Aqui há umas semanas fiz uma "carta ao Eu passado" de que pelos vistos uma boa fatia de leitores gostou - sinceramente nem estava a contar com tanta adesão ao desafio. - E como gostei da interação que se formou, hoje dei por mim a pensar.
Somos educados a sonhar.
Por isso, todos nós traçamos de tempos a tempos um esboço do nosso futuro.
Imaginamos carreiras, relações, ambientes e experiências que queremos ou pensamos que vamos encontrar ao longo do caminho.
Aquelas pessoas que pensamos que vão continuar lá, e aquelas que não pensamos deixar entrar nas nossas vidas.
Aquilo que "nunca faremos" e aquilo que "não podemos deixar de fazer".
Eu não vou fumar.
Eu não vou trair.
Eu não vou mentir.
Eu não vou acreditar em toda a gente.
Eu não vou ser desconfiado.
Eu não vou ser sarcástico.
Eu vou gostar de iguanas.
Acabamos sempre por quebrar as promessas e fazer alguma, ou várias coisas. E não é necessariamente mau. só mais uma prova de que planificar demasiado as coisas dá sempre para o torto.
Claro, como o nome indica, não é uma coisa rigorosa, escrita a ferro e fogo, tanto mais que na maioria dos casos se vai alterando consoante as nossas vivências e ambições do momento.
Eu olho para trás e vejo o meu "esboço de futuro", e não consigo deixar de achar risível fazer a comparação do que me imaginei ser e do que efectivamente sou.
Não por ser terrivelmente pior, mas por conseguir ver que haviam coisas que sonhava que nunca passariam disso mesmo. sonhos.
Deixo a pergunta:
Olhando para trás, 5, 3, 2 anos, vá, estão a viver a vida que imaginavam?
São a pessoa que pensavam vir a ser?
Sonhamos com vidas que não vivemos e pessoas que não somos. com experiências "fantásticas" e cheias de significado,, mas não somos preparados para a mediocridade e futilidade de que podemos vir a sofrer eventualmente.
Olhando em frente, acho que vou ter que escrever uma carta ao meu eu futuro, a pedir-lhe alguns conselhos e a ver se me elucido mais quanto a este esboço de futuro ainda não passa de uma mancha de carvão.
Vá, quero saber de vocês sobre o assunto!
Aqui há umas semanas fiz uma "carta ao Eu passado" de que pelos vistos uma boa fatia de leitores gostou - sinceramente nem estava a contar com tanta adesão ao desafio. - E como gostei da interação que se formou, hoje dei por mim a pensar.
Somos educados a sonhar.
Por isso, todos nós traçamos de tempos a tempos um esboço do nosso futuro.
Imaginamos carreiras, relações, ambientes e experiências que queremos ou pensamos que vamos encontrar ao longo do caminho.
Aquelas pessoas que pensamos que vão continuar lá, e aquelas que não pensamos deixar entrar nas nossas vidas.
Aquilo que "nunca faremos" e aquilo que "não podemos deixar de fazer".
Eu não vou fumar.
Eu não vou trair.
Eu não vou mentir.
Eu não vou acreditar em toda a gente.
Eu não vou ser desconfiado.
Eu não vou ser sarcástico.
Eu vou gostar de iguanas.
Acabamos sempre por quebrar as promessas e fazer alguma, ou várias coisas. E não é necessariamente mau. só mais uma prova de que planificar demasiado as coisas dá sempre para o torto.
Claro, como o nome indica, não é uma coisa rigorosa, escrita a ferro e fogo, tanto mais que na maioria dos casos se vai alterando consoante as nossas vivências e ambições do momento.
Eu olho para trás e vejo o meu "esboço de futuro", e não consigo deixar de achar risível fazer a comparação do que me imaginei ser e do que efectivamente sou.
Não por ser terrivelmente pior, mas por conseguir ver que haviam coisas que sonhava que nunca passariam disso mesmo. sonhos.
Deixo a pergunta:
Olhando para trás, 5, 3, 2 anos, vá, estão a viver a vida que imaginavam?
São a pessoa que pensavam vir a ser?
Sonhamos com vidas que não vivemos e pessoas que não somos. com experiências "fantásticas" e cheias de significado,, mas não somos preparados para a mediocridade e futilidade de que podemos vir a sofrer eventualmente.
Olhando em frente, acho que vou ter que escrever uma carta ao meu eu futuro, a pedir-lhe alguns conselhos e a ver se me elucido mais quanto a este esboço de futuro ainda não passa de uma mancha de carvão.
Não estou de modo algum a viver a vida que pensei e também não sou a pessoa que pensava que seria com esta idade. Se sou melhor ou pior do que imaginava? Não te sei dizer, sou diferente. E nem sempre o diferente é mau...
Não estou a viver o que imaginei a 5 anos a trás, nem o que imaginei à 1 ano a trás... E como é óbvio, se não estou a viver o que imaginei, não sou a pessoa que pensei que seria... Mas estou feliz assim...
por acaso nunca fui muito de "perder tempo" a imaginar a minha vida ou a establecer metas ou desejos....talvez porque desde pequena a minha vida quando menos espero a minha vida dâ uma volta de 180 graus...mas fazendo uma retroespectiva das poucas coisas que dava como certas não o são de todo hoje o curso universitário que nunca tiraria e hj é uma realidade ou a amiga de infância que sempre lá estaria e hj não está...
Não estou de modo algum a viver a vida que pensei e também não sou a pessoa que pensava que seria com esta idade. Se sou melhor ou pior do que imaginava? Não te sei dizer, sou diferente. E nem sempre o diferente é mau...
ResponderExcluirNão estou a viver o que imaginei a 5 anos a trás, nem o que imaginei à 1 ano a trás... E como é óbvio, se não estou a viver o que imaginei, não sou a pessoa que pensei que seria... Mas estou feliz assim...
ResponderExcluirNem de longe nem de perto, a verdade é essa...
ResponderExcluirgrandes verdades...
ResponderExcluirpor acaso nunca fui muito de "perder tempo" a imaginar a minha vida ou a establecer metas ou desejos....talvez porque desde pequena a minha vida quando menos espero a minha vida dâ uma volta de 180 graus...mas fazendo uma retroespectiva das poucas coisas que dava como certas não o são de todo hoje o curso universitário que nunca tiraria e hj é uma realidade ou a amiga de infância que sempre lá estaria e hj não está...
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