O primeiro beijo (à francesa, com língua e tudo)

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O primeiro beijo… Ah, a situação mais romantizada de toda a história da humanidade, bem ao lado da “primeira vez”. É como que uma espécie de ritual de iniciação pelo qual temos que passar todos, como que abrir as portas para o amor… neste caso é abrir a boca, mas pronto, vocês entendem. Somos um bocadinho formatados a toda uma ideia de um beijo de novela, um contacto todo nhónhózico, entre duas alminhas que ficam muito felizes e contentes durante uns minutos. É de bom tom que o primeiro beijo seja uma coisa romântica, que o pezinho da menina se levante em puro êxtase, que os olhinhos se fechem e que ao longe comece a tocar musica romântica e fofinha… mas acho que não é bem isso que costuma acontecer. A verdade é que o meu primeiro beijo, não foi um daqueles chochos que troquei com toneladas de rapariguinhas pouco mais experientes que eu –  que pensavam que podiam engravidar se lhes metesse a língua na boca (e muito honestamente, ainda estava naquela fase de achar beijos de língua uma coisa nojenta) – enquanto brincávamos ás casinhas e dávamos as mãos, ou quando éramos “namorados”, sem saber bem o que isso queria dizer. O meu primeiro beijo aconteceu aos 13 anos. E meteu língua, e apalpões É uma idade engraçada os 13 anos. Estamos naquele limbo entre crianças e outra coisa qualquer, as vozes ainda não mudaram, mas as hormonas já despontam com força vulcânica, e não sabemos bem aonde nos encaixamos… e tuuudo é motivo de vergonha. Ora tudo começou num dia de são Valentim. Como devem saber, nas escolas há até certa faixa etária e ano escolar, a mania de fazer uma entrega de cartõezinhos de declarações românticas que se vão entregar Às salas. Por essa altura não tinha nenhum amor em mira, então não mandei nenhum cartão… e muito honestamente não estava à espera de nenhum. Recebi dois. Um era de umas amigas que assinaram em nome do camafeu lá da escola e fizeram um poema badalhoco, totalmente no gozo (o que é normal né, éramos miúdos). E o outro era o da imagem abaixo (sim eu guardei. gosto de guardar estas coisas). Antes de lerem, devem saber que o processo de entrega de cartões naquele ano, passou por ser dito o nome do receptor do cartão, e a professora de francês desatava a ler o conteúdo para toda a gente da sala. Pois bem… podem imaginar que eu fiquei de todas as cores quis meter-me num buraco e desaparecer, e que andaram semanas a gozar comigo. O engraçado – para além do óbvio – no cartão era não vir assinado. Agora podia pôr-me aqui com conversa muito ao estilo novela das oito, mas não vale a pena. Andei umas semanas a tentar descobrir se aquilo era só a gozar, ou se havia alguma alminha interessada em mim… e no fim havia mesmo. Aquilo foi tudo obra duma amiga minha a fazer de casamenteira e lá fui eu, todo envergonhado ter com a mocelita e acabámos por chegar a um acordo(totalmente adorável) de sermos namorados. Claro que eu – alminha pura e inocente – ainda tinha em mente um namoro só de mãozinhas dadas e lamechices e yadayadayada… até um dia termos ido a casa dela todos (o nosso grupinho de amizades) Quando estávamos a sair do elevador, ela carrega no botão que levava à garagem e puxou me lá para dentro. E a alminha inocente aqui ainda muito embasbacada a pensar que se estava a passar alguma coisa de muito estranho. E depois aconteceu. E não ouvi cá sininhos, musiquinhas nem houve levantamentos de pés. Não foi uma coisa terrivelmente romântica a meia luz e não houve uma conversa sentimental antes. Estava escuro, a pele dela estava fresca e a boca dela sabia a… gomas. É incrível como ainda me lembro disso. E depois não sabia bem o que fazer com a língua, coisa que sinceramente me dá vontade de rir agora que penso nisso , porque não é propriamente uma tarefa muito complicada. E quando dei por ela estava na rua cheio de calor (aquele com o qual já estava familiarizado por causa das hormonas) sem saber quando é que tinha saído do elevador, ainda a pensar que era um grande idiota por nunca ter feito aquilo antes. E assim caíram por terra as minhas fantasias do primeiro beijo. E sinceramente foi pró lado que dormi melhor, porque o que eu queria era o segundo, o terceiro e por aí afora. E vocês? Tiveram um primeiro beijo bom, frouxo ,terrível? Ainda se lembram do momento? Vá, toca a comentar, Ah e obrigado Inês pela sugestão. [A ouvir: The air that I breathe - Maroon 5] [Humor: Satisfeito]

O primeiro beijo… Ah, a situação mais romantizada de toda a história da humanidade, bem ao lado da “primeira vez”.

