sexta-feira, março 15, 2013

Os 6... Tipos de amigos que já tiveste (ou vais ter)

Durante a vida, vais conhecer centenas de pessoas, e fazer alguns amigos. Pelo meio de todos os amigos que tens, já tiveste, ou vais ter, estes 6 vão aparecer inevitavelmente:

O popular - Vais a uma festa com ele, conhece toda a gente. vais ao facebook dele, aparece em 5564654654 fotos com pessoas diferentes. É o verdadeiro animal social, e tu és só mais um dos seus muitos e muitos amigos. Tem sempre assunto e apresenta-te sempre gente nova. Pode ser um bocado exaustivo quando queres relaxar e fazer qualquer coisa mais low profile e tens que ser apresentado a 35746531684 conhecidos pelo caminho, quer queiras, quer não.

O "pudico" -  No geral é muito boa pessoa e bom ouvinte, mas muito caladinho, e ligeiramente conservador - Deus me livre de dizer piadas porcas em frente da peça. No entanto, pela calada é o pior do grupo, o que acaba por ser surpreendente. 

O divertido - Não consegues estar com ele sem te sentires bem, porque para ele a vida é um parque de diversões. Está sempre a fazer piadas, chega a ser irritantemente energético. Se não tens um, tens que arranjar. Pode não ser o melhor para conversas profundas, ou divagações filosóficas, mas é o melhor para te tirar a cabeça dos problemas, naqueles dias cinzentos.

O sem noção - Há alguma coisa primitiva em ter um amigo meio idiota. Isto pode parecer desagradável, e até mauzinho, mas não deixa de ser verdade, porque toda a gente que conheço já teve um. A coisa com os sem noção é que tentam demasiado. tentam demasiado inserir-se no grupo, ser divertidos, bons conselheiros ou interessantes, e falham miseravelmente, porque são um bocado descompensados. Gostas deles exatamente por serem assim, porque no fundo se preocupam mais contigo que muitos dos outros amigos... por outro lado podem ser igualmente frustrantes porque não percebem quando devem parar.

O venenoso - Uma pessoa costuma ter em média 3-5 melhores amigos (eu tenho 5 ou 6 ), e geralmente odeia uma pessoa no seu grupo social. Este parece detestar todo o seu grupo social. Está sempre a par sobre tudo o que se passa à sua volta, e sempre pronto a criticar (coisa que faz como ninguém), é bom para o ocasional café ou para a esporádica sessão de fofoquice ,  mas pouco mais que isso. Não é daquele tipo de amigos com os quais queiras estar muitas vezes seguidas, é demasiado ácido.- e já tive tantos amigOs quanto amigAs destas.

O chato - Sabes o tipo e de certeza já tiveste a tua conta de amigos chatos. Gostam muito de falar sobre si mesmos, mas quase nunca de uma maneira divertida, o que geralmente implica expor-te a todo o tipo de problemas aborrecidos que possam ter. Tu até gostas de ajudar e preocupas-te com eles na medida dos possíveis, mas são exatamente como o absinto, só podes tomar um shot ou dois de vez em quando, ou rebenta-te o fígado.

PS: Estão todos descritos no masculino por ser uma generalização, só para ficar explicito aqui.

E vocês?
Já tiveram algum destes amigos descritos acima?
Se sim, ainda mantém contacto com algum desses?
Enquadram-se nalguma destas categorias? QUAL?
Vá, toca a comentar, subscrever ler e essas coisas todas. até amanhã respondo aos comentários em atraso.

O drama da roupa cara de Favelada

Num site de reclamações dos direitos do consumidor, deparo-me com a seguinte pérola:
Minha esposa comprou um vestido novo para usar no Natal na Planet, e hoje na propaganda da novela das 9 da rede Globo apareceu o dia inteiro uma mulher que faz papel pobre, mora na favela, que esta usando exatamente o mesmo vestido.
Também toda a gente sabe que as novelas da Globo se prezam por terem favelas ricas e evoluídas, deviam estar orgulhosos pessoas!

Agora minha esposa nao quer mais usar esse vestido, e mais nenhuma roupa da planet, porque os amigos e colegas estao tirando sarro e fazendo gozacoes.
Ahm... se fosse eu também ia gozar até à morte com ela, just sayin'.
Sentimo-nos totalmente prejudicado, e quero a devolucao do dinheiro gastado, pois nao adianta trocar por outra roupa e depois essa mesma aparecer na novela de novo.
Espera... Ahn?
Quer dizer que eu devia ter processado o Mc Donalds por o Manzarra ter usado uma t-shirt igual a uma minha num anúncio a hambúrgueres em promoção?
A sério?
A sério Internet, só me mostras coisas fantásticas.

