quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Guia de sobrevivência à aborrecência


antes de mais nada,Ke$ha amiga, eu sei que lés isto regularmente,a sério, mais valia não fazeres vídeos. Coisas mais pirosas a cada vez que sai um vídeo novo.

É verdade, toda a gente já apanhou pelo menos uma conversa chata.
Infelizmente nem toda a gente consegue ser sexy, de tirar o fôlego, divertida, interessante, simpática, linda, maravilhosa e espectacular como eu (ah, e modestas, LOL), há sempre aquelas pessoas… nhe! e por haverem as pessoas nhe, existem as conversas chatas (isto sem contar com as testemunhas de Jeová sem noção de limites de espaço pessoal).
Essas pessoas bem se esforçam, e com alguma prática até acabam por conseguir dominar a arte da conversação interessante. Mas há sempre as recaídas, e quando damos por nós passamos de falar de um filme que deu na TV para o Joanete da avó Joaquina, ou pras enxaquecas que andam a fazer-se sentir… e o engraçado é que parece que o assunto nunca mais se vai esgotar, porque uma conversa chata é como pastilha elástica no cabelo, uma porra para nos livrarmos dela completamente, parece que estica e se prende e repuxa durante milénios.

E o que fazer quando estamos presos num vórtice de aborrecimento conversacional (Para além da sedutora opção “dar com uma cadeira na cabeça do chato a ver se se cala”, que ainda não percebi muito bem porquê, mas é sempre mal vista em público)?
Não podemos obviamente fazer como no vídeo acima e atar a pessoa com fita-cola, nem fazer como na ferramenta divina de seu nome “Messenger” e bloquear a pessoa, para evitar conversas chatas… por isso sugiro uma série de técnicas de concentração e equilíbrio mental:
·         As vocalizações: Numa conversa chata, muitas vezes o que interessa ao nosso interlocutor é que nós estejamos calados a ouvir. Usem e abusem do “Hmm” do “Hmhm” do “Ai é?” e do “pois”. Nunca digam frases muito concretas, isso prende-vos a uma opinião qualquer que depois têm que justificar. E nós não queremos isso, pois não? NÃO, só queremos dar a sensação que nos interessamos.
·         A mudança repentina de assunto: é uma técnica arriscada e penosa, mas costuma ser eficaz. Têm que ouvir tudo o que a pessoa diz, e quando apanharem uma palavra ou uma expressão que possam relacionar directa ou indirectamente com alguma coisa, mudam de assunto. Com a confusão momentânea, a pessoa nhe fica confusa e não insiste mais no assunto chato.
·         O Acenar: se não vos apetecer vocalizar, mantenham o contacto visual e abanem a cabeça, estilo “pois, estou a ver” a conversa quase toda.
·         Mandar sms: Deus inventou o telemóvel por alguma coisa. Não foi para telefonar. Foi para mandar sms enquanto ouvimos a Y a falar mal da vizinha de baixo e a dizer que o dentista é careiro.
·         O Blablafier (leia-se “blábláfaier”, óh pra mim a inventar palavras, coisa mai linda): É um exercício complicado de dominar completamente, mas muito útil. Substituam todas as palavras que ouvirem por “Blah” ou por “Mõ” (também resulta). A dada altura o “Blablablablablabla”/”mõmõmõmõ” já parece o barulho de carros na estrada ou assim. Claro que se vos fazem perguntas correm o risco de as não ouvir, mas isso é o único contra.
Claro que há aquela opção politicamente incorrecta, de mandar as pessoas nhe às couves e arranjar companhias mais interessantes, mas pronto, não aconselho (a parte do mandamento às couves).
E vocês?
Como reagem a conversas chatas? São pacientes (como eu, que parece que atraio pessoas chatas quase tão bem como as malucas)?
Já alguma vez utilizaram alguma destas “técnicas” descritas por moi?
Sabem de alguma cura para conversas chatas (que não envolva elementos psicotrópicos e pancada saxavor que isto é um blog de família, mais ou menos)
? por exemplo fingir que receberam uma chamada urgente ou assim?
Vá, toca a comentar, que eu respondo a tudo no final da semana.
Ah e saxavor de subscrever, e ler, e comentar, e essas coisas todas.

[A ouvir: Frogs and Princes - Natasha Bedingfield]
[Humor: Feliz]

7 comentários:

  1. Primeiro, tenho de confessar que sou perita no acenar. E nem é só com conversas chatas, é nas aulas (oh wait, se calhar também podemos incluir...) e até quando estou cansada e a minha mãe decide começar a falar da roupa que é preciso arrumar e do meu casaco que está lá em baixo e etc etc....

    Em conversas realmente chatas como as que referiste, vou mais pelo "Hmmhm" intercalado por acenos de cabeça e "Pois".

    Mas só me lembro de ter feito uma vez algo para fugir a uma conversa chata, que foi exactamente fingir que estava a receber uma chamada.

    Foi no cabeleireiro e foi uma velhinha que se sentou ao pé de mim a contar me a vida toda... E eu efectivamente recebi uma chamada, que fui lá fora atender, mas quando voltei a senhora continuou. DO PONTO ONDE TINHA FICADO. O.o

    Agora que penso, é um episódio caricato o suficiente para poder ser relatado num post. Vai passando no meu blog depois xD

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  2. Eu sou uma adepta fervorosa do mudar de conversa, mas quando mesmo isso não dá limito-me a dizer "olha tou com pressa, tenho mesmo que me ir embora".

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  3. Pá para quê tanta técnica?

    Que tal um: vou ali e não volto. Pronto!

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  4. Habitualmente a primeira dica que dás. E quando já não aguento mais... a segunda! Pffff

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  5. Eu conheço uma pessoa, que tu conheces que aquele conhece, que as x leva mt pois.. claro .. ss hm tb :D

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  6. Dica: "tenho uma bruta de uma diarreia. xau"!

    Ou então ...
    " desculpa...mas estás a dar-me seca."

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  7. Nota: agora cada vez que faço alguma daquelas coisas dá me vontade de rir por me lembrar que falei disso no blog xD
    Daniella
    Já conhecia a história da belhota do cabeleireiro xD
    Dinona
    Hum bom conselho :D
    Maria
    nem sempre isso dá grande resultado xD
    PFIA
    LOOOOOOL sua esquentada xD
    Paula
    Hum... fiquei um bocadinho confuso com o exemplo, mas acho que já entedi xD
    Danadinho
    Sim, essa da diarreia parece-me dar um bom resultado em conversas no geral xD principalmente se quiser que nunca mais falem cmigo sem se lembrarem disso xD

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