São as orientações sexuais diferentes, gostos musicais alternativos, religiões desconhecidas… o que quer que seja que exista, agora aceita-se.
Ou pelo menos diz-se que sim.
Porque fica bem uma pessoa ser liberalista ao máximo, porque uma pessoa sem preconceitos está “in”.
E isto faz-me uma confusão desmesurada.
Eu que sou uma pessoa muito liberal não tenho lata de dizer que aceito tudo, porque há coisas que me fazem certa estranheza.
Não vou dizer que acho perfeitamente normal que haja um nicho cada vez maior de pessoas que pegam, fazem implantes dentários caríssimos e se reúnem em clubes exclusivos para beber sangue e dizer que são vampiros, porque por mais que ache que cada um tem a sua liberdade, acho isso uma idiotice imensa.
Não vou dizer que não me importava de ter um filho com sindroma de Down, porque é uma coisa que está no meu top ten de pesadelos.
Nem consigo dizer que crianças com essa doença são crianças completamente normais, só pelo simples facto de não serem (têm uma sindroma, logo não está tudo bem).
De terem problemas a vários níveis reconhecidos em vários campos.
Podem levar uma vida normal, mas não são crianças normais (não me batam, e não estou a gozar com ninguém com este problema, é mesmo uma interpretação duma situação).
Isto só a título de exemplo.
E hoje em dia a pseudo aceitação está em todo o lado.
Metem nas novelas, nos filmes em séries livros e o que mais vos ocorra, que se deve aceitar tudo.
E as pessoas começam a reproduzir essas palavras só porque sim.
Porque acham que se se diz que deve ser, é porque fica bem.
Ou pelo menos diz-se que sim.
Porque fica bem uma pessoa ser liberalista ao máximo, porque uma pessoa sem preconceitos está “in”.
E isto faz-me uma confusão desmesurada.
Eu que sou uma pessoa muito liberal não tenho lata de dizer que aceito tudo, porque há coisas que me fazem certa estranheza.
Não vou dizer que acho perfeitamente normal que haja um nicho cada vez maior de pessoas que pegam, fazem implantes dentários caríssimos e se reúnem em clubes exclusivos para beber sangue e dizer que são vampiros, porque por mais que ache que cada um tem a sua liberdade, acho isso uma idiotice imensa.
Não vou dizer que não me importava de ter um filho com sindroma de Down, porque é uma coisa que está no meu top ten de pesadelos.
Nem consigo dizer que crianças com essa doença são crianças completamente normais, só pelo simples facto de não serem (têm uma sindroma, logo não está tudo bem).
De terem problemas a vários níveis reconhecidos em vários campos.
Podem levar uma vida normal, mas não são crianças normais (não me batam, e não estou a gozar com ninguém com este problema, é mesmo uma interpretação duma situação).
Isto só a título de exemplo.
E hoje em dia a pseudo aceitação está em todo o lado.
Metem nas novelas, nos filmes em séries livros e o que mais vos ocorra, que se deve aceitar tudo.
E as pessoas começam a reproduzir essas palavras só porque sim.
Porque acham que se se diz que deve ser, é porque fica bem.
Não acredito naquela conversa que muita gente adopta que é indiferente a cor da pele dos amigos, a nacionalidade, ou a orientação sexual, quando na verdade estão a pensar que alguma dessas coisas os possa verdadeiramente incomodar.
Aqui o que me incomoda não é o preconceito porque TODO e qualquer ser humano tem preconceitos (na medida que preconceitos vêm de conceito pré concebido, e que todos nos os temos).
Aqui o que me incomoda não é o preconceito porque TODO e qualquer ser humano tem preconceitos (na medida que preconceitos vêm de conceito pré concebido, e que todos nos os temos).
É a necessidade que há em cada vez mais pessoas de dissimular esses preconceitos e discriminações feitas só para parecer bem, para darem um ar mais moderno, quando na realidade essa aceitação é muitas vezes uma ilusão.
Vamos usar um exemplo muitíssimo recorrente.
E eu conheço uma montanha de B’s sejam elas ou eles, e faz-me confusão.
Quem usa a orientação sexual usa por exemplo a gravidez adolescente.
Faz-me confusão aquelas pirralhas de 14/15 anos que antes de engravidar são muito amiguinhas, e andam todas coladinhas, e mal aparece a barriga é como se tivessem a lepra, afasta-se tudo (e nem me venham com a conversa dos pais proibirem, porque isso não influencia nada os miúdos em questões de amizades)
Porque todas aquelas balelas de aceitação só resultam enquanto não há o que aceitar.
A partir do momento em que tem que se lidar com a diferença as pessoas mostram realmente se conseguem ou não aceitar.