Querem ler o original?
Vão aqui.
E já sabem, façam valer os vossos direitos. cada vez que virem a Rita Pereira com aquela blusa que compraram nos saldos da Bershka, vão logo à DECO.

sexta-feira, março 08, 2013

Dia da Mulher

Se uma só imagem vale mais que mil palavras, aqui têm o que eu apreendo do dia da mulher.


Isto nao é machismo discriminação ou qualquer tipo de implicância descabida, é a mais pura - e triste - das verdades.
Deixou de se ver este dia como um dia de luta pelos direitos e pela igualdade e passou a ser uma fachada de ladies nights com bebida à borla, e pilas de borracha presas à cabeça por bandoletes.
Feliz dia das mulheres a vocês leitoras, e fia a pergunta:

E vocês?
Costumam festejar o dia de alguma maneira especial?
Acham que Está a perder o seu significado para as gerações mais novas?
Vá, comentem leiam subscrevam e essas coisas todas;)

terça-feira, março 05, 2013

O meu festival

Por estes facebook fora já se começam a ler as primeiras notícias sobre festivais.
Ano após ano vêm os benditos festivais.
Há os de verão, os da primavera e até os de inverno, e mesmo com toda esta escolha, é muito raro haver artistas que eu goste.
Para ajudar á festa ainda tenho imenso azar com os ditos festivais, quando calho a gostar de alguém no cartaz.
Ou tenho tempo e não tenho dinheiro, ou tenho dinheiro e não tenho tempo ou tenho tempo e dinheiro mas não tenho companhia
Resultado: já nem me dou ao trabalho de ir ver os cartazes porque já sei que não vou.

Hoje enquanto estava ouvir musica, lembrei-m de vos deixar o desafio.
Se pudessem criar um festival de música, quais os artistas que punham no cartaz?

Vamo lá a ver como seria o meu festival, se eu fosse multimilionário

Dia 1


Natasha Bedingfield

Tirando uma ou duas músicas que foram aterrar em anúncios de shampô ou bandas sonoras de filmes, cá em Portugal esta artista é praticamente inexistente, e não percebo porquê.
Adoro as músicas dela. São despretensiosas positivas e divertidas, na sua maioria.


Kimbra

Super talentosa, super desconhecida. Devia andar a mostrar as mamas para vender cds ou assim.


Maroon 5

Acho que de toda a gente que escolhi, só eles é que já cá vieram num festival de Verão ou whatever, eu estava a trabalhar e a pensar em cortar os pulsos nesse dia porque não fui. lembro-me sempre ds sábias palavras do Manuel Moura dos Santos em 2001 "pff, castanho 5, essa banda é uma modinha, não vai dar em nada". Sempre certo filho, sempre certo.


Dia 2


Babasónicos

"Ah e tal, bandas espanholas e nada Português?"
Calou!
Gosto e pronto.


MUTEMATH

Estes meninos tiveram a sorte (ou o azar?) uma música para um filme da saga do crepusculo, então o pitedo todo andou histérico por eles durante uns meses, até voltarem as orelhas para a Taylor Swift e a Nicki Minaj e assim.



Marina and the Diamonds
Já a puseram a fazer a abertura dos concertos da Katy Perry.
Ela resolveu não processar.
Se fosse eu processava.
Anyway, não é à toa que foi nº 1 no top de vendas da Inglaterra não sei quantos meses seguidos.

Dia 3



Gotye

Se alguém na plateia tiver o azar de pedir para cantar a "somebody that I used to know", tenho snipers prontos a disparar. just sayin'


Mark Ronson

Este gajo produz, compõe, toca guitarra e dá espetáculos brutais.
Não é preciso saberem mais nada.


KT Tunstall

Não percebo como é que esgotam a porcaria do coliseu para ir ver o Justin Bieber, mas nunca pensaram em trazer cá a KT. Deviam ter vergonha pessoas das organizações.

E não, não há música eletrónica nem DJs.
Querem ouvi batucadas, vão às discotecas.

Acham que alguém pagava para ir ver este cartaz, ou ia ter que pagar aos artistas em skittles e água das pedras?
Se pudessem fazer um festival , que artistas convidavam - vivos e tal, não vamos convidar o james morrison da campa - , e porquê?
Respondam na comment box, ou façam um post em resposta no vosso blog, é como preferirem.

sexta-feira, março 01, 2013

O open day do Ricardo

Se não andam a viver debaixo de uma pedra sem TV nem wi-fi, já devem ter visto uma data de reportagens sobre os famosos open days da emirates airlines, que começaram a causar concentrações em massa algures no ano passado e não têm parado desde então, sem que eu pessoalmente tenha percebido porquê.

