre, por 150 escudos (75 cêntimos actuais, convertendo para euros).
Não era nada de terrivelmente sofisticado ou moderno, não funcionava a pilhas e nem pesava mais de 50 gramas.
Consistia numa série de arames entrançados que faziam uma data de formas quando moldados da forma correcta, mas eu perdia horas de roda daquilo, como se fosse uma grande descoberta da astrofísica.
Todos os Verões comprava um, e todos os Outonos o perdia, partia ou estragava, até que deixaram de os vender por cá uns 5 Verões depois.
Passados quase quinze anos - e depois de quase meia hora de pesquisa no google sem ter a mais pequena noção do que estava à procura - soube finalmente que aquilo que tanto me entreteu se chama mandala e que embora sirva como joelharia e brinquedo, é uma espécie de utensílio de meditação criado pelos monges tibetanos há mais ou menos 2000 anos atrás, sendo a constante mudança de forma uma maneira de afastar o Stress.
Vendo bem as coisas, não passava de uma figura simples de arames, mas não deixa de ter marcado a minha infância.
Acho que por isso é que fui sempre uma criancinha bastante calma, devia ser a mandala.

Já sabem, partilhem as vossas opiniões sugestões e tudo o resto na caixa de comentários.

7 comentários:

  1. Nunca tive uma cena destas, só me lembro de umas cenas coloridas em espiral que não serviam para nada, mas eu gostava muito daquilo.

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  2. Uhh, cheira-me que vou aprender algumas coisas contigo. Nunca tinha ouvido falar disto, mas parece-me interessante, sendo eu uma dessas crianças sossegadinhas, que se entretinham sozinhas.

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  3. Vera
    Se for o que estou a pensar, ainda vou falar disso nesta rúbrica xD
    Afal
    Quem sabe não descobres algumas coisas giras(fiz este post e descobri que há quem ensine a fazer mandalas, acho que vou fazer uma xD).
    Vou falar também de coisas que muita gente na minha geração (acho que tu tás lá) se deve lembrar. a ver no que dá xD

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  4. Epá, de certeza que estou na tua geração? XD

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  5. Eish, eu tive uma mandala que comprei no Algarve prá i há uns 20 anos. Brinquei com aquilo até os arames se amassarem todos. Chegou a um ponto que já nem abria nem fechava nem nada. :|

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  6. Afal
    Pensei que fosses pelo menos da mesma década que eu xD
    Anouc
    Uma das que tive ficou me presa no braço uma vez que andei com ela dum lado para o outro xD

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  7. Eu estava a brincar contigo :p não temos uma diferença de idade assim tão acentuada :p

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