“Eu não me importo com o que as pessoas pensam de mim”
São duas das frases adoráveis que me podem dizer para despertar o meu lado adormecido de “Jack o estripador social”
Comecemos pelo princípio
Toda a gente julga toda a gente.
É um processo tão simples como respirar.
Julgar ( Definições tiradas do dicionário da Lingua portuguesa da Porto editora, porque este blog gosta muito de boas fontes xD)
Ora porra se o fazemos com situações porque não com pessoas?
E fazemo-lo.
Olhamos á maneira como as pessoas se vestem, como se comportam em publico e em privado, como respondem às diversas situações, como andam, como se riem, como comem… basicamente como existem.
E não o fazemos por mal, é uma coisa que vem associada á condição de “humano”.
E toda a gente o faz por mais que evite divulgar os resultados dos seus julgamentos sobre os outros.
Porque precisamos dos rótulos para sobreviver.
verbo transitivoA meu ver… estar vivo só por si implica formar opiniões sobre tudo, avaliar tudo (por conseguinte julgar) porque somos seres intuitivos, que avaliam as situações como favoráveis ou não.
1. decidir como juiz ou árbitro; sentenciar
2. formar opinião sobre; avaliar
3. achar; considerar
4. crer; supor
5. criticar
6. calcular; imaginar
Ora porra se o fazemos com situações porque não com pessoas?
E fazemo-lo.
Olhamos á maneira como as pessoas se vestem, como se comportam em publico e em privado, como respondem às diversas situações, como andam, como se riem, como comem… basicamente como existem.
E não o fazemos por mal, é uma coisa que vem associada á condição de “humano”.
E toda a gente o faz por mais que evite divulgar os resultados dos seus julgamentos sobre os outros.
Porque precisamos dos rótulos para sobreviver.
O que me leva á seguinte conclusão maravilhosa:
O “mundo real” é como a secundária, só que na maioria dos casos podemos ir presos por sermos maiores de idade e os papás não nos pagam as contas.
Por esta altura muitos de vocês estarão com uma expressão ligeiramente WTF, e a pensar que drogas é que andei a tomar (e onde é que se arranja disso). Mas vamos todos ser muito honestos uns com os outros… ok eu vou ser muito honesto com vocês porque neste momento ainda estou a escrever e ainda ninguém leu isto por isso ninguém pode efectivamente ser honesto comigo sobre isto né? (hoje já vi que estou muito filosófico) O secundário é efectivamente um circo de julgamento a todos os níveis, onde nascem os rótulos sociais na Maior parte dos casos e aonde se criam os grupinhos.
Eu sou julgado.
Eu Julgo
Eu oiço os julgamentos e eles atingem-me como a qualquer pessoa.
Mas acho que só alguns julgamentos é que merecem resposta.
E vocês? São muito julgados? Julgam muito? Já alguma vez fizeram um julgamento completamente errado? Como reagem a julgamentos injustos? Passam-se? Ignoram? Vingam-se? Comentem que eu não me importo xD
O “mundo real” é como a secundária, só que na maioria dos casos podemos ir presos por sermos maiores de idade e os papás não nos pagam as contas.
Por esta altura muitos de vocês estarão com uma expressão ligeiramente WTF, e a pensar que drogas é que andei a tomar (e onde é que se arranja disso). Mas vamos todos ser muito honestos uns com os outros… ok eu vou ser muito honesto com vocês porque neste momento ainda estou a escrever e ainda ninguém leu isto por isso ninguém pode efectivamente ser honesto comigo sobre isto né? (hoje já vi que estou muito filosófico) O secundário é efectivamente um circo de julgamento a todos os níveis, onde nascem os rótulos sociais na Maior parte dos casos e aonde se criam os grupinhos.
Gosto daquela ideia idílica de que passado o secundário, os grupos sociais e a escala de popularidade deixam de ter importância na nossa vidinha.
Que tudo isso não passa de manias de adolescentes inseguros com uma espécie de necessidade pouco saudável de se inserir nalgum sítio, o que leva à criação dos tais grupos… os betos, os hippies, os metaleiros, as plásticas, os artistas, e por aí adiante.