Aqui há uns tempos, durante um café, uma amiga minha perguntou-me se queria ir com ela a um open day que ia acontecer cá no Sul, e eu disse imediatamente que sim, que ia dar um bom texto pro blog – Eu sei, é um bocado deprimente, gozem comigo, I don’t care.
Sim, porque sejamos honestos, ir para o Dubai ver camelos areia e calor insuportável, tudo a preços extravagantes não é propriamente o sonho da minha vida.
 

Antes que desse por ela, Lá estava eu, ás oito da manhã , todo engravatado, num lobbie de hotel que mais parecia um anúncio ao el corte inglés, apinhado de rapazes e raparigas, todos à espera de causar uma excelente impressão com roupa claramente comprada na semana anterior nos saldos da zara – Ou da primark, I don’t judge.

Enquanto ouvia pequenos chiliques com comprimentos da saia, das unhas de gel, do cabelo, cores da gravata e tamanhos de currículos, começava lentamente a assentar algures no meu cérebro que não ia provavelmente haver um qualquer acontecimento extraordinariamente interessante que justificasse arrastar-me da cama às seis e meia da manhã para fazer a barba e fazer o nó à gravata.

Claro, quase para me contrariar do elevador emerge um mulherão (literal e figurativamente) digno de uma capa de revista, muito sorridente que nos pede, o rebanho em business attire para a seguir ao primeiro andar onde finalmente começaria o open day.

Por esta altura eu já estava com fome e esperava sinceramente que começassem a disparar fogos de artifício e a distribuir gift bags depois do tédio que tinha sido a espera - mal sabia eu - , ou a despachar as “entrevistas” que fantasiei na minha cabeça.
Em vez disso dão a cada um flier e uma cadeirinha, e passam duas horas a mostrar vídeos promocionais da companhia com lindas hospedeiras muito felizes e contentes com tudo e mais alguma coisa, e um hospedeiro careca (a sério), e a falar da vida diária, costumes e tradições do Dubai, – Curiosamente naquela sala, ninguém ficou preocupado quando se falou do pormenor da comida ser cara, mas ia havendo uma apoplexia geral quando se disse que era preciso pagar uma licença para consumir álcool. Really. – e claro, do trabalho em si.
Depois disto tudo, ficámos 3 horas numa fila mais lenta que a da segurança social, para entregar um bendito currículo, e falar minuto e meio com a entrevistadora, que muito simpaticamente nos diz que "mais tarde contacta se for seleccionado".

Acabei por sair de lá exatamente como entrei, sem perceber qual o fascínio por esta companhia aérea em particular, e com imensa pena daqueles desgraçados que vieram da outra ponta do país gastar um dia inteiro para entregar um currículo, quando essas coisas geralmente se podem fazer via e-mail, com o mesmo resultado final, menos as dores de pernas e a obrigação de usar gravata.

domingo, fevereiro 24, 2013

A outra

Aqui há uns tempos, fui tomar um café com uma conhecida – chamemos-lhe E, e conversa puxa conversa, ela resolve contar que conheceu o homem dos sonhos dela. Lindo, simpático, atencioso, divertido, bom de cama… Ah, e casado.


A verdade é que há por aí muito mulherio* que, como a E, se contenta em ser “a outra”.
Não só se contentam como inevitavelmente arranjam todo rol de desculpas cliché:
“Ah e tal, eles já tinham problemas na relação” – e dar umas quecas por fora é aparentemente terapêutico. A vagina da E tem que fazer parceria com o Dr. Phill, pelos vistos – “Ah e tal, eles vão-se separar”, “Ah e tal”, “Ah e tal”.

E às tantas uma pessoa fica sem perceber se “a outra” é muito sem carácter por fazer o que faz ou simplesmente muito burra para encarar a realidade.

Porque a verdade é esta:
”Ele” não está à espera do melhor momento.
“Ele” Não ama loucamente “a outra”. Senão, era promovida a oficial.
“Ele” não vai largar a mulher para ficar com a outra, em 98% dos casos – o que é de si uma boa percentagem de aviso. Se por acaso largar pior, porque quer dizer que se fez a uma faz a duas, e quando dá por ela, a outra está sozinha, chifrada e com má fama.
“Ele” tem pena de magoar a mulher com a separação, por isso é que não lhe diz? A sério? Tenho mesmo que explicar como é que isto é contraditório.
Mau negócio portanto.

