Quem nunca foi ás compras que atire a primeira pedra

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Ir às compras é uma ciencia não reconhecida, logo ao lado da medicina chinesa e depois da da cromoterapia, uma arte prática e injustamente conotada de fútil. Comprar requer uma entrega total (espiritual e monetariamente) que muito pouca gente consegue dar. Requerem demasiada concentração e quer queiramos quer não, há sempre o risco de nos perdermos do objectivo. Quer dizer… eu sou uma prova viva disso mesmo. Ontem fui comprar umas botas ao shopping… e vim de lá com um saco de gomas duas tabletes de chocolate uma dor de cabeça e NADA de botas. Não é culpa minha a sério, mas as lojas têm uma espécie de magia, e aquelas cores e cheiros e tantas coisas nas prateleiras e tantas luzes e embalagens brilhantes, e sacos de oferta com as asas em pano e letras grandes… não me consegui controlar *cara extremamente arrependida*. Podemos dizer que as lojas da actualidade são armadilhas do demo para nos roubar as almas e esvaziar as carteiras (dois coelhos de uma cajadada huh?), desde as luzes que favorecem sempre as peças (em todas as lojas, desde lojas de roupa a frutarias passando por talhos e lojas de produtos de casa de banho), as músicas de fundo, que nos distraem dos preços impressos em letras pequenas. É tudo uma armadilha diabólica digo-vos. E enquanto estava a ver as tais botas que ficaram por lá pela boutique cheguei a uma conclusão um bocadinho triste: 30% do interesse em comprar roupa está na própria roupa, 10% está no passear, 10% no gastar dinheiro, 50% fica acumulado naquelas peças de roupa ou calçado que acabamos a namorar mas não compramos ou porque nos ficam mal ou porque são muito caras, mas que de qualquer maneira nos dão vontade de as comprar xD. E é incrível porque (talvez seja só a mim que sou ligeiramente shop-a-holic) mesmo sendo super esquisito a encontrar roupa pra mim, entro numa loja a pensar comprar umas calças ou uma blusa, e saio de lá com as benditas calças ou a blusa, mas a pensar naquelas botas que vi no expositor (só por acaso estas botas eram esse caso), no lenço da prateleira, nos óculos escuros (que provavelmente nem usaria porque sou míope e não tenho lentes de contacto) e no chapéu que embora me ficasse ultra mal até era giro. E isto leva-me a uma outra conclusão. As roupas dividem-se por espécies, grupos ou géneros: As ilusões ópticas – Okay, para melhor visualizarem a situação, as leitoras imaginem que entraram numa loja e viram um top (Mas não é um top qualquer é O top), os leitores imaginem uma camisa ou um casaco... sendo top, Tem rendinhas e lacinhos e uma data de paneleirices (ou como vocês preferirem, detalhes) que vos deixam embasbacadas. Sendo casaco de cabedal, tem uma data de bolsos e um corte bonito e umas coisas nos ombros estilo militar e n sei quê…. Mas depois começam a mexer vêm que as rendinhas ficam ali mal, e que os lacinhos são erro de costura e que as lantejoulas estão desbotadas/que os bolsos ficam ali mal por serem tantos as ombreiras são horríveis e fazem-vos parecer ter uma deficiência óssea… e no fim o top/casaco nem é nada de especial visto de perto. Mas mal se voltam a afastar aquele brilho volta a aparecer e o feitiço volta a cair sobre vós pobres compradores. As default – são aquelas pecinhas de roupa que são compradas ocasionalmente, parecem muito giras, mas depois descobrimos que o A, B C e D (e possivelmente o E e o F também tem) têm a mesma porra de peça em casa. E mal isso me acontece essa peça vai parar ao fundo do armário. (o meu lenço indiano é exemplo disso. Usei-o uma vez) As camas de vidro – escolhi este nome porque uma cama de vidro é muito gira mas não é nada prática. Acontece isso mesmo com as peças desse género. São super fashion e deixam quem as usa fenomenal, mas são desconfortáveis como o caraças. E ainda assim são muito usadas porque estão na moda (óh por exemplo os sapatos Armadillo) As gold diggers –só nos servem se tivermos dinheiro na carteira. Quer dizer tecnicamente servem-nos até vermos os preços… são umas cabras, porque são todas bonitas e assim bah -.- E falando em tipos de roupa pus me a pensar numa coisa, voltando ao tema geral. Há os anos de cão, os anos de gato e os anos de outros animais possivelmente… mas caso não saibam as compras também têm tipos de envelhecimento específico. Material informático (computadores, impressoras, telemóveis e outra aparelhagem do género): 1 mês = 2 anos – Okay, toda a gente sabe que e adorável aquela historia de comprar um telemóvel e passados uns meses ele ser substituído por outro modelo. É por causa do tipo de envelhecimento. Um telemóvel com 5 anos é já o que eu gosto de chamar um fóssil tecnológico (com cinco? Que exagero, com 3 já é) e isto dá prós pcs também. Compras um pc topo de gama, e passado um mês já é obsoleto. Electrodomésticos: 1 ano =3 meses - really? Uma batedeira com 20 anos e uma actual… são basicamente a e mesma coisa. Muda um bocadinho a aparência mas vai tudo dar ao mesmo. Rodas um botão e aquilo… gira. Ou então um aspirador… ou um fogão… é daquelas coisas que mal por mal não custa tanto pagar um balúrdio, porque acaba por valer a pena Consolas: 1 ano = 3/4 anos- quer dizer á velocidade que lançam consolas novas no mercado poh, nem vale a pena tentar actualizarem-se daqui a uns meses a q compraram por 400 euros vale agora 70 em saldo já com um jogo. Roupa: Okay este tem uma espécie de envelhecimento especial. Até aos 3 anos de vida processa-se normalmente depois: a partir dos 5 anos cada mês é um ano. E ao fim dos 6 anos… bem já não é nada nada nada aconselhável vestir. E podia continuar a falar séculos sobre compras. Mas é melhor fazê-las do que falar delas, como o sexo (mas num plano ligeiramente diferente). E para quem acha compras futilidade... de certeza que já foram ás compras pelo menos uma vez. se querem continuar a implicar... well... Bite me ^^ E vocês? Vão muitas vezes ás compras? O que mais odeiam/adoram nas compras? Algum tipo de envelhecimento especifico que me tenha esquecido de referir? Comentai jovens leitores! [A Ouvir: Days of our Lives -Atlanta Rhythm Section ] [Humor: expectante]

