quinta-feira, março 10, 2011

O rebound - CIALTM parte VI

Nunca tiveram um amigo ou amiga que tenha acabado miseravelmente uma relação e ande insuportavelmente emocional e infeliz com a vida?
Por exemplo:
Vejamos a Y. a Y namorava com o K. e depois o K certo dia deu lhe com os pés, e a Y ficou extremamente infeliz, comeu lá as suas belas caixas de Haagen daz a sentir-se miserável, e passada uma semana, arranjou o Q. o Q é trolha e trafica material informático para a Estónia… mas hey “pode ser o tal, e é muito melhor que o K
Ou então vejamos o N. o N era casado com a W, e a W fugiu com o professor de pilates para as Caraíbas e deixou-o sozinho a pagar a casa e de divórcio aviado (isto com a lei nova do divorcio é num instantinho). Passada uma semana aparece casado com a U, quarentona e mãe de dois filhos adolescentes.
Serei só eu a ver aqui alguma espécie de padrão?
Pois. Essas pessoas são as chamadas relações de recobro, ou em inglês “rebound”.
Para muita gente de estômago fraco, uma tampa acaba por ser como uma navalhada, e para tapar o corte, têm que usar a primeira coisa que apanham, nem que seja uma escova de dentes ou uma peúga usada, visto não haver compressas à mão.

O rebound é de maneira básica, o pneu de emergência do carro. Quando o pneu bom se fura, ficamos com um que só aguenta uma certa velocidade e só anda uns quantos quilómetros até ser substituído por outro pneu decente.
E a relação rebound é aquela coisa que sabemos ser errada de vários pontos de vista… mas se por acaso nos dermos ao desfrute de dizer alguma coisa aos N’s e às Y’s da nossa vida, somos logo apedrejados.

A parte engraçada é que raramente se tenta ver as coisas do ponto de vista do próprio rebound.
O rebound é uma pessoa qualquer… que mal por mal acaba por andar atrás do mesmo que toda a gente.
Mas o rebound acaba por ser sempre marginalizado. É aquela pessoa com a qual não existem interesses comuns com o grupo de amigos da namorada/o, e acaba num cantinho a mexer no telemóvel ou a emborcar uma cerveja.
E acaba por só estar lá (na relação) para ouvir as queixas da pessoa em recuperação que se alapou a ele.
Para prevenir a vossa transformação no rebound de alguém, existe apenas um passo possível.
Quando num encontro receberem de presente esta frase:
É complicado… saí há pouco tempo de uma relação”
Saibam que isto descodificado dá um “meh…vem ser o meu rebound”, paguem a continha, acabem o encontro, e risquem a pessoa da vossa lista telefónica, ou pelo menos da vossa lista de possíveis interesses. Por muito boa pessoa que seja, de certeza que não vai acabar bem.

E vocês?
Já tiveram alguma relação de rebound?
Já foram o rebound de alguém?
Já viram muitas acontecer à vossa volta?
Alguma que tenha durado mais de 2 meses?
Vá, toca a comentar ler subscrever e gostar no facebook.

[A ouvir: Dancing on my own- Robyn]
[Humor: Guloso]

3 comentários:

  1. LOL! Eu espero que isto não seja assim tão frequente :D até porque pelo que vejo à minha volta não me parece apesar de já ter visto acontecer... E definitivamente não comigo! Enfim :p * beijinho

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  2. Eu acho que toda a gente já teve.
    Pelo menos acho que é a coisa mais natural ficar tão carente de ter levado com os pés que acaba por procurar consolo noutra pessoa logo-logo a seguir.

    O que não é normal é cada vez que termina uma relação vai logo procurar o "pneu de emergência", isso já deve ser problemas na moleirinha ou medo de ficar para tia/tio.

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  3. Shell
    Comigo por acaso nunca aconteceu, mas já vi casos disso de perto. de muito perto.
    Dinona
    LOL há muitas pessoas com esse medo xD Mais do que poderíamos pensar xD

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