Infelizmente, o mundo não está cheio de Mónicas Sintra - ou será Mónicas Sintras?... Mónica Sintras? Esta coisa de pluralizar as pessoas não é definitivamente o meu forte, continuemos – que coitaditas caem na lábia de um qualquer lobo mau que come a capuchinho vermelho a avozinha e o lenhador se a fome for muita, e quando confrontadas com a dura realidade acabam tudo e escrevem uma canção pimba.

E vocês?
O que acham das pessoas – homens e mulheres – que não se importam de ser o/a outro/a?
Acham que o amor justifica isto tudo, ou é uma cambada de tretas?
Vá, desenvolvam, chamem nomes se quiserem à E, que eu tenho quase a certeza que não vai ouvir nada de novo.
PS: Eu escrevi este post há dois dias, mas o querido Blogger resolveu por bem pôr-me isto em rascunho em vez de publicar -_-

*Sim, também há muitos homens a ser o outro mas geralmente eles não romantizam nem justificam tanto estas coisas como elas, por isso nem achei nada interessante metê-los ao barulho.

sábado, fevereiro 16, 2013

5 coisas que todos os pais fazem no facebook (provavelmente)

Filho, como é que se faz um facebook?
Com esta frase só podemos aceitar calmamente a entrada permanente da inclusão virtual em nossas casas, enquanto nos benzemos e esperamos pelo melhor.
Ter uma ou mais entidades parentais na lista de amigos não é necessariamente uma tortura ou uma cruz a carregar, mas pode levar a situações… interessantes.
Afinal, pais são pais, dentro ou fora de um computador:

  • “Supervisão” Parental – Em tempos o facebook era a terra de ninguém. Mudar de relacionamento. Deixar de falar à prima chata. Falar mal do jantar num status – nunca façam isso, se têm amor à vida. Mal os pais entrarem no facebook, eles vêm tudo.
  • A foto de perfil enganosa – Sabem quando têm uma fotografia em que ficaram mesmo bem, e resolvem usar essa foto como identificação em todos os sites? Os pais funcionam sob a mesma lógica. Há é a possibilidade de essa dita fotografia ter 20 ou mais anos.
  • O tagging indesejado – Algures, numa gaveta, ou num armário da sala de estar, pelo meio de diversos momentos capturados em câmara, está alguma fotografia embaraçosa vossa. Provavelmente estão nus dentro de um balde, ou com uma fralda na cabeça, ou qualquer coisa assim. Se antes da inclusão parental, essas fotografias serviam para fazer as delícias dos jantares de família, com um pai no facebook há sempre o Risco de uma dessas aparecer na vossa timeline, para deleite dos vossos amigos. Deus sabe as fotografias que eu tive que interditar cá em casa a envolverem genitália exposta e rabinhos assados.
  • Partilha compulsiva – Piadas, música, frases sentimentais, imagens de animais bebés, sapatos, carros, vocês escolhem, os pais partilham tudo. Frisemos o TUDO. Acho que vêm tudo com um entusiasmo diferente, ou qualquer coisa do género, sei lá, perguntem ao Dr. Phill. Eu nem sabia que se podia ter o facebook temporariamente bloqueado por spam até ter acontecido cá em casa, só para termos uma ideia.
  • Pais populares – Não percebo muito bem como, mas a maioria de pais que vejo no facebook têm imensos amigos – tipo o dobro dos filhos. Oh, espera, percebo. Eles adicionam toda e qualquer pessoa com a qual já tenham interagido. Senhora da padaria? Adicionada. Empregado da drogaria? Adicionado. Arrumador de carros do shopping? Ad…. Okay, esse deve ter vendido o telemóvel para comprar heroína, senão também ia. Isto acaba por dar origem a toda uma onda interminável de pedidos indesejados de amizade.
Não sendo obrigatórios, como o titulo indica, estes são acontecimentos que podem ocorrer no advento de uma entidade parental frequentante do facebook. Não aconselhável a sobredosagem, e em caso de persistência nos sintomas, contacte o seu médico de família, ou a sua entidade fornecedora de internet.
Deixo-vos a batata quente:
E vocês?
Os vossos pais têm facebook?
Fazem alguma destas coisas? Todas (esperemos que não né)
Que outras coisas podia ter metido na lista?
Vá, toca a ler comentar e subscrever pessoas!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...