quinta-feira, dezembro 09, 2010

Sindroma Parasitário, ou vulgo lambe-botismo

A expressão do título não é minha.
É do Dexter (vaiam lá leri, que vale a pena o blog), mas eu achei tanta piada a “lambe-botismo” que resolvi utilizar no titulo.
Espero que ele não me meta um processo em cima (ainda pra mais é advogado e tá dentro da lei e não sei quê) que isto com a crise não me apetece responder a um processo.
Já no ano passado comentei que o pai natal tem tendências pedófilas, e estou à espera de um processo não tarda nada.
Bem, mas voltemos ao assunto do post
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Numa análise muito concreta, podemos chegar a um acordo comum de que o Mundo gira em torno do poder.
Podem pensar que é do dinheiro, da fama, ou de outra coisa qualquer, mas todas essas coisas, e
mbora tenham peso, não passam de vias secundárias na auto-estrada do poder, desvios que atraem as pessoas, mas que só chegam quando temos acesso ao poder em si.
Há vários tipos de poder, dependendo do campo em que nos encontramos.
Pode ser no trabalho, na escola, no lar, no círculo de amigos ou no círculo social (que envolve também conhecidos e relacionamentos mais fugazes).

O que interessa é que em qualquer uma dessas “esferas” existe sempre alguém que tem mais poder que todos os outros elementos, funcionando quase como um eixo em torno do qual as atenções giram de maneira quase involuntária.
Por exemplo, aposto que no vosso grupo de amigos mais próximos, há sempre alguém com maior predisposição para tomar as decisões, ou para influenciar as vossas, estilo a que restaurante vão, o que vão fazer sábado à noite, que filme devem ir ver… e não se importam com isso porque é natural que assim seja.

Isto porque todas as interacções sociais se baseiam em influências (Sendo que a capacidade de influenciar alguém advém da quantidade de poder que essa pessoa nos atribui, com ou sem o nosso conhecimento).

Geralmente essas pessoas são as que têm mais poder.
E onde há poder, há os lambe botas, ou minions como eu gosto de lhes chamar.
Uma promoção no emprego, uma grande herança, uma súbita ascensão na fama são o suficiente para eles aparecerem como moscas no mel.
O “Lambe-botismo” é uma relação parasitária entre o minion e o “mestre” (a pessoa de poder). Enquanto houver esperança no minion de lucrar com a proximidade com o seu mestre, ele mantém-se lá firme e forte. Mal vê o seu objectivo alcançado, ou o poder da pessoa a quem se acoplou evaporado, o minion parte para outra.
Há imensos tipos de minions, desde as caça fortunas, passando pelos graxistas da turma até aos queridinhos do patrão… e cada dia aparece uma espécie nova, mas no fim eles funcionam todos da mesma forma basicamente.
  • O minion desfaz-se em mil para agradar o seu mestre – tendo como objectivo de vida entrar no circulo social de alguém com poder - quiçá tornar-se alguém com poder, ou obter algo que conseguem só através dessa pessoa – o minion é a pessoa mais prestável e doce possível. Faz as vontadinhas todas em prol de um bem maior. O seu.
  • Os minions são bastante bons a concordar – desde que seja com o “mestre” e em público de preferência. Não interessam as suas convicções pessoais ou os seus valores, o que interessa na altura é não ficar mal visto pelo “mestre”.
  • Um minion só existe para nos atormentar, enquanto tivermos algo que lhe interesse - a partir do momento em que perdemos o tal “poder” e a influência de que o minion precisa, passamos a não valer nada para ele, e ele caga pra nós e vai atrás de outra pessoa que tenha poder suficiente.
  • Os minions são criaturas de hábitos – quando vemos um lambe-botas em acção uma única vez, é o suficiente para se saber como ele funciona sempre. O procedimento é sempre exactamente o mesmo. Só muda o alvo.
  • Os minions são no fundo umas vitimazinhas – mal existe a tal perca do poder dessa pessoa que os minions “idolatram” eles revelam o quanto sofreram nas mãso dessa pessoa. O quão explorador e inconveniente e por aí fora era. São até capazes de dar uma bela lagrimazinha de crocodilo.
Não consigo arranjar uma explicação plausível para a sua existência, mas aposto ou na falta de confiança nas próprias capacidades, que leva a procurar atalhos para atingir os meios - neste caso a influencia de alguém com poder - que mais ambicionam. ou a falta de atributos para conseguirem atingir as coisas de modo normal, sem intermediários.

Um bom exemplo de íman de minions é o Cristiano Ronaldo.
A família deles é só minions.
Tenho a certeza quase absoluta que se ele um dia perdesse tudo no jogo, ou num bar de strip, as irmãzinhas cagavam para ele, a mãe ficava lá na casinha dela, os amigos admitiam que ele é um bronco, e a Irina não sei das quantas e todas as outras modelos descerebradas que faziam fila para dar uma voltinha, admitiam que ele até nem é assim tão giro, e que sem aqueles milhões na conta bancária, é um bocadinho estrábico e tem cara de cigano.

Mas é que nem punha a minha mão no fogo pelo contrário.

E vocês?
Conhecem muitos minions/lambe botas?
Faz-vos impressão esta atitude?
que tipos de minions conhecem?
Causa? efeitos? cura?
alguma vez tiveram um minion só vosso?
Comentai. comentai e subscrevei.

[A Ouvir: Shawty Get Loose -Chris Brown, Lil' Wayne, Lil Mama ]
[Humor: Divertido]

2 comentários:

  1. Na área em que trabalho só se vê disso. Pessoas a lamber as botas a pessoas que têm a mania que são grandes empresários, mas já vi tantos a ficar sem nada e consequentemente sem ninguém que nem imaginas.

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  2. Vera
    Não suporto. e depois há pessoas que se habituam a ter sempre quem concorde com tudo o que dizem e pensam estar sempre certas. é uma merde.

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