Ir às compras é uma ciencia não reconhecida, logo ao lado da medicina chinesa e depois da da cromoterapia, uma arte prática e injustamente conotada de fútil.
Comprar requer uma entrega total (espiritual e monetariamente) que muito pouca gente consegue dar.
Requerem demasiada concentração e quer queiramos quer não, há sempre o risco de nos perdermos do objectivo.
Quer dizer… eu sou uma prova viva disso mesmo.
Ontem fui comprar umas botas ao shopping… e vim de lá com um saco de gomas duas tabletes de chocolate uma dor de cabeça e NADA de botas.
Não é culpa minha a sério, mas as lojas têm uma espécie de magia, e aquelas cores e cheiros e tantas coisas nas prateleiras e tantas luzes e embalagens brilhantes, e sacos de oferta com as asas em pano e letras grandes… não me consegui controlar *cara extremamente arrependida*.

Podemos dizer que as lojas da actualidade são armadilhas do demo para nos roubar as almas e esvaziar as carteiras (dois coelhos de uma cajadada huh?), desde as luzes que favorecem sempre as peças (em todas as lojas, desde lojas de roupa a frutarias passando por talhos e lojas de produtos de casa de banho), as músicas de fundo, que nos distraem dos preços impressos em letras pequenas. É tudo uma armadilha diabólica digo-vos.

E enquanto estava a ver as tais botas que ficaram por lá pela boutique cheguei a uma conclusão um bocadinho triste:
30% do interesse em comprar roupa está na própria roupa, 10% está no passear, 10% no gastar dinheiro, 50% fica acumulado naquelas peças de roupa ou calçado que acabamos a namorar mas não compramos ou porque nos ficam mal ou porque são muito caras, mas que de qualquer maneira nos dão vontade de as comprar xD.
E é incrível porque (talvez seja só a mim que sou ligeiramente shop-a-holic) mesmo sendo super esquisito a encontrar roupa pra mim, entro numa loja a pensar comprar umas calças ou uma blusa, e saio de lá com as benditas calças ou a blusa, mas a pensar naquelas botas que vi no expositor (só por acaso estas botas eram esse caso), no lenço da prateleira, nos óculos escuros (que provavelmente nem usaria porque sou míope e não tenho lentes de contacto) e no chapéu que embora me ficasse ultra mal até era giro.
E isto leva-me a uma outra conclusão.

