No outro dia estava a ver TV e passa um anúncio de um seguro da “Ok teleseguro”.
“Uau, que interessante Ricardo” pensam vocês.
O anúncio era a um seguro… para mulheres.
E se a principio aquilo não me disse nada – fui comer o belo do gelado e caguei-me prá publicidade num piscar de olhos – mas quanto mais vezes via o anúncio mais confusão me fazia.
E não percebia porquê, até começar a falar com uma amiga de igualdade de sexos.
É assim, eu sou totalmente a favor da igualdade de sexos. Acredito que já se tenham feito imensas injustiças com base em preconceitos sexuais. Mas caminhamos para aquela lenga lenga das Mesmas oportunidades, mesmo valor nhenhenhe e vira o disco… e acho muito bem que hajam por este mundo a fora mulheres (e homens) que lutem por isto.
O que eu não suporto de maneira nenhuma é quando entra o duplo padrão.
Vejamos a individua H. A H é uma mulher feliz e segura de si, que vive a sua vida de forma muito regrada e tranquila. E a H auto-intitula-se de feminista. Acredita que as mulheres devem ser todas tratadas exactamente da mesma maneira que os homens (agreed) com os mesmos direitos e os mesmo deveres. A H diz que se deve exigir ser tratada da mesma forma que um qualquer gajo, porque as mulheres são tão ou mais capazes que os homens (agreed).
A H não sai com gajos que não lhe paguem o jantar e a entupam de prendas.
Wait… what?
Sou só eu a ver aqui uma discrepância?
O mal nem seria nenhum, se fosse só a H. mas a H é só um exemplo fictício do que cada vez mais ai anda. As pseudo feministas de trazer no bolso. Aquelas senhoras que defendem que têm tanta capacidade de chefiar uma empresa como os seus colegas homens, mas depois arranjam um homem que lhes mude o pneu, porque são umas laides. As mesmas gajas que defendem que um homem deve ver a mulher como um igual, mas que vêm como uma mulher bem sucedida aquela amiga que se casou com um gajo podre de rico, que lhe paga o cabeleireiro e lhe oferece férias em cancun.
Ok, uma coisa é um gaijo ser cavalheiro e prontificar-se a dar a carteira, e a mimar a sua mais que tudo quando acha que sim… outra coisa é esse cavalheirismo ser visto como uma obrigação e um dado adquirido.
E esse duplo padrão irrita-me. Porque não é muito justo o que estão a pedir. Se por um lado querem igualdade, por outro lado querem que essa igualdade não seja de todo igual. Querem ter o cargo do ken, mas ser tratadas como uma barbie.
Deviam rever um bocadinho os vossos conceitos, porque no fim são quase sempre estas feministas de algibeira que acabam numa ladies night a enfrascar margaritas (ou cosmos, que é tão mais chic) a lamuriar-se “onde é que estão os homens decentes?”.
E vocês?
Já conheceram muitas mulheres assim?
Não acham que este tipo de atitudes atrasam ainda mais toda essa luta pela igualdade de género?
LeitorAs, acham-se feministas? façam o teste aqui
Vá, toca a ler comentar e subscrever. Este fim de semana respondo aos comments desta semana e aos da outra (que já tinha respondido mas o blogger fez o favor de apagar a minha resposta a todos eles -.-)
[A ouvir: E.T. - Katy Perry ]
79% feminista O.O
ResponderExcluir93% :o
ResponderExcluirE porque não falava disso que mencionaste, porque eu concordo contigo.
Também acho que há alguns trabalhos de homens que as mulheres não conseguiriam realizar.
Uma mulher a fazer o trabalho de um trolha, ficava toda partida. :/
Mas é claro que, se ela o quiser fazer, está no seu direito.
Não sei se me fiz entender. Mas explicar-me não é o meu forte. :)
My Little Moon
ResponderExcluirxD temos feminista.
Sofia
Compreendo o que queres dizer, e partilho um bocado desse ponto de vista.
É um contra senso de facto.
ResponderExcluirInês
ResponderExcluire a mim os contra sensos irritam me um bocadinho xD