Hoje não trouxe o tema por nenhuma razão em especial, lembrei-me.
Vou falar dos:
Um furby consistia num cruzamento entre um sapo, um coelho e um periquito (quer dizer, pelo menos sempre me pareceu isso) que respondia com voz robotizada, falava uma língua muito estranha, dançava, arrotava e peidava-se todo soltava gases.
Era literalmente só isto.
Nunca tive um nem nunca quis ter, mas a verdade é que a determinada altura os Furbies invadiram a minha vida de tal forma que seria impossível não os associar à minha infância.
Os Furbies apareceram no final dos 90's, aí por volta de 97/98, e eram uma espécie de “amiguinho imprevisível” - e provavelmente alien, ou mutante – para as criancinhas, e respondiam quando se falava com ele. Vinham em todas as cores do arco íris, tinham uma lâmpada LED na testa e uma colher para meter no bico, e acreditem em mim, era mais do que suficiente para toda a gente se por de volta de um exemplar como se aquilo fosse a maior maravilha do universo da robótica.
Ora, juntando à equação o facto de estarmos nos 90's e de as crianças serem todas por norma ligeiramente imbecis (independentemente da época), o Furby foi um sucesso de vendas total.
Era um brinquedo mais direccionado para as meninas – embora um ou outro rapazinho tivessem um (embora agora provavelmente neguem a pés juntos, para não serem gozados até à morte) – e era vê-las todas com os seus instintos maternais a fazer festinhas ao Furby e a ver se ele tinha febre – acho que já estou a inventar, porque não me lembro de a febre vir incluída – ou fome.
Era o mesmo que ter um nenuco com pêlos e a pilhas.
Ora, teoricamente era uma ideia inovadora ter um pequenino amigo electrónico, se não fosse o pequenino detalhe dos furbies serem completamente perturbadores.
Eram as vozes estranhas e nasaladas, as convulsões que tinham quando deviam “dançar” ou “ter cócegas” e o pormenor de de vez em quando se ligarem sozinhos e começarem a falar de forma completamente aleatória, o que era interessante, porque se estivessem dois perto um do outro, começavam a “conversar” até a pilha acabar ou algum dos adultos que vivesse em casa se suicidar com um tiro na cabeça.
Sei que eles tinham uma função que na teoria tinha tudo para ser gira e até enternecedora, que era cantarem em coro, mas quando em execução a mim parecia mais um coro satânico que outra coisa.
Tive uma amiguinha – ligeiramente maluca – que tinha dois ou três furbies – cada um com um nome diferente – espalhados pela casa, e enquanto eu lá estava apanhava sempre grandes cagaços , porque eles se ligavam sempre que eu ficava sozinho num e começavam a rir histericamente do nada.
Ou então desatavam a dizer palavras extremamente complexas estilo “Blobiduguijulaaaaa!” ou “Junquaaaaaaaami” enquanto vibravam em cima de uma qualquer cómoda.
E vocês leitores e leitoras?
Tiveram algum Furby?
Também os achavam perturbadores, como eu?
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PS: Não tenho conseguido responder estes ultimos dias aos vossos comentários, porque a minha internet anda um pesadelo.
Peço desculpa =<
Nunca tive nada disso.
ResponderExcluirFelizmente, porque pela descrição eram demasiado sinistros...
Falarem sozinhos fez-me lembrar o estúpido do boneco Charlie assassino. Longe com isso! :P
credo,q bichos mais estranhos!nunca percebi -.-'
ResponderExcluirCredo que nojo de bicho... Não tive nada disso, ainda bem que na altura que essas coisas apareceram eu já não tinha idade para elas (lol), eu detesto coisas que façam barulho de mais, quando eu tinha 3/4 anos o meu pai deu-me uma boneca que tinha uma chupeta e quando se tirava a chupeta aquilo berrava como uma criancinha, a minha reacção aquilo foi dizer "Não presta", por isso ter um bicho desses, pela discrição, teria sido um pesadelo para mim :)
ResponderExcluirD.
ResponderExcluirEra para ter posto um vídeo para vocês verem, mas esqueci me completamente xD
soblushed
Nos 90's havia muito brinquedo estranho xD.
Tânia
Eu tenho pena é dos pais que levaram com isso semanas e semanas seguidas xD.
Eu tenho ainda '-' e não é estranho, na verdade sempre deixei ele sem pilha, afinal nunca entendia o que ele falava kkk pensava, quando criança, que ele falava em japonês, mas sempre o usei como enfeite, não como brinquedo ou um bicho de verdade! E a moda Furby voltou.
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