Devíamos… ascender a um plano superior e assim, e deixar de lado estas coisas.
Devíamos… ascender a um plano superior e assim, e deixar de lado estas coisas.
WRONG.
A Popularidade continua a gerir a vida de toda a gente de maneira tão forte como o fazia no secundário. C’mon toda a gente queria ser popular no secundário, nem tentem negar meus caros leitores, é verdade. Toda a gente queria ser gostada e admirada seguida e imitada. Desde os próprios populares aos inconformados que viam na popularidade uma forma errada de elitismo… e depois do secundário vai dar ao mesmo. Queremos ser bem sucedidos, ser populares. Quer seja no local de trabalho ou no próprio ciclo social. E fazemos de tudo para o exercitar. Exibir relacionamentos, comprar roupas caras, andar com carros de marca… enfim chamar a atenção ainda que subtilmente para o nosso sucesso.
A Popularidade continua a gerir a vida de toda a gente de maneira tão forte como o fazia no secundário. C’mon toda a gente queria ser popular no secundário, nem tentem negar meus caros leitores, é verdade. Toda a gente queria ser gostada e admirada seguida e imitada. Desde os próprios populares aos inconformados que viam na popularidade uma forma errada de elitismo… e depois do secundário vai dar ao mesmo. Queremos ser bem sucedidos, ser populares. Quer seja no local de trabalho ou no próprio ciclo social. E fazemos de tudo para o exercitar. Exibir relacionamentos, comprar roupas caras, andar com carros de marca… enfim chamar a atenção ainda que subtilmente para o nosso sucesso.
e a popularidade atrai Seguidores - Okay, não sei se se lembram daquela vossa colega super gira, super cabra que tinha sempre um enxame de pessoas atrás dela a oferecerem-se para lhe fazer favores? Isso também existe na vida real. E as pessoas mais populares têm mais necessidade de seguidores. O que muda é o nome. Eu chamo-lhes lambe-botas. Concordam com tudo, seguem nos pra todo o lado. Defendem-nos independentemente de precisarmos ou não… enfim. Um verdadeiro must
E tudo isto acontece por causa da simples noção de julgar as pessoas. Porque os julgam como socialmente interessantes ou não, porque os julgam aptos de serem adorados…
E isto leva ao segundo ponto.
Por mais desapegados que queiramos parecer, todos nós nos importamos por aquilo que pensam de nós.
Porque o ser humano também precisa de ser aceite.
E tudo isto acontece por causa da simples noção de julgar as pessoas. Porque os julgam como socialmente interessantes ou não, porque os julgam aptos de serem adorados…
E isto leva ao segundo ponto.
Por mais desapegados que queiramos parecer, todos nós nos importamos por aquilo que pensam de nós.
Porque o ser humano também precisa de ser aceite.
Quanto mais dizemos que não queremos saber que a vizinha do 3º esquerdo pensa que somos uma sanguessuga toxicodependente com má escolha no vestuário, ou que aquele senhor que trabalha no nosso banco nos acha tão burros como uma couve roxa cozida, na verdade esses julgamentos deixam-nos passados.
E aí começam as diversas reacções...
Que passam pela afirmação de que não somos nada do que nos julgam ser, e de que nos dizem isso por inveja, passando pelo simples “eu não quero saber que penses isso de mim, sou superior a isso” e acabando na deplorável justificação detalhada de como essa pessoa é nojentinha e só nos quer prejudicar, matirizando-nos o juízo.
Algures no meio da vasta lista está uma forma de lidar com isso diferente para cada pessoa, ninguém escapa.
Querem um exemplo palpável disto?
olhem por exemplo o Sr. Carlos Cruz. aquele que teve o azar de ser envolvido no processo casa pia e apanhou uma pena por crimes que diz não ter cometido. já vi umas dezenas de entrevistas dele, e independentemente de o achar culpado ou inocente - que nem tem nada a ver pro exemplo -já reparei que ele tem a necessidade de ir à comunicação social afirmar-se vitima de injustiças a toda a hora. porque por mais que diga que não quer saber que o achem culpado e que está de consciência tranquila, tem a necessidade de se justificar perante o que os outros pensam. porque (obviamente) se importa.