No fim de contas o cerne da questão - e uma das coisas que me faz mais confusão nesta coisa toda (para alem da dissimulação de opiniões em prole das aparências) - é que é necessário que haja preconceito para o mundo andar para a frente, logo se toda a gente aceitar tudo, estagnamos de certa forma.
Porque para lá dos gostos e das crenças, as nossas aceitações (e graus de capacidade de aceitação) variam de pessoa para pessoa, porque é na diferença que encontramos o equilíbrio, e porque sem preconceitos, a palavra aceitação nem existiria provavelmente.
Vamos usar um exemplo muitíssimo recorrente.
Temos a B.
A B é uma rapariga bastante popular e bonita, que tem uma data de amigos, todos muito liberais, com aquelas declarações a tender pró nojentinhas “és perfeita como és e blablabla”O que eles não sabem é que a B tem um segredo.e com a conversa do costume de que gostam dela independentemente de como ela seja, ela certo dia acorda e resolve dizer aos amigos que é lésbica.
Aposto com vocês o que quiserem, que 80% dos amigos dela se vão afastar.
Porque não a aceitarão como lésbica.
E eu conheço uma montanha de B’s sejam elas ou eles, e faz-me confusão.
Quem usa a orientação sexual usa por exemplo a gravidez adolescente.
Faz-me confusão aquelas pirralhas de 14/15 anos que antes de engravidar são muito amiguinhas, e andam todas coladinhas, e mal aparece a barriga é como se tivessem a lepra, afasta-se tudo (e nem me venham com a conversa dos pais proibirem, porque isso não influencia nada os miúdos em questões de amizades)
Porque todas aquelas balelas de aceitação só resultam enquanto não há o que aceitar.
A partir do momento em que tem que se lidar com a diferença as pessoas mostram realmente se conseguem ou não aceitar.
E até existem pessoas muito intransigentes que no fim aceitam melhor que muitos “neo liberalistas”.
No fim de contas o cerne da questão - e uma das coisas que me faz mais confusão nesta coisa toda (para alem da dissimulação de opiniões em prole das aparências) - é que é necessário que haja preconceito para o mundo andar para a frente, logo se toda a gente aceitar tudo, estagnamos de certa forma.
Antes de terem uma sincope com a afirmação, leiam o restante.
Se toda a gente concordar com tudo, não existem trocas de opiniões, porque toda a gente pensa o mesmo e assim somos uma data de clones mentais uns dos outros.
Se toda a gente achasse que picasso só fazia uns riscos horrorosos, não existiria o movimento cubista (se ele era do momento do cubismo suponho que seja cubista) que ele praticamente trouxe ao mundo.
Porque para lá dos gostos e das crenças, as nossas aceitações (e graus de capacidade de aceitação) variam de pessoa para pessoa, porque é na diferença que encontramos o equilíbrio, e porque sem preconceitos, a palavra aceitação nem existiria provavelmente.
E vocês?
já presenciaram muitos casos de pseudo aceitação?
o que pensam do assunto?
concordam? discordam?
apeteceu-me ter um momento filosófico.
Bom resto de fim de semana, cá espero pelos comments (e quem sabe por novas subscrições)
[A Ouvir: My Mama Said- St. Germain]
Fiz um post sobre este tema. Não tão completo como o teu.
ResponderExcluirNo essencial concordo. Já mete nojo o "politicamente-correcto-não-descrimar-quem-por-natureza-ou por-outra-razão-qualquer-é-o-primeiro-a-se-auto-descriminar" Ufa...
Já não tenho paciência...
Que se f**** os julgamentos e a porra dos pré-conceitos! Sou como sou e comam se quiserem!
ResponderExcluirAdorei o texto, também ás vezes fico a pensar em algumas coisas que escreveste... somos uma cambada de hipócritas. Mas somos todos mesmo, uns mais do que outros, claro. bj
ResponderExcluirComeço já por dizer que estou de acordo com o que dizes relativamente aos preconceitos. Ainda digo mais, acho que o fingir que está tudo bem, é um passo para não se ultrapassar os preconceitos, porque não há conflito, e naturalmente, não há mudança. Tem que se discutir (muito), chatear, e esgotar os assuntos, para se chegar a verdade das coisas e ao verdadeiro entendimento. Imagina, se for racista, mas fingir que não sou, vou continuar racista porque ninguém me esclarece ou mostra o contrário (claro que estou a ser extremista, porque há outras maneiras de se "despir" preconceitos, maneiras mais subtis). Como tal, admiro as poucas pessoas que ainda são capazes de dizer o que pensam.
ResponderExcluirParabéns pelo blg,
V.
Finalmente alguém raciocina com o cérebro e não com a cabeça!