É como que uma espécie de ritual de iniciação pelo qual temos que passar todos, como que abrir as portas para o amor… neste caso é abrir a boca, mas pronto, vocês entendem.

Somos um bocadinho formatados a toda uma ideia de um beijo de novela, um contacto todo nhónhózico, entre duas alminhas que ficam muito felizes e contentes durante uns minutos.

É de bom tom que o primeiro beijo seja uma coisa romântica, que o pezinho da menina se levante em puro êxtase, que os olhinhos se fechem e que ao longe comece a tocar musica romântica e fofinha… mas acho que não é bem isso que costuma acontecer.

A verdade é que o meu primeiro beijo, não foi um daqueles chochos que troquei com toneladas de rapariguinhas pouco mais experientes que eu –  que pensavam que podiam engravidar se lhes metesse a língua na boca (e muito honestamente, ainda estava naquela fase de achar beijos de língua uma coisa nojenta) – enquanto brincávamos ás casinhas e dávamos as mãos, ou quando éramos “namorados”, sem saber bem o que isso queria dizer.

O meu primeiro beijo aconteceu aos 13 anos. E meteu língua, e apalpões

É uma idade engraçada os 13 anos.

Estamos naquele limbo entre crianças e outra coisa qualquer, as vozes ainda não mudaram, mas as hormonas já despontam com força vulcânica, e não sabemos bem aonde nos encaixamos… e tuuudo é motivo de vergonha.

Ora tudo começou num dia de são Valentim. Como devem saber, nas escolas há até certa faixa etária e ano escolar, a mania de fazer uma entrega de cartõezinhos de declarações românticas que se vão entregar Às salas. Por essa altura não tinha nenhum amor em mira, então não mandei nenhum cartão… e muito honestamente não estava à espera de nenhum.

Recebi dois.

Um era de umas amigas que assinaram em nome do camafeu lá da escola e fizeram um poema badalhoco, totalmente no gozo (o que é normal né, éramos miúdos). E o outro era o da imagem abaixo (sim eu guardei. gosto de guardar estas coisas). Antes de lerem, devem saber que o processo de entrega de cartões naquele ano, passou por ser dito o nome do receptor do cartão, e a professora de francês desatava a ler o conteúdo para toda a gente da sala.

Pois bem… podem imaginar que eu fiquei de todas as cores quis meter-me num buraco e desaparecer, e que andaram semanas a gozar comigo.

O engraçado – para além do óbvio – no cartão era não vir assinado.

Agora podia pôr-me aqui com conversa muito ao estilo novela das oito, mas não vale a pena. Andei umas semanas a tentar descobrir se aquilo era só a gozar, ou se havia alguma alminha interessada em mim… e no fim havia mesmo.

Aquilo foi tudo obra duma amiga minha a fazer de casamenteira e lá fui eu, todo envergonhado ter com a mocelita e acabámos por chegar a um acordo(totalmente adorável) de sermos namorados.

Claro que eu – alminha pura e inocente – ainda tinha em mente um namoro só de mãozinhas dadas e lamechices e yadayadayada… até um dia termos ido a casa dela todos (o nosso grupinho de amizades)

Quando estávamos a sair do elevador, ela carrega no botão que levava à garagem e puxou me lá para dentro. E a alminha inocente aqui ainda muito embasbacada a pensar que se estava a passar alguma coisa de muito estranho.

E depois aconteceu.

E não ouvi cá sininhos, musiquinhas nem houve levantamentos de pés. Não foi uma coisa terrivelmente romântica a meia luz e não houve uma conversa sentimental antes.

Estava escuro, a pele dela estava fresca e a boca dela sabia a… gomas. É incrível como ainda me lembro disso. E depois não sabia bem o que fazer com a língua, coisa que sinceramente me dá vontade de rir agora que penso nisso , porque não é propriamente uma tarefa muito complicada.

E quando dei por ela estava na rua cheio de calor (aquele com o qual já estava familiarizado por causa das hormonas) sem saber quando é que tinha saído do elevador, ainda a pensar que era um grande idiota por nunca ter feito aquilo antes.

E assim caíram por terra as minhas fantasias do primeiro beijo.

E sinceramente foi pró lado que dormi melhor, porque o que eu queria era o segundo, o terceiro e por aí afora.

E vocês?

Tiveram um primeiro beijo bom, frouxo ,terrível?

Ainda se lembram do momento?

Vá, toca a comentar, Ah e obrigado Inês pela sugestão.

[A ouvir: The air that I breathe - Maroon 5]
[Humor: Satisfeito]