As roupas dividem-se por espécies, grupos ou géneros:

• As ilusões ópticas – Okay, para melhor visualizarem a situação, as leitoras imaginem que entraram numa loja e viram um top (Mas não é um top qualquer é O top), os leitores imaginem uma camisa ou um casaco... sendo top, Tem rendinhas e lacinhos e uma data de paneleirices (ou como vocês preferirem, detalhes) que vos deixam embasbacadas. Sendo casaco de cabedal, tem uma data de bolsos e um corte bonito e umas coisas nos ombros estilo militar e n sei quê…. Mas depois começam a mexer vêm que as rendinhas ficam ali mal, e que os lacinhos são erro de costura e que as lantejoulas estão desbotadas/que os bolsos ficam ali mal por serem tantos as ombreiras são horríveis e fazem-vos parecer ter uma deficiência óssea… e no fim o top/casaco nem é nada de especial visto de perto. Mas mal se voltam a afastar aquele brilho volta a aparecer e o feitiço volta a cair sobre vós pobres compradores.
• As default – são aquelas pecinhas de roupa que são compradas ocasionalmente, parecem muito giras, mas depois descobrimos que o A, B C e D (e possivelmente o E e o F também tem) têm a mesma porra de peça em casa. E mal isso me acontece essa peça vai parar ao fundo do armário. (o meu lenço indiano é exemplo disso. Usei-o uma vez)
• As camas de vidro – escolhi este nome porque uma cama de vidro é muito gira mas não é nada prática. Acontece isso mesmo com as peças desse género. São super fashion e deixam quem as usa fenomenal, mas são desconfortáveis como o caraças. E ainda assim são muito usadas porque estão na moda (óh por exemplo os sapatos Armadillo)
• As gold diggers –só nos servem se tivermos dinheiro na carteira. Quer dizer tecnicamente servem-nos até vermos os preços… são umas cabras, porque são todas bonitas e assim bah -.-

E falando em tipos de roupa pus me a pensar numa coisa, voltando ao tema geral. Há os anos de cão, os anos de gato e os anos de outros animais possivelmente… mas caso não saibam as compras também têm tipos de envelhecimento específico.

1. Material informático (computadores, impressoras, telemóveis e outra aparelhagem do género): 1 mês = 2 anos – Okay, toda a gente sabe que e adorável aquela historia de comprar um telemóvel e passados uns meses ele ser substituído por outro modelo. É por causa do tipo de envelhecimento. Um telemóvel com 5 anos é já o que eu gosto de chamar um fóssil tecnológico (com cinco? Que exagero, com 3 já é) e isto dá prós pcs também. Compras um pc topo de gama, e passado um mês já é obsoleto.
2. Electrodomésticos: 1 ano =3 meses - really? Uma batedeira com 20 anos e uma actual… são basicamente a e mesma coisa. Muda um bocadinho a aparência mas vai tudo dar ao mesmo. Rodas um botão e aquilo… gira. Ou então um aspirador… ou um fogão… é daquelas coisas que mal por mal não custa tanto pagar um balúrdio, porque acaba por valer a pena
3. Consolas: 1 ano = 3/4 anos- quer dizer á velocidade que lançam consolas novas no mercado poh, nem vale a pena tentar actualizarem-se daqui a uns meses a q compraram por 400 euros vale agora 70 em saldo já com um jogo.
4. Roupa: Okay este tem uma espécie de envelhecimento especial. Até aos 3 anos de vida processa-se normalmente depois: a partir dos 5 anos cada mês é um ano. E ao fim dos 6 anos… bem já não é nada nada nada aconselhável vestir.

E podia continuar a falar séculos sobre compras.

Mas é melhor fazê-las do que falar delas, como o sexo (mas num plano ligeiramente diferente).

E para quem acha compras futilidade... de certeza que já foram ás compras pelo menos uma vez. se querem continuar a implicar... well... Bite me ^^

E vocês?

Vão muitas vezes ás compras?

O que mais odeiam/adoram nas compras?

Algum tipo de envelhecimento especifico que me tenha esquecido de referir?

Comentai jovens leitores!

[A Ouvir: Days of our Lives -Atlanta Rhythm Section ]

[Humor: expectante]