ResponderExcluirAs pessoas tem me chamado "preconceituosa" quando digo que sou contra determinada coisa, mas não faço discriminação... pior é aquele que diz "não fala isso pra fulana" se no dia-a-dia dá as costas e não fala com ela, ou discrimina pelas costas. Falo mesmo, sou contra coisas x, mas não por isso vou deixar de falar contigo por conta disso, até pq não somos obrigados a concordar, mas sim CONVIVER com as diferenças. Mas parecem que as coisas acabaram fundidas e confundem aceitação com convivência.
Concordo plenamente! É como disseste, muitas dessas aceitações são falsas... porquê dizer que sim, quando realidade se pensa que não? Enfim.
ResponderExcluirBom blog, já estou a seguir ;)
Eu acho que as pessoas dizem que aceitam, para não terem que descortinar muito do cérebro, e para não terem que estar a explicar nem a ir contra os outros, podia ficar mal na fotografia social.
ResponderExcluirEu, aceitar algumas coisas, aceito, no sentido de não andar aí a bater nas pessoas, mas a maior parte delas, não as entendo nem quero.
M.
ResponderExcluirOlha, lá diz o outro "great minds think alike xD"
É. nessa historia de politicamente correcto perde-se muitas vezes a verdadeira opinião das pessoas.
Fabio Fraga
vou dar uma vista de olhos.
feliz que tenha gostado ;)
Pink Poison
E acho muito bem xD. mas os pré conceitos hão sempre de existir independentemente de seres assim como és agora ou não xD. senão alguma coisa está mal.
Look By Me
Não acho que seja assim tão linear, há pessoas que não sendo normalmente hipócritas dizem isto só porque acham que é bom dizerem-no. nem tanto plas aparências,mais para se sentirem bem.
Ana
É, a aceitação fundiu-se com a convivência de uma forma estranha.
Eu acho errado forçar toda a gente a aceitar tudo, porque o que eu aceito normalmente, você pode não aceitar, e vice versa. isto a titulo de exemplo.
Jessica
porque... sim xD. não sei nem acho que vá compreender alguma vez totalmente, mas pronto. é a moda.
SÊ bem vinda ao blog ;)
BSL
Olha é exactamente isso pah xD resumiste tudo numa frase quase.
Há coisas que não aceito, e outras que aceito. e nem vejo problema nisso. é normal
Concordo com td o qe escreves.te
ResponderExcluirEu concordo contigo quando diz que existe um movimento para que se aceite tudo. Mas temos que perceber que sempre que nossa sociedade mudou, é porque houve uma radicalização em algum momento para que depois se buscasse o meio termo. Vamos ver como será dessa vez.
ResponderExcluirBeijocas
Otimo tema.
ResponderExcluirHoje venho conhecer,
volto depois para
absorver e comentar.
Te espero no meu canto de poesia.
Bjins entre sonhos e delírios
Vera
ResponderExcluirEsqueci me de responder ao teu comment xD.
OLha estás basicamente a ir de encontro ao que queria dizer. quando se finge que não se tem preconceitos, eles simplesmente ficam lá. escondidos. pode-se escolher enfrentá-los ou mantê-los, esconder é muito triste.
Obrigado plo elogio.
Alexandra
Cool xD ainda bem ;)
Dama de Cinza
O problema dos movimentos é que são exagerados muitas vezes. acho mal que se imponham opiniões iguais pra todo o mundo quando isso é impossível... mas veremos ^^
Reflexo d'alma
espero que voltes imensas vezes ^^
Vou dar uma vista de olhos nos teus blogs (que são 4) ;) obrigado ;)
Concordo a 100% contigo.
ResponderExcluirE sim tenho um preconceito que ontem ficou bem vivo quando eu estava a jantar.
eu realmente sou obrigada a concordar. poes a mao no fogo por uma pessoa que acreditas que nao tem nada de estranho. dizes alto e bom som "se fosses lesbica ou bi gostava de ti na mesma"...sim, ate podia gostar, nao ias era falar com ela com tanta frequencia e talvez isso so acontecesse por mensagem...
ResponderExcluirninguem gosta de dizer que é racista ou que detesta gays e tal ou pessoas que tem uma cultura diferente. ninguem gosta e ninguem diz...mas quando a verdade vem ao de cima...
Inês
ResponderExcluirAgora deixaste-me curioso. mas não acho anda de anormal teres um preconceito.... mas continuo curioso.
B
como há graus de aceitação diferentes de pessoa pra pessoa, acho que há mesmo pessoas que não se importam. eu acho (não sei porque nunca me aconteceu) que não me faria confusão nada do descrito acima. já tive amigas negras e dava me tão bem com elas como com as brancas...
quando as coisas acontecem é que se vê o fundo das pessoas infelizmente.