sexta-feira, outubro 26, 2012

007 e a crise da meia idade

The name is bond, James Bond.
Mais que uma personagem de um franchise, James Bond é já um ícone.
Afinal, quem é que nunca viu um dos muitos filmes da interminável odisseia do mais famoso agente do MI6?
Estreou esta semana – mais precisamente hoje – o novo filme da saga de 007, (007 – Skyfall), o agente secreto que salva o mundo e parte corações por onde quer que passe, e, juntamente com a vontade de ir ao cinema vê-lo, veio-me a vontade para um post.


Calhou à Adele dar música ao 007 desta vez.

Afinal, desde 1962 – 50 anos, é obra! –, este agente secreto traz às salas blockbusters de ação, sedução e aventura que colam à tela miúdos e graúdos.

Eu sei que muitos vêm a personagem como um herói.
Um sedutor nato.
Um bom vivant.

Mas mais que isso tudo, para mim, James Bond é a personificação da crise de meia-idade.

007, já não é um “puto”.
Os seus tenros 20 anos há muito se foram, e provavelmente não interessariam a ninguém.
É mais sabido, gingão, recém-entrado nos 40, afinal é aí que a vida começa.
Por ter 40, não é – obviamente – “demasiado velho” para uma carreira na espionagem internacional de alto risco. Pff!
Comprovamos isso mesmo vendo-o nas suas missões mais que impossíveis.
Todas muito “de alto risco”, cheias de vilões com próteses douradas – nunca percebi muito bem porquê o dourado, enfim – , maquinaria infernal e planos diabólicos para dominar o mundo (ou um país algures na Antártica, qualquer coisa do género).
Juntemos uma bomba com temporizador, e temos a festa armada.
...quer dizer, não seria uma grande festa se não déssemos ao 007 os carrões (eternos propulsionadores do ego masculino) e os gadgets (vulgas engenhocas).
Não satisfeito, James Bond ainda é promovido a semideus sexual da testosterona e ganha as Bond Girls numa bandeja.
Uma, duas ou três de uma vez (por filme) é ver toda uma panóplia de femme fatales a desfilar no ecrã.
E o James Bond dà conta delas todas.
Não há aquele cenário altamente provável de uma franganita de 20 e poucos anos não querer nada com um quarentão. Oh no,É tensão sexual, do início ao fim.
De um confronto semi-violento – Hey, O James Bond é um cavalheiro, não bate em mulheres, mesmo que sejam assassinas psicóticas – de pistola na mão passavam umas atrás das outras para um quarto em meia-luz, um negligé semi transparente e um outro tipo de confronto, provavelmente mais violento – if you know what I mean.

Claro, no fim James Bond vai parar a Bomba, matar o vilão e comer a bond Girl, tudo isto ao som de explosões tiros, e gemidos.
E quando for muito velho para o trabalho, aparece outro James Bond, no questions asked.

E na plateia, aposto que muitos suspiros se ouvem, não do mulherio fascinado com o sex appeal do protagonista, mas de muitos senhores que dariam um braço ou uma perninha para poderem dizer:
The name is Bond, James Bond.

Digam lá de vossa Justiça:
Concordam? Discordam?
Vão ver o novo filme? 
Viram algum filme da saga?
Gostam?
Qual foi o vosso preferido?
Qual o melhor James Bond até agora, no vosso parecer? (Pierce Bosnan, cá pra mim)
E a melhor theme song?
Eu tinha que ir para esta:

Vá, comentem, leiam, subscrevam, e dêm gosto na página se gostaram do post, yada yada yada! Bom fim de semana!

Um comentário:

  1. Eu sou fã do James Bond.
    A base é a mesma, a história também, mas que fazer??
    Gosto de ver.
    O que eu mais gostei foi do Pierce Bronsan, quanto a músicas existem umas muito boas.Eu lembreii-me destas:
    http://www.youtube.com/watch?v=TW5G_05a5UU
    http://www.youtube.com/watch?v=Fp4CR2HcHLQ
    http://www.youtube.com/watch?v=s1qfx2X6qaU

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