Eu sou julgado.
Eu Julgo
Eu oiço os julgamentos e eles atingem-me como a qualquer pessoa.
Mas acho que só alguns julgamentos é que merecem resposta.
Por mais que nos importemos com o que nos é dito, temos que saber jurgarmo-nos a nós próprios e saber se os julgamentos alheios se enquadram ou não no nosso auto-conceito.
E isto é uma maneira bónita e prófunda de começar a semana huh?
E vocês? São muito julgados? Julgam muito? Já alguma vez fizeram um julgamento completamente errado? Como reagem a julgamentos injustos? Passam-se? Ignoram? Vingam-se? Comentem que eu não me importo xD
PS: tenho andado sem paciencia pro blog, por causa de alguns probleminhas pessoais que não vêm á baila, mas prometo que vou tentar responder a todos os comments o mais breve possivel. obrohado por serem tão bons leitores sim? ;)
LOL
ResponderExcluirBom post, Ricardo.
Todas as pessoas se importam com o que pensam delas, mas há as que não se deixam incomodar por isso nem mudam por esse facto, e há as que fazem as coisas para criar aparências e se importam muito com o que se pensa delas (em especial espécimes do sexo oposto).
Nos blogs, como na vida, utilizo a célebre expressão "Quem não gosta põe na borda do prato". Depende do julgamento, se for bem feito, eu até respondo explicando a minha opinião, civilizadamente. Mas há coisas às quais não respondo, como julgamentos brejeiros ou que não sejam explicados devidamente, que sinceramente não vale a pena. Aceito bem críticas, têm é que saber expô-las.
Eu acho que sou muito mais julgada do que aquilo que julgo e isso irrita-me, porque as pessoas que me julgam nem sequer me conhecem.
ResponderExcluirEu lido com hipocrisia todos os dias. É capaz de ser a coisa que mais odeio no mundo.
ResponderExcluirAi que lindo... =P
ResponderExcluirÓbvio que todos somos julgados e todos julgamos. não acredito que seja tão impossivel assim as pessoas nao se importarem com o q os outros pensem. depende das pessoas. eu nao me importo (mesmo) com o que os vizinhos pensam, ou com que pessoas que eu detesto, pensam. mas claro que me importo se alguém que eu admiro e que eu queria que me admirasse a mim, pense mal de mim. mas isso nunca deve reger a vida de uma pessoa. apesar de, claaaro, todos procurarmos popularidade, one way or another. eheh. e tu? tb querias ser popular no secundário?
beijinhos
"C’mon toda a gente queria ser popular no secundário, nem tentem negar meus caros leitores, é verdade"
ResponderExcluirEu sou a excepção que confirma a regra :P Nunca quis ser popular.... é uma treta. Prefiro ficar no meu canto e fazer a minha vidinha a andar a ser observado por td o que se mexe (e nos casos mais perturbadores, não se mexe)
BSL
ResponderExcluir*Olhar assassino* tá a dizer que os meus posts não costumam ser bons? *afia a faca* xD kidding
Obrigado, e sim para os namoricos muitas vezes o que os outros pensam é fulcral.
disseste exactamente o q eu queria passar com este post. por mais q nos incomode ou não, temos que saber viver com o que pensam de nós próprios. eu por exemplo importo me com o que pensam d mim, mas só o que as pessoas que são próximas pensam de mim me influencia.
Loira isso é porque toda a gente tem inveija da loira jeitosa na Bicla xD
Dora Yup... já somos dois.
Claudjinha
Eu não queria ser popular. eu era HIPER POPULAR (not) xD vá mas queria sim, queria ter uma data de amigos. é normal, nessa altura ainda n sabia q aquela frase "qualidade não é quantidade" se aplica a tudo xD.
Xul3ta
Eu conheço-te jovem, tens o comportamento dum aspirante a popular impresso all over you. xD não andas atrás dela de propósito, mas é como